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7 passos que tem de adotar para ser um líder resiliente em tempos incertos

Se se sente sozinho e não tem a certeza de qual o próximo passo a dar na sua empresa, pode ser que tenha algumas dicas para lhe dar

Atualmente, vivemos tempos instáveis. A Comissão Europeia divulgou esta semana dados que dão conta de que a economia portuguesa deverá crescer mais do dobro este ano, cerca 2,4%, um valor que corresponde a mais do dobro da previsão de crescimento que em fevereiro apontava 1%. Mas a perspetiva dos portugueses não é assim tão otimista.

Toda esta incerteza tem o seu preço. Cada nova contratação, despedimento e despesa é analisada para garantir que conduz ao crescimento e, em alguns casos, até à sobrevivência das empresas. Um dos maiores erros em tempos de recessão é tomar decisões demasiado tarde. Os novos empresários que navegam neste clima pela primeira vez têm dificuldade em fazer previsões estratégicas e em saber em quem confiar, pedir conselhos e confidenciar. Mesmo os empresários mais experientes, que já passaram por recessões anteriores, aprenderam que agir sozinho não é uma boa estratégia.

Trata-se de uma epidemia entre os empresários. São muitos os que afirmam sentir-se sós, face aos restantes trabalhadores.

Entre os empresários, uma percentagem são ainda mais os que se sentem ansiosos ou deprimidos diariamente. Nestas alturas, é vital cultivar comunidades de apoio para desenvolver a resiliência, garantir que não se tomam as decisões difíceis demasiado tarde e enfrentar os tempos difíceis que se avizinham.

O antídoto é agir, caso estejam a lutar contra o stress e a ansiedade extremos. Mas não uma ação qualquer. Têm de ser tomadas medidas com a sabedoria e a orientação de outras pessoas que já passaram por recessões. É preciso apoio para aumentar a sua capacidade de resistência e tomar decisões sólidas que promovam o crescimento e o bem-estar geral da sua empresa.

Como é que se tomam decisões difíceis com confiança? É vital rodear-se de outros empresários, que estejam a percorrer o mesmo caminho e a aprender com a experiência uns dos outros, para ter a confiança necessária para tomar decisões difíceis.

Perante a turbulência económica que experienciamos, eis os 7 passos que vão ajudar a tomar decisões difíceis e a orientar as empresas para tempos mais tranquilos:

 

  1. Esclareça o problema central: Se sente que não pode partilhar as suas lutas diárias com ninguém, reserve algum tempo para criar o espaço de que necessita para se esclarecer. Qual é o problema subjacente? Pode não ser um membro da equipa com um desempenho insuficiente. Talvez seja a cultura da empresa em geral ou uma oferta desatualizada. Vá à raiz da questão subjacente à situação. Não está sozinho, mesmo que se sinta só.

 

  1. Exponha a questão aos seus colegas: O livro bestseller de Napoleon Hill “Think And Grow Rich” introduziu o conceito de uma aliança de líderes empresariais que se reúnem em torno de um determinado tópico como um “mastermind”. Crie um grupo de apoio entre cinco a 10 pessoas; podem pertencer a diferentes setores, idades ou grupos demográficos – quanto mais diversificados, melhor. Articule o seu problema com o grupo para que este o avalie.
  2. Procure compreender primeiro: Faça perguntas esclarecedoras; na minha empresa, a nossa filosofia é “não altere a vedação até saber porque é que a vedação foi colocada naquele sítio primeiro”. Os nossos membros querem ter a certeza de que estão a ajudar-se mutuamente a resolver problemas de raiz. Peça a todos que façam perguntas esclarecedoras. Quando tudo é compreendido, é mais fácil receber feedback valioso.
  3. Partilhe experiências: O melhor conselho é o conselho que é baseado na experiência. Os conselhos de pares de empresários representam frequentemente 150 anos de experiência empresarial ou mais. Os pares partilham as suas experiências coletivas. Por vezes, o melhor conselho é: “Já tentei isto antes e não resultou bem para mim.” Este tipo de conselho tem um valor inestimável para outros empresários. Pense se alguma experiência se aplica a si ou se pode abrir um novo caminho.
  4. Avalie opiniões: Muitos empresários passam demasiado tempo a consumir informação e não passam tempo suficiente a executá-la. Depois de analisar as reações do seu grupo, identifique os pontos a reter. O que é mais benéfico para a sua empresa na sua trajetória de crescimento? Decida o que gostaria de dar prioridade.
  5. Comprometa-se a agir: Utilizamos intencionalmente a palavra “compromisso” nas reuniões do conselho de administração. Os membros comprometem-se uns com os outros a tomar uma ação específica. O compromisso implica não só a ação, mas também que cada pessoa se comprometa a tomar medidas. Estes compromissos são uma parte fundamental para fazer avançar questões e oportunidades importantes.
  6. Manter a responsabilidade: A pessoa mais fácil de desiludir é a si próprio; a pessoa mais difícil de desiludir são os outros. Os membros do conselho de administração responsabilizam-se mutuamente pelos seus compromissos. Fazem-no porque se apoiam uns aos outros, trabalham em conjunto e tentam ajudar cada membro do grupo a enfrentar os seus desafios e a levar o seu negócio para o nível seguinte.

 

Embora o que se avizinha seja incerto, uma coisa é certa: ao criar uma comunidade de apoio, conselheiros e mentores – seja através de um Conselho de Administração, de grupos de responsabilidade ou de apoio, – os empresários estarão bem equipados para tirar partido da sabedoria de todos os setores e grupos demográficos para se reforçarem mutuamente e tomarem melhores decisões para navegar nos tempos que se seguem.

 

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O que precisa para ser Franchisado TAB?

Não existe um perfil certo ou errado. Mas precisa, pelo menos, de gostar de trabalhar com empresários

Se está à procura de integrar uma equipa de sucesso, entusiasta e que apoia e encoraja o caminho para a independência, este blog post é para si. O sistema de franchising TAB permite que tenha sucesso financeiro e faça a diferença. Como? Apoiando outros empreendedores na partilha de conhecimentos e experiências da vida empresarial, mas usufruindo da liberdade e a realização profissional sem o stress de começar do zero.

Sabemos que construir independência a partir do zero pode rapidamente tornar-se algo complexo e estressante pois, sem processos e certificação comprovados, muitas pessoas não têm tempo e energia para fazer o que realmente querem e acima de tudo, o que os deixa felizes.

O nosso programa de formação garante que os nossos donos de um franchising TAB estão preparados com o conhecimento e as competências necessárias tanto para a aquisição de membros quanto para a gestão a longo prazo de um negócio de sucesso.

 

A lista de vantagens do nosso franchising é extensa:

– Ajudamos outros empreendedores a alcançar os seus objetivos e metas;

– Oferecemos uma gestão de agenda flexível;

– Oferecemos a possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional contínuo;

– Oferecemos a possibilidade de trabalhar em home office;

– Preparamos o seu negócio para ser vendável;

– Temos uma equipa de Marketing especializada em lançamento de unidades de franchising;

– Rendimento seguro, proveniente de várias fontes;

– Atividade com grande reputação;

– Apoio total desde o primeiro dia.

 

Como sei se me enquadro no perfil de franchisado?

Os nossos facilitadores TAB vêm de uma ampla variedade de áreas com uma ampla variedade de origens, por isso, não existe perfil certo ou errado. Não há qualificação específica ou cargo anterior que fará de si um facilitador de sucesso. No entanto, consideramos três user persona como as mais indicadas:

 

– João:

  • Idade: 38 anos
  • Experiência Profissional: Consultor de Negócios
  • Ocupação Atual: Tem uma empresa de consultoria bem estabelecida no mercado
  • Motivação: Quer uma nova área de negócio dentro da sua empresa para complementar a carteira de serviços

 

– Carla:

  • Idade: 45 anos
  • Experiência: Coach
  • Ocupação atual: Trabalha por conta própria na área da mentoria e do coaching
  • Motivação: Quer fazer parte de uma estrutura maior, sente que está demasiado sozinha a ter de pensar todos os processos do seu negócio

 

– Luís:

  • Idade: 60 anos
  • Experiência: Diretor/CEO de Empresas
  • Ocupação atual: Saiu da empresa onde está
  • Motivação: É demasiado novo para a reforma e demasiado velho para começar um negócio de raiz e com investimento alto de tempo e energia. Procura uma 3ª carreira calma e rentável.

 

No entanto, no fundo, o êxito está nas suas mãos! Como em qualquer negócio, e no franchising não é exceção, o sucesso depende de quanto tempo e esforço está disposto a dedicar.

 

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O que é um Peer Advisory Board?

São conselhos consultivos compostos por pares onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si

O fundador e presidente da TAB – The Alternative Board Allen Fishman lançou o TAB há mais de 30 anos. Sendo empresário, tinha noção de que o seu conselho de administração foi completamente indispensável ao longo de toda a sua carreira. E isso levou-o a questionar-se como seria com os proprietários das pequenas empresas.

Os proprietários de pequenas empresas têm uma vida pessoal intrinsecamente ligada à vida empresarial. Cada decisão importante que tomam tem um impacto enorme em todos os aspectos das suas vidas, não apenas na vida empresarial. A quem recorreriam eles para obter conselhos empresariais? Foi com estas questões que Fishman lançou o primeiro conselho consultivo empresarial da organização em 1990.

Mas o que significa então o conceito de Peer Advisory Boards? São conselhos consultivos compostos por pares, ou seja, por pessoas que estejam ao mesmo nível, onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si, de forma a elevar os seus negócios a um nível totalmente novo.

Na nossa organização, o que fazemos é justamente isto: juntar, na mesma mesa, empresários com o mesmo nível de hierarquia empresarial, para debaterem em conjunto as oportunidades que surgem e os desafios que têm na empresa.

Imaginemos, por exemplo, que uma das empresas que está reunida apresenta uma oportunidade de aquisição que obteve. Neste sentido, o que se vai discutir em grupo é se faz sentido a empresa ser adquirida, se faz sentido vender a empresa.

Outro exemplo do que se faz nos Peer Advisory Boards, é, por exemplo, mostrar primeiro aos membros grupo uma apresentação que tenha preparado para lançar para o mercado, mais concretamente aos clientes, pedindo críticas construtivas e ajuda em todos os erros encontrados.

Ou seja, fazer parte de um Peer Advisory Board permite aos empresários encurtar o tempo e o dinheiro investido, conseguindo obter os mesmos resultados.

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1ª Regra dos Empreendedores: Não misturar contas pessoais com contas da empresa

Com esta prática, os empresários entram num descontrolo financeiro que os impede de perceber se a empresa é lucrativa ou não.

Muitos empresários, principalmente quando começam e arrancam com a primeira empresa cometem um erro crasso: gestão entre as contas pessoais e as contas da empresa sem o mínimo de rigor.

Acontece com muita frequência os empresários pagarem contas pessoais da conta da empresa e vice-versa. Isto não pode acontecer. E porquê? Porque rapidamente vão acabar por entrar num descontrolo financeiro que, além de criar muitos problemas aos contabilistas, pois fica complicado entender o fluxo do dinheiro, o próprio empresário vai perder o norte e não vai conseguir perceber de facto se a empresa é lucrativa ou não.

Porque o que acontece é que o empresário paga com o seu dinheiro uma coisa que pertence à empresa, ou vice-versa. E, neste caso, como é que nos vamos conseguir organizar e ter a certeza de que a empresa está a gerar o pretendido?

 

Deste modo, a TAB identifica 4 riscos em não fazer uma gestão separada da conta pessoal e da conta da empresa:

– Deixa de ser possível perceber a situação financeira real, tanto da empresa como do empresário;

– Torna mais difícil o planeamento para o futuro, tanto da empresa como do empresário;

– Dificuldade em acertar contas com as finanças, pois deixa de se conseguir perceber o que é do empresário e o que é da empresa;

– Tanto o empresário como a empresa se tornam mais vulneráveis em termos financeiros.

 

No entanto, será que um empresário que não saiba fazer esta separação perde a seriedade? Não necessariamente. Há muita gente que o faz sem saber que não é correto fazê-lo.

O grande problema é que, na escola, não há nenhuma disciplina que ensine a gerir negócios, portanto, não são coisas técnicas que se aprendem. Mesmo nos cursos de gestão, isto não é falado. Não se ensina que é uma prática errada. Essa tarefa fica para, mais tarde, os contabilistas terem de explicar aos gestores de empresas.

Em jeito de conclusão, é crucial que uma das primeiras lições para os empresários seja saber separar as despesas pessoais das despesas da empresa, para um maior controlo financeiro e facilitar toda a gestão financeira.

 

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Dia da Europa: O empreendedorismo depois da criação da União Europeia

Está a aproximar-se o dia 9 de Maio, em que se comemora o Dia da Europa. Como mudou o panorama empresarial deste que foi criada a União Europeia?

Maio começou. E com ele, aproxima-se a comemoração de um dia importante: o Dia da Europa, ou Dia da União Europeia, que se celebra anualmente a 9 de Maio. Segundo o site da União Europeia, neste dia festeja-se a paz e a união do continente europeu.

A união refere ainda que a data “assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman», que expôs a visão de Robert Schuman de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável uma guerra entre os países europeus. E foi com esta proposta que se considera que a União Europeia teve início”.

Atualmente, os benefícios da União Europeia não são só políticos, são também comerciais. E esta junção entre a economia e a política encoraja a produção local. Especificamente, para o tecido empresarial, onde dados divulgados pelo Eurostat relativos a 2022 demonstram que, dos 27, apenas 5 países não realizaram trocas comerciais maioritariamente com outros Estados membros da UE em 2022.

As exceções foram a Irlanda (tanto para as importações como para as exportações), Chipre e Malta (apenas para as exportações) e a Grécia e os Países Baixos (apenas para as importações). Portugal está do lado da tabela com os restantes 21 países cujas trocas comerciais de bens são maioritariamente entre membros da União Europeia. Cerca de 70% das importações nacionais são de países da UE e a percentagem das exportações portuguesas direcionadas para países da EU também ronda o mesmo valor, como se pode observar no quadro abaixo.

 

Figura 1 – Comércio de bens, dentro e fora da UE, em 2022 (Eurostat)

 

Estes dados mostram que Portugal faz parte dos países cujas empresas e negócios mais beneficiaram das relações com as pares europeias em 2022, ficando mesmo acima da média europeia de cerca de 60%. Mas há países com valores superiores ainda a Portugal, como o caso do Luxemburgo e da Eslováquia, por exemplo.

Quais são, então, os principais benefícios da União Europeia para as empresas?

– Mercado único e livre: a circulação de bens na EU é livre, tornando assim mais fácil para as empresas atravessar fronteiras para realizar negócios e, posteriormente, as transações também são feitas mais facilmente, com muito pouco controlo entre fronteiras.

-Benefícios económicos: para além de terem uma escolha muito ampla de parceiros cujos negócios ficam facilitados, e não só empresas nacionais, as empresas do bloco garantem que as trocas comerciais sejam seguras e tragam benefícios para ambas, pois são empresas que se regem pelos regulamentos e políticas da UE.

A TAB – The Alternative Board está presente em vários países da União Europeia: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Países Baixos, Roménia, Irlanda, Áustria e Lichtenstein.

 

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Como gerir uma equipa 100% remota?

Negligência com os funcionários e sensação de desconexão com a empresa são algumas das consequências de uma má gestão de equipas à distância

O trabalho remoto chegou para ficar, seja ele a 100% ou em regime híbrido. E, apesar dos inúmeros benefícios, por vezes torna-se complicado para quem tem de gerir uma equipa que nunca esteja fisicamente no mesmo espaço e partilhe horários diferentes.

Negligência para com os funcionários e sensação de desconexão com a empresa são algumas das consequências de uma má gestão de equipas à distância e que, posteriormente, podem mesmo levar à saída de pessoas por insatisfação.

Deste modo, a TAB Portugal compilou uma lista de 6 aspetos que as empresas devem manter e implementar nas equipas de trabalho remoto para se assegurarem que toda a gentes se sente apoiada diariamente, seja no escritório ou a 1.000 quilómetros de distância:

 

– Clarificar objetivos: mesmo à distância, todos os funcionários continuam a ter objetivos e é importante deixar claro que eles são peças fundamentais para que os objetivos gerais e finais da empresa também sejam cumpridos. Isto funciona como motivação para não se deixarem acomodar e desleixar por não estarem fisicamente na empresa.

– Reforçar os recursos disponíveis: é essencial que todos os funcionários consigam aceder às informações e recursos necessários para desempenharem corretamente o seu trabalho, como por exemplo prazos de entrega ou documentos. Estes devem estar num programa a que todos tenham acesso, como é o caso de aplicações como a Dropbox, o Google Docs, Notion, etc.

– Cuidar da saúde mental e física dos funcionários: esta preocupação é algo a que as equipas dão valor. Sentir que têm uma liderança preocupada com a sua saúde é fundamental e um fator chave na decisão de ficar ou sair da empresa. Muitas vezes, as dinâmicas de trabalho apenas através de um computador acabam por deixar estes assuntos para trás. Mas como é que as empresas podem mostrar que se preocupam? Através da implementação de planos de saúde, incentivo à prática de exercício, webinars focados no tema ou até mesmo uma reunião mensal com chefes de equipa em que o tema é a saúde.

– Ser flexível: a palavra que todos os funcionários procuram numa empresa atualmente.

– Oferecer incentivos: para aumentar o engagement, é uma boa ideia oferecer incentivos aos funcionários, e não são só incentivos monetários quando há bons resultados. Por exemplo, oferecer bilhetes para concertos, jogos de futebol ou outros eventos, quando há possibilidade.

– Incentivar a interação social: No seguimento do ponto anterior, mesmo com uma equipa totalmente remota, pode ser possível juntar equipas e encorajar as interações sociais através de eventos em que é possível ter alguns colegas reunidos. Até em contexto de trabalho, uma vez por mês pode ser feita uma reunião presencial, para que não se perca a essência da equipa.

 

Concluindo, o trabalho remoto, que começou a ser implementado depois da pandemia ter obrigado toda a gente a ficar em casa, só pode vir a melhorar daqui para a frente, com toda as tecnologias disponibilidade.

Cabe assim às empresas terem abertura para tal e conseguirem focar-se nos benefícios deste método de trabalho.

 

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Porque é que o networking é importante para um empreendedor?

São muitas as empresas que acabam por falir no primeiro ano de vida e a chave para que tal não aconteça pode passar por um bom networking

O networking empresarial é muito importante para todos os empresários, uma vez que o crescimento dos negócios leva à necessidade de um alargamento e adaptação da organização a novos desafios, mercados e clientes.

Tendo em conta que o termo networking se refere à criação e manutenção de contactos sociais e profissionais que podem ajudar qualquer empresa ou organização a satisfazer as suas necessidades, os empresários têm de pensar muito bem na forma como reforçam a sua rede de contactos, pois o sucesso do seu negócio depende das pessoas que conhece.

São muitas as empresas que acabam por falir no primeiro ano de vida e a chave para que tal não aconteça pode passar por um bom networking. A TAB Portugal compilou 6 razões para que perceba porque é que a boa utilização da rede de contactos é tão importante para um empreendedor:

– Conhecer novas oportunidades: o networking pode dar às empresas a possibilidade de entrar em novos mercados ou colaborar com outras marcas, pode dar a conhecer as novas tendências da indústria e oferecer novas ideias e perspectivas. Fazer negócio depende de quem conhecemos e também daquilo que conhecemos.

– Combater a solidão: muitas vezes, a posição de empreendedor é solitária, em termos de pensamento estratégico e tomada de decisão. Com a participação em eventos de networking regular, os líderes podem criar conexões e sentir que fazem parte de uma comunidade.

– Receber conselhos: o conhecimento coletivo é um benefício para os líderes empresariais e é importante perceber que ninguém sabe tudo, há sempre qualquer coisa que podemos aprender do outro. Especificamente para empresas mais pequenas ou que entraram agora no mercado, o networking é também um bom caminho para encontrar mentores ou conselheiros.

Expandir o negócio: um bom networking leva, consequentemente a uma melhoria da imagem da empresa, a um aumento das vendas ou mesmo à criação de novos departamentos ou procura de novos mercados nas empresas.

– Ajudar outras empresas: a rede de contactos vai criar uma ligação de confiança entre empreendedores que, mais cedo ou mais tarde trará resultados não só para a sua empresa, mas também para aquelas que aconselhou.

– Ganhar visibilidade e credibilidade: passando a conectar-se diariamente com a sua rede de networking, o empresário vai trazer mais visibilidade e conhecimento para e da sua empresa e os bons resultados dessas relações trazem mais credibilidade para a mesma.

 

Em jeito de conclusão, as vantagens do networking são imensas, por isso, pense duas vezes se não quer adotar esta estratégia para o seu negócio.

Sendo a TAB uma organização que, desde sempre, incentiva uma próspera comunidade de CEOs e Empresários a compartilharem a sabedoria coletiva, não podemos deixar de insistir que, quanto maior a rede de network de um empreendedor, maiores serão os resultados obtidos para a empresa.

 

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5 passos que precisa de seguir para preparar os seus clientes para um aumento dos preços

Este processo, quando bem feito, não tem de significar uma perda de clientes.

As empresas, para que tenham um modelo de negócio que seja rentável com o decorrer dos anos, precisam de ir fazendo alguns ajustes nos preços que passam aos clientes. É uma realidade que vimos acontecer recentemente, devido à inflação significativamente elevada, mas pode acontecer mesmo que os preços estejam controlados.

Algumas empresas apenas comunicam a alteração e esperam pelo que pode acontecer. Outras, acabam por não ser claras relativamente ao aumento dos preços, tentando com que passe despercebido. No entanto, este é um processo que, quando bem feito, não tem de significar a perda de clientes.

Por exemplo, se a comunicação for bem planeada, em conjunto com certas explicações aos clientes mais importantes, o desconforto sentido por estes ao verem um produto ou um serviço a aumentar de preço pode ser menor.

 

Seguem então 5 sugestões da TAB sobre como preparar os clientes para um aumento de preços:

– Dar um aviso prévio: desta forma, os clientes podem reavaliar os seus planos de despesas e prepararem-se para este aumento. No mesmo sentido, em vez de serem apanhados de surpresa e ficarem indignados com a mudança, ficaram agradecidos pela comunicação. Para além dos clientes, este aumento tem de ser passado e explicado a nível interno.

– Apresentar o aumento de uma forma positiva e com justificativas de acordo com a realidade do mercado: é crucial dar uma justificativa plausível para esta movimentação de preços, explicando que os produtos ou serviços continuarão a apresentar o mesmo valor, ou até maior, assim como a eficiência do serviço ao cliente.

-Estar sempre disponível para responder às dúvidas dos clientes, sendo sempre transparente e honesto: para tal, é necessário que a empresa escolha dois porta-vozes que saibam tudo sobre o aumento de preços para tirar todas as dúvidas que possam vir a existir, estando sempre prontos para qualquer questão ou esclarecimento.

– Continuar a reforçar os benefícios oferecidos pelo produto/serviço: os clientes têm de continuar a ser relembrado de como as ofertas da empresa são diferenciadas e de como vale a pena continuarem a ser clientes, mesmo com o aumento dos preços.

– Oferecer opções de preços intermédios ou ofertas exclusivas para os clientes habituais: para tentar agarrar os clientes, há outras alternativas de preços a curto prazo. Uma delas é, por exemplo, manter os preços para os clientes que pagam adiantado, durante um período de tempo previamente definido.

 

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Trabalhar com Millennials: O que os define, como os atrair e como os manter nas empresas?

A geração nascida entre 1981 e 2000 é marcada pelo seu otimismo em termos laborais e pela necessidade de encontrar significado em todas as tarefas que realizam.

No último século de história mundial, o cenário laboral já contou com cinco gerações de trabalhadores: os Tradicionalistas, nascidos entre 1925 e 1945, os Baby Boomers, cujas datas de nascimento estão no intervalo de 1946 a 1964, a Generation X, que nasceu entre 1965 e 1980, os Millennials, nascidos entre 1981 e 2000, e, por fim, os que estão a começar a entrar no mundo laboral agora, nascidos de 2001 para a frente, a Geração Z.

Todas estas gerações têm características específicas e modos de trabalho diferentes, mas neste artigo o foco será nos Millennials, os que representam a maior parte da população ativa e que são a geração no mercado de trabalho de crescimento mais rápido.

 

Para os Millennials, a tecnologia é a sua praia. São pessoas que se preocupam mais do que receber um salário ao final do mês e querem ter voz no local de trabalho. Para além disso, são conhecidos por serem uma geração otimista, conhecedora de redes sociais e com a necessidade de encontrar significado em todas as tarefas que realizam.

É um grupo ambicioso que valoriza a transparência dos seus colegas e superiores, assim como prioriza o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Gostam de trabalhar em equipa e de estar em empresas que forneçam oportunidades de formação contínua.

 

Dito isto, para além de ser um desafio liderar esta geração, também é difícil contratá-los e mantê-los nas empresas, pois são pessoas dispostas a sair facilmente do emprego se não estiverem satisfeitos. Quais são, então, as melhores formas de contratar e manter Millennials?

– Confiança e Transparência: os Millennials, como ambiciosos que são, vão cumprir e até exceder objetivos, mas têm de conhecer o que enfrentam e não ser mantidos na ignorância;

– Comunicação Clara: esta geração quer estar sempre informada e uma boa comunicação interna, caracterizada por conversas contínuas, constantes, e em tempo real, rápidas, melhora a sua produtividade;

– Interesse: as empresas têm de manter este grupo interessado no trabalho e na empresa, pois a predisposição para se aborrecerem facilmente faz com que não se acomodem a esperar anos por uma promoção, rapidamente a vão procurar a outro lado;

– Diversidade: os Millennials consideram que locais de trabalho com equipas marcadas pela diversidade são mais motivadores e envolventes;

– Colaboração: são uma geração que gosta de se sentir incluída nas equipas, departamentos e empresa como um todo;

– Salário Competitivo: apesar de um salário competitivo ser suficiente para atrair Millennials, pode não chegar para os manter nas empresas;

– Flexibilidade: não só em termos horários, mas também relativa ao sítio onde se trabalha. O trabalho remoto chegou para ficar e os líderes empresariais têm de arranjar maneiras de gerir as expectativas desta geração neste aspeto.

 

Em jeito de conclusão, os Millennials querem ter empregos sobre temas interessantes, que os estimulem, assim como ser pagos de forma justa sem deixar de ter tempo para viver as suas vidas fora do local de trabalho.

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Código do Trabalho sofre alterações a partir de 1de Abril. O que é que muda?

O novo conjunto de medidas adotadas visa melhorar as condições de trabalho.

A Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho foi aprovada na Assembleia da República e, a partir de dia 1 de Abril, vão entrar em vigor várias alterações ao Código do Trabalho. Este é um conjunto de medidas que tem como objetivo melhorar as condições de trabalho e a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.

No total, são 70 medidas que implementam mudanças que vão desde o teletrabalho, à renúncia a créditos salariais, passando ainda pelas compensações por despedimento coletivo. Vamos apresentar algumas destas alterações, mais viradas para as empresas.

 

Alargamento do teletrabalho

Esta medida é especificamente direcionada a pais com filhos com deficiência, doença crónica ou com doença oncológica, independentemente da idade

“O trabalhador com filho até três anos ou, independentemente da idade, com filho com deficiência ou doença crónica ou doença oncológica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito a exercer a atividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade desempenhada e o empregador disponha de recursos e meios para o efeito”, pode ler-se no novo artigo 166 A do Código do Trabalho.

 

Despesas de teletrabalho passam a estar fixadas no contrato

A proposta estabelece que “o contrato individual de trabalho e o contrato coletivo de trabalho devem fixar na celebração do acordo para prestação de teletrabalho o valor da compensação devida ao trabalhador pelas despesas adicionais”.

Prevê ainda que, caso não haja acordo entre ambas as partes sobre o valor, as despesas adicionais são “as correspondentes à aquisição de bens e ou serviços de que o trabalhador não dispunha antes da celebração do acordo” assim como “as determinadas por comparação com as despesas homólogas do trabalhador no último mês de trabalho em regime presencial”.

 

Limite de isenção para despesas com teletrabalho

Será definido o valor até ao qual a compensação que as empresas têm de pagar pelas despesas adicionais com teletrabalho ficam isentas de imposto.

A compensação pelo acréscimo das despesas com teletrabalho “é considerada, para efeitos fiscais, custo para o empregador e não constitui rendimento do trabalhador até ao limite do valor definido por portaria dos membros do governo responsáveis pelas áreas dos assuntos fiscais e segurança social”, pode ler-se também na proposta.

 

Renúncia a créditos salariais só nos tribunais

Os trabalhadores passam apenas a ter a possibilidade de renunciar a créditos salariais no fim do contrato por meio de transação judicial.

Em causa está o artigo 337.º do Código do Trabalho que vai assim passar a permitir que os créditos devidos ao trabalhador possam ser reclamados durante um ano, após a cessação do contrato.

 

Aumento das compensações por despedimento coletivo e por extinção de posto de trabalho

Com a nova legislação, este valor passa dos atuais 12 dias de retribuição base e diuturnidades por ano para 14 dias por ano. No entanto, esta subida só se aplica a contratos que forem celebrados a partir da entrada em vigor da nova legislação, não tendo efeitos retroativos.

 

Contratação coletiva dá vantagem no acesso a fundos europeus contratação pública e incentivos fiscais

Em causa está o artigo 485.º do Código do Trabalho que já prevê atualmente que “o Estado deve promover a contratação coletiva, de modo que as convenções coletivas sejam aplicáveis ao maior número de trabalhadores e empregadores”.

 

Empresas têm de dar informação sobre algoritmos

A proposta dita que a comissão de trabalhadores passa a ter direito a informação sobre “os parâmetros, os critérios, as regras e as instruções em que se baseiam os algoritmos ou outros sistemas de inteligência artificial que afetam a tomada de decisões sobre o acesso e a manutenção do emprego, assim como as condições de trabalho, incluindo a elaboração de perfis e o controlo da atividade profissional”.

 

Aumento da compensação por cessação dos contratos a termo

O valor da compensação passa dos atuais 18 dias para 24 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de trabalho.

“Em caso de caducidade de contrato de trabalho a termo certo por verificação do seu termo, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a 24 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.”

 

Valor das horas extra aumenta a partir das 100 horas anuais

Com a proposta, o valor das horas extra a partir das 100 horas anuais passa de 25% para 50% na primeira hora ou fração desta, de 37,5% para 75% por hora ou fração subsequente, em dia útil, e de 50% para 100% por cada hora ou fração, em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou em feriado.

 

Empresas que despedem impedidas um ano de recorrer a ‘outsourcing’

Este impedimento é para os 12 meses seguintes a terem sido implementados despedimentos coletivos ou despedimentos por extinção de posto de trabalho.

“Não é permitido recorrer à aquisição de serviços externos a entidade terceira para satisfação de necessidades que foram asseguradas por trabalhador cujo contrato tenha cessado nos 12 meses anteriores por despedimento coletivo ou despedimento por extinção de posto de trabalho”, dita a proposta do Governo.

 

Contratos temporários com limite de quatro renovações

“O contrato de trabalho temporário a termo certo não está sujeito ao limite de duração do n.º 2 do artigo 148.º e, enquanto se mantiver o motivo justificativo, pode ser renovado até quatro vezes”, passando assim das atuais quatro renovações.

 

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