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7 passos que tem de adotar para ser um líder resiliente em tempos incertos

Se se sente sozinho e não tem a certeza de qual o próximo passo a dar na sua empresa, pode ser que tenha algumas dicas para lhe dar

Atualmente, vivemos tempos instáveis. A Comissão Europeia divulgou esta semana dados que dão conta de que a economia portuguesa deverá crescer mais do dobro este ano, cerca 2,4%, um valor que corresponde a mais do dobro da previsão de crescimento que em fevereiro apontava 1%. Mas a perspetiva dos portugueses não é assim tão otimista.

Toda esta incerteza tem o seu preço. Cada nova contratação, despedimento e despesa é analisada para garantir que conduz ao crescimento e, em alguns casos, até à sobrevivência das empresas. Um dos maiores erros em tempos de recessão é tomar decisões demasiado tarde. Os novos empresários que navegam neste clima pela primeira vez têm dificuldade em fazer previsões estratégicas e em saber em quem confiar, pedir conselhos e confidenciar. Mesmo os empresários mais experientes, que já passaram por recessões anteriores, aprenderam que agir sozinho não é uma boa estratégia.

Trata-se de uma epidemia entre os empresários. São muitos os que afirmam sentir-se sós, face aos restantes trabalhadores.

Entre os empresários, uma percentagem são ainda mais os que se sentem ansiosos ou deprimidos diariamente. Nestas alturas, é vital cultivar comunidades de apoio para desenvolver a resiliência, garantir que não se tomam as decisões difíceis demasiado tarde e enfrentar os tempos difíceis que se avizinham.

O antídoto é agir, caso estejam a lutar contra o stress e a ansiedade extremos. Mas não uma ação qualquer. Têm de ser tomadas medidas com a sabedoria e a orientação de outras pessoas que já passaram por recessões. É preciso apoio para aumentar a sua capacidade de resistência e tomar decisões sólidas que promovam o crescimento e o bem-estar geral da sua empresa.

Como é que se tomam decisões difíceis com confiança? É vital rodear-se de outros empresários, que estejam a percorrer o mesmo caminho e a aprender com a experiência uns dos outros, para ter a confiança necessária para tomar decisões difíceis.

Perante a turbulência económica que experienciamos, eis os 7 passos que vão ajudar a tomar decisões difíceis e a orientar as empresas para tempos mais tranquilos:

 

  1. Esclareça o problema central: Se sente que não pode partilhar as suas lutas diárias com ninguém, reserve algum tempo para criar o espaço de que necessita para se esclarecer. Qual é o problema subjacente? Pode não ser um membro da equipa com um desempenho insuficiente. Talvez seja a cultura da empresa em geral ou uma oferta desatualizada. Vá à raiz da questão subjacente à situação. Não está sozinho, mesmo que se sinta só.

 

  1. Exponha a questão aos seus colegas: O livro bestseller de Napoleon Hill “Think And Grow Rich” introduziu o conceito de uma aliança de líderes empresariais que se reúnem em torno de um determinado tópico como um “mastermind”. Crie um grupo de apoio entre cinco a 10 pessoas; podem pertencer a diferentes setores, idades ou grupos demográficos – quanto mais diversificados, melhor. Articule o seu problema com o grupo para que este o avalie.
  2. Procure compreender primeiro: Faça perguntas esclarecedoras; na minha empresa, a nossa filosofia é “não altere a vedação até saber porque é que a vedação foi colocada naquele sítio primeiro”. Os nossos membros querem ter a certeza de que estão a ajudar-se mutuamente a resolver problemas de raiz. Peça a todos que façam perguntas esclarecedoras. Quando tudo é compreendido, é mais fácil receber feedback valioso.
  3. Partilhe experiências: O melhor conselho é o conselho que é baseado na experiência. Os conselhos de pares de empresários representam frequentemente 150 anos de experiência empresarial ou mais. Os pares partilham as suas experiências coletivas. Por vezes, o melhor conselho é: “Já tentei isto antes e não resultou bem para mim.” Este tipo de conselho tem um valor inestimável para outros empresários. Pense se alguma experiência se aplica a si ou se pode abrir um novo caminho.
  4. Avalie opiniões: Muitos empresários passam demasiado tempo a consumir informação e não passam tempo suficiente a executá-la. Depois de analisar as reações do seu grupo, identifique os pontos a reter. O que é mais benéfico para a sua empresa na sua trajetória de crescimento? Decida o que gostaria de dar prioridade.
  5. Comprometa-se a agir: Utilizamos intencionalmente a palavra “compromisso” nas reuniões do conselho de administração. Os membros comprometem-se uns com os outros a tomar uma ação específica. O compromisso implica não só a ação, mas também que cada pessoa se comprometa a tomar medidas. Estes compromissos são uma parte fundamental para fazer avançar questões e oportunidades importantes.
  6. Manter a responsabilidade: A pessoa mais fácil de desiludir é a si próprio; a pessoa mais difícil de desiludir são os outros. Os membros do conselho de administração responsabilizam-se mutuamente pelos seus compromissos. Fazem-no porque se apoiam uns aos outros, trabalham em conjunto e tentam ajudar cada membro do grupo a enfrentar os seus desafios e a levar o seu negócio para o nível seguinte.

 

Embora o que se avizinha seja incerto, uma coisa é certa: ao criar uma comunidade de apoio, conselheiros e mentores – seja através de um Conselho de Administração, de grupos de responsabilidade ou de apoio, – os empresários estarão bem equipados para tirar partido da sabedoria de todos os setores e grupos demográficos para se reforçarem mutuamente e tomarem melhores decisões para navegar nos tempos que se seguem.

 

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O que é um Peer Advisory Board?

São conselhos consultivos compostos por pares onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si

O fundador e presidente da TAB – The Alternative Board Allen Fishman lançou o TAB há mais de 30 anos. Sendo empresário, tinha noção de que o seu conselho de administração foi completamente indispensável ao longo de toda a sua carreira. E isso levou-o a questionar-se como seria com os proprietários das pequenas empresas.

Os proprietários de pequenas empresas têm uma vida pessoal intrinsecamente ligada à vida empresarial. Cada decisão importante que tomam tem um impacto enorme em todos os aspectos das suas vidas, não apenas na vida empresarial. A quem recorreriam eles para obter conselhos empresariais? Foi com estas questões que Fishman lançou o primeiro conselho consultivo empresarial da organização em 1990.

Mas o que significa então o conceito de Peer Advisory Boards? São conselhos consultivos compostos por pares, ou seja, por pessoas que estejam ao mesmo nível, onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si, de forma a elevar os seus negócios a um nível totalmente novo.

Na nossa organização, o que fazemos é justamente isto: juntar, na mesma mesa, empresários com o mesmo nível de hierarquia empresarial, para debaterem em conjunto as oportunidades que surgem e os desafios que têm na empresa.

Imaginemos, por exemplo, que uma das empresas que está reunida apresenta uma oportunidade de aquisição que obteve. Neste sentido, o que se vai discutir em grupo é se faz sentido a empresa ser adquirida, se faz sentido vender a empresa.

Outro exemplo do que se faz nos Peer Advisory Boards, é, por exemplo, mostrar primeiro aos membros grupo uma apresentação que tenha preparado para lançar para o mercado, mais concretamente aos clientes, pedindo críticas construtivas e ajuda em todos os erros encontrados.

Ou seja, fazer parte de um Peer Advisory Board permite aos empresários encurtar o tempo e o dinheiro investido, conseguindo obter os mesmos resultados.

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1ª Regra dos Empreendedores: Não misturar contas pessoais com contas da empresa

Com esta prática, os empresários entram num descontrolo financeiro que os impede de perceber se a empresa é lucrativa ou não.

Muitos empresários, principalmente quando começam e arrancam com a primeira empresa cometem um erro crasso: gestão entre as contas pessoais e as contas da empresa sem o mínimo de rigor.

Acontece com muita frequência os empresários pagarem contas pessoais da conta da empresa e vice-versa. Isto não pode acontecer. E porquê? Porque rapidamente vão acabar por entrar num descontrolo financeiro que, além de criar muitos problemas aos contabilistas, pois fica complicado entender o fluxo do dinheiro, o próprio empresário vai perder o norte e não vai conseguir perceber de facto se a empresa é lucrativa ou não.

Porque o que acontece é que o empresário paga com o seu dinheiro uma coisa que pertence à empresa, ou vice-versa. E, neste caso, como é que nos vamos conseguir organizar e ter a certeza de que a empresa está a gerar o pretendido?

 

Deste modo, a TAB identifica 4 riscos em não fazer uma gestão separada da conta pessoal e da conta da empresa:

– Deixa de ser possível perceber a situação financeira real, tanto da empresa como do empresário;

– Torna mais difícil o planeamento para o futuro, tanto da empresa como do empresário;

– Dificuldade em acertar contas com as finanças, pois deixa de se conseguir perceber o que é do empresário e o que é da empresa;

– Tanto o empresário como a empresa se tornam mais vulneráveis em termos financeiros.

 

No entanto, será que um empresário que não saiba fazer esta separação perde a seriedade? Não necessariamente. Há muita gente que o faz sem saber que não é correto fazê-lo.

O grande problema é que, na escola, não há nenhuma disciplina que ensine a gerir negócios, portanto, não são coisas técnicas que se aprendem. Mesmo nos cursos de gestão, isto não é falado. Não se ensina que é uma prática errada. Essa tarefa fica para, mais tarde, os contabilistas terem de explicar aos gestores de empresas.

Em jeito de conclusão, é crucial que uma das primeiras lições para os empresários seja saber separar as despesas pessoais das despesas da empresa, para um maior controlo financeiro e facilitar toda a gestão financeira.

 

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Dia da Europa: O empreendedorismo depois da criação da União Europeia

Está a aproximar-se o dia 9 de Maio, em que se comemora o Dia da Europa. Como mudou o panorama empresarial deste que foi criada a União Europeia?

Maio começou. E com ele, aproxima-se a comemoração de um dia importante: o Dia da Europa, ou Dia da União Europeia, que se celebra anualmente a 9 de Maio. Segundo o site da União Europeia, neste dia festeja-se a paz e a união do continente europeu.

A união refere ainda que a data “assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman», que expôs a visão de Robert Schuman de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável uma guerra entre os países europeus. E foi com esta proposta que se considera que a União Europeia teve início”.

Atualmente, os benefícios da União Europeia não são só políticos, são também comerciais. E esta junção entre a economia e a política encoraja a produção local. Especificamente, para o tecido empresarial, onde dados divulgados pelo Eurostat relativos a 2022 demonstram que, dos 27, apenas 5 países não realizaram trocas comerciais maioritariamente com outros Estados membros da UE em 2022.

As exceções foram a Irlanda (tanto para as importações como para as exportações), Chipre e Malta (apenas para as exportações) e a Grécia e os Países Baixos (apenas para as importações). Portugal está do lado da tabela com os restantes 21 países cujas trocas comerciais de bens são maioritariamente entre membros da União Europeia. Cerca de 70% das importações nacionais são de países da UE e a percentagem das exportações portuguesas direcionadas para países da EU também ronda o mesmo valor, como se pode observar no quadro abaixo.

 

Figura 1 – Comércio de bens, dentro e fora da UE, em 2022 (Eurostat)

 

Estes dados mostram que Portugal faz parte dos países cujas empresas e negócios mais beneficiaram das relações com as pares europeias em 2022, ficando mesmo acima da média europeia de cerca de 60%. Mas há países com valores superiores ainda a Portugal, como o caso do Luxemburgo e da Eslováquia, por exemplo.

Quais são, então, os principais benefícios da União Europeia para as empresas?

– Mercado único e livre: a circulação de bens na EU é livre, tornando assim mais fácil para as empresas atravessar fronteiras para realizar negócios e, posteriormente, as transações também são feitas mais facilmente, com muito pouco controlo entre fronteiras.

-Benefícios económicos: para além de terem uma escolha muito ampla de parceiros cujos negócios ficam facilitados, e não só empresas nacionais, as empresas do bloco garantem que as trocas comerciais sejam seguras e tragam benefícios para ambas, pois são empresas que se regem pelos regulamentos e políticas da UE.

A TAB – The Alternative Board está presente em vários países da União Europeia: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Países Baixos, Roménia, Irlanda, Áustria e Lichtenstein.

 

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Como ultrapassar as inseguranças no trabalho

Algumas dicas para ser um empresário mais confiante

Sejamos novos ou velhos, experientes ou novatos, inseguranças são aquelas coisas que vão sempre andar connosco, não fossemos nós seres humanos. São sentimentos perfeitamente naturais, especialmente no local de trabalho, mas podemos sempre aprender a controlá-los para nos sentirmos mais confiantes e, consequentemente, sermos mais produtivos e melhores empresários.

A TAB Portugal partilha alguns pequenos comportamentos que nos ajudam a controlar inseguranças e ansiedades no trabalho.

 

Manter relações fora do trabalho

Sendo empresário, as relações no local de trabalho podem ser um tema mais complicado. Afinal, é comum existir uma separação entre o patrão e o resto da equipa, e quanto mais sozinhos nos sentimos no escritório, mais facilmente crescem as nossas inseguranças. Por isso, quem temos do lado de fora do escritório é a nossa maior força e quem nos pode dar mais apoio. Podem não perceber bem as especificidades das nossas inseguranças por não serem empresários, ou simplesmente por não trabalharem na mesma área, mas a nossa família e os nossos amigos estão lá sempre para nos dar um ombro amigo quando mais precisamos.

 

Reconhecer o nosso esforço

Um bom truque para diminuir as inseguranças é simplesmente contrariá-las com factos. Podemos estar a sentir-nos menos confiantes porque cometemos um erro, mas não é esse erro que define todo o nosso trabalho. Todos erramos e fazemos asneiras, mas o que mais importa é como tentamos resolver e como podemos aprender com os nossos erros. No fim do dia, mesmo quando cometemos erros, continuamos a ser donos do nosso próprio negócio e, por mais difícil que seja, temos de nos lembrar que um erro não desvaloriza todos os nossos sucessos.

 

Aproximarmo-nos dos nossos colaboradores

Voltando a um dos pontos anteriores, ser empresário complica um pouco as relações no trabalho. Para muitos, o empresário é uma figura distante com a qual nem vale a pena tentar ter uma conversa para além do estritamente necessário e também há que admitir que, por vezes, não fazemos o esforço devido para contrariar este pensamento, pois temos sempre outras prioridades. Parecendo que não, aproximarmo-nos de quem trabalha connosco pode ser uma grande ajuda para combater inseguranças. Sentimo-nos menos sozinhos e passamos a estar mais presentes em todos os projetos da nossa empresa, o que nos dá maior segurança no nosso trabalho.

 

Cuidar de nós

Desengane-se quem acha que o famoso self-care significa gastar uma pequena fortuna em tratamentos de spa. Na realidade, qualquer coisa que nos deixe feliz pode ser considerado self-care e darmos um presente a nós próprios é fundamental para nos sentirmos bem e libertarmo-nos de inseguranças e ansiedades que nos andam a atormentar.
Se uma ida ao spa é realmente o que nos faz feliz, então devemos arranjar um tempo para o fazer, da mesma maneira que, se o que mais queremos são umas horas de sossego a ler um livro, devemos esforçarmo-nos o máximo para conseguir essa paz. O que importa é descobrirmos as pequenas coisas que nos fazem feliz e tentarmos sempre procurá-las.
Padrões

Por vezes estas inseguranças e ansiedades podem passar para fora do local de trabalho e, quando isso acontece, é importante estarmos atentos a certos padrões para tentarmos perceber o porquê. Podemos perfeitamente estar só a passar por uma fase mais complicada da vida, ou pode ser algo que, aparentemente, não tem explicação. Em ambos os casos, se virmos que começa a afetar a nossa qualidade de vida, devemos considerar pedir ajuda profissional. Um profissional de saúde mental é uma grande ajuda para quando estes sentimentos começam a tomar conta de nós, pelo que devemos sempre lembrarmo-nos de que pedir ajuda não é uma fraqueza, muito pelo contrário, é um sinal de força e vontade de sermos melhores.

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4 elementos-chave para construir uma marca

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Como descobrir identidade que distingue a nossa empresa

Desengane-se quem pensa que construir e gerir uma marca é trabalho que fica despachado num dia, com um só plano, e também não é só coisa de marca grande! No fundo, o branding é uma forma simples para descrever todas as ações que moldam a imagem do nosso negócio, ou seja, a base pela qual todos os nossos movimentos como empresa são geridos.

A nossa imagem é quem nós somos e, por isso, devemos todos ter a preocupação de a gerir da forma mais adequada e que nos trás mais benefícios. A TAB Portugal partilha os 4 elementos mais importantes para construir uma marca forte.

Como queremos ser reconhecidos?

Antes de tudo, mesmo enquanto ainda estamos a planear o nosso negócios, convém deixar bem definida a personalidade da nossa marca. Num mundo em que, cada vez mais, as marcas são vistas como entidades vivas com quem nos podemos conectar emocionalmente, é importante decidirmos quem vamos ser para a comunidade à nossa volta.

Queremos ser uma marca divertida, como as marcas de fast food americanas que usam as redes sociais com humor e mantém-se a par de todas as tendências da internet? Será que faz mais sentido ter um tom mais sério e requintado? Cada negócio pede coisas diferentes e cabe-nos a nós o trabalho de avaliar e escolher o melhor caminho.

A marca e as suas ações têm de bater certo umas com as outras

Por muito que custe acreditar, branding não é só arranjar um logótipo apelativo e seguir com a nossa vida. É um trabalho contínuo, cujos princípios devem estar bem assentes em todos os aspetos do negócio. Quem somos e os nossos valores têm obrigatoriamente de se refletir tanto no marketing e na comunicação, como também nas operações e no ambiente de trabalho. Por exemplo, se passamos a imagem de que somos uma marca sustentável, seria hipócrita não fazermos o mínimo para termos comportamentos eco-friendly no local de trabalho, e mensagens desonestas acabam sempre por ser descobertas. 

Comunicar! Comunicar! Comunicar!

De que nos serve ter uma marca muito bem trabalhada, se ninguém sabe quem somos? A comunicação é de extrema importância, pois só assim conseguimos pôr a nossa marca nas bocas do mundo e aproximarmo-nos dos nossos potenciais clientes. Ninguém compra um produto ou um serviço que não sabe que existe.

No entanto, é importante comunicar com critério e com as mensagens certas. Para uma marca o “falem bem ou falem mal, desde que falem” raramente funciona e uma crise de imagem pode levar a nossa clientela toda para a concorrência, fazendo-nos passar por sérios problemas financeiros. 

Lealdade à marca

Uma marca sólida, com características bem definidas e que se mantém fiel e consistente à sua imagem ao longo dos anos, tem mais hipóteses de criar ligações com os consumidores, pela familiaridade e lealdade que vai construindo. Esta consistência tem de estar em tudo, pois qualquer mudança que vá contra a marca pode levantar algumas questões.

 

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Reuniões de kick off – o que são e quais os seus benefícios

TAB Blog, negócios, planos de negócios

Os inícios dos projetos são, como tudo o que implica mudança, complexos e muitas vezes demoram a afinar, especialmente se não forem bem preparados e todos os envolvidos estiverem cientes de todas as etapas e processos necessários. Quando cerca de 15% do nosso tempo é perdido em reuniões, uma reunião de kick off é suficiente para diminuir drasticamente confusões desnecessárias no futuro, o que permite-nos ter mais tempo para fazer um bom trabalho.

As reuniões/eventos de kick-off onde estão presentes todos os envolvidos no projeto (colaboradores, parceiros, clientes, etc) são o momento em que todos os detalhes são discutidos e todas as vozes são ouvidas, tentando que todas as questões fiquem resolvidas de início e poupando atrasos/erros causados por mal-entendidos.

Para além de nos pouparem tempo que seria perdido em reuniões desnecessárias, trazem também outros benefícios que nos podem facilitar a vida no futuro:

Estreitar as relações com os clientes

Se há coisa que os clientes apreciam é estarem dentro do assunto. É importante garantir que todo o plano está bem assente na mente de todos para que não haja surpresas desagradáveis para ninguém. Além disso, quando apresentamos o projeto numa reunião de kick off, estamos a dar oportunidade aos nossos clientes para darem as suas sugestões, para que também estejam envolvidos e se crie uma boa dinâmica de trabalho.

Motivar os colaboradores

Numa reunião de kick off, o ideal é que todos sejam ouvidos e todas as sugestões sejam consideradas de igual forma. Ora, se a nossa equipa vê que, de facto, as suas ideias são levadas a sério, cria-se uma boa cultura dentro da empresa e a vontade de trabalhar e atingir os objetivos é muito maior.

Definir funções

Nestas reuniões é importante deixar bem claro quem fica encarregue do quê para que, no futuro, as falhas de comunicação possam ser evitadas ao máximo. Cada colaborador é diferente e, quando distribuímos tarefas antecipadamente, podemos deixar certas etapas para o colaborador com as competências que mais se adequam ao tipo de trabalho que é necessário fazer.

Compreender os resultados esperados

Com o cliente presente, é possível definir os resultados que se esperam no final do projeto de forma realista e que corresponda às capacidades de todos. Com todos os envolvidos na mesma página, o caminho para atingir os objetivos estabelecidos é muito mais simples e direto, pois estamos todos a trabalhar para o mesmo.

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QUERO COMPRAR UM FRANCHISING! O QUE DEVO FAZER?

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Cinco passos a seguir antes de empreender num franchising

Cada vez mais vemos franchisings a crescer, especialmente em Portugal, onde quase 6% do PIB é exclusivo de franchising. Os empresários portugueses apostam neste conceito de negócio por se sentirem mais seguros e com mais oportunidades de crescimento.

O risco associado ao investimento num franchising é muito menor do que se nos decidirmos aventurar por um negócio novo que ninguém conhece. Um franchising já foi testado por outros, aqueles pequenos detalhes já foram, em parte, alinhados e, por isso, muitos preferem dar os seus primeiros passos empresariais com a segurança de um franchising.

Antes de nos tornarmos franchisados do que quer que seja, é importante seguirmos estes cinco passos que nos podem facilitar a vida:

Análise pessoal

Primeiro que tudo, convém saber se temos o que é preciso para enveredar pelo mundo do franchising. Pode parecer duro, contudo, mais vale fazer uma análise pessoal prévia, quando ainda não fizemos um grande investimento, do que descobrir mais tarde que afinal não é bem isto que queremos para a nossa vida.

Gerir um franchising envolve muitas horas de trabalho e pode mesmo implicar investimento com crédito pessoal e, por isso, são necessários sacrifícios que nem todos estão dispostos a fazer.

Escolher bem o setor

A experiência de ser franchisado difere muito de acordo com o setor em que estamos. Não é difícil entender que a gestão de um franchising de ginásios não tem muito em comum com a de restaurantes fast-food. Cada situação requer um conjunto de skills diferente. Por isso, a escolha do setor certo para nós é das mais importantes para nos mantermos motivados e dispostos a fazer os sacrifícios necessários para arrancar com um franchising.

Pesquisar as marcas

Depois de escolhido o setor, é importante não só estudá-lo de forma mais geral, mas também ter atenção às marcas que aqui operam pois cada uma traz os seus desafios. Para além do modus operandi que varia de marca para marca, não podemos ignorar uma eventual crise por que uma destas marcas esteja a passar (ou tenha passado) e de que forma lhe respondeu no passado.

Avaliar o custo/benefício

Infelizmente, o custo de adquirir um franchising não é só o da compra inicial. É um processo que com muitos custos a médio e a longo prazo e, por isso, convém ter algum dinheiro de parte já a pensar nestas despesas.

Falar com outros franchisados

Por muita pesquisa que façamos, não há nada melhor do que ouvir a experiência dos outros. Já faz parte da cultura de franchising pedir conselhos aos nossos pares, e, portanto, não há que ter medo de o fazer. Claro, perguntas muito diretas não nos levam a lado nenhum, mas se pedirmos a informação certa e com simpatia, conseguimos ter uma noção do negócio, o que é uma grande ajuda para nos guiarmos nos primeiros tempos.

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As Cinco Resoluções de Ano Novo do Empresário

As Cinco Resoluções de Ano Novo do Empresário empresa, negócios, planos de negócios

Ano Novo, vida nova, costuma-se dizer, na maioria das vezes sem razão. Não nos tornamos pessoas diferentes por estarmos em 2023 e, apesar da simbologia da mudança de ano, poucas coisas diferem na nossa vida. Começam as dietas, as inscrições efémeras nos ginásios e os mealheiros para o verão, sabendo que nenhuma dessas coisas chegará a conhecer fevereiro.

Somos criaturas de hábitos e esperamos que miraculosamente o novo ano nos traga clarividência e força de vontade para mudar e deixar para trás alguns dos piores, tornando-nos pessoas equilibradas, fortes e com os corpos esculturais que nos fogem há anos. Pois, tenho más notícias! Tal como o Mundo não passa a girar noutro sentido com a mudança de ano, também nós não mudamos se não fizermos por isso e tivermos a coragem de nos desafiar diariamente a ser melhores.

A planear o novo ano desde Outubro com os seus membros, a TAB Portugal reuniu aquelas que foram as principais resoluções dos seus membros para o novo ano, definidas ao longo da sua planificação para 2023. Abaixo ficam aquelas cinco que foram as mais frequentes e que são transversais a todos os negócios:

  • Organizar a contabilidade

    Sim, é chato. Sim, dá trabalho. Mas vai fazer uma diferença tremenda ao longo do ano, não só porque nos permite perceber onde estamos a gastar o dinheiro da empresa (e muitas vezes encontramos despesas supérfluas) como podemos estar a evitar multas e outros sustos no futuro.

    • Preparar com antecedência

    Benjamin Franklin dizia “falhar na preparação é preparar para errar”, uma frase que se tornaria um mantra para os gurus da organização e liderança. A verdade é que com decisões tomadas “em cima do joelho”, sem grande preparação, corremos mais riscos e torna-se impossível seguir uma estratégia ou ter planos de contingência adequados. Pode correr bem durante algum tempo e passar entre os pingos da chuva, mas, como em muitos casos, basta correr mal uma vez…

    • Investir na equipa

    Por muita dedicação que o empresário tenha, a empresa é o somatório de todas as suas partes e a equipa é essencial para isso. Sejam duas, vinte ou duzentas pessoas, é essencial que todos os elementos sejam adequados às suas funções e as cumpram, evitando elos mais fracos na cadeia. Essencial para isso, é ir dando formação constante à equipa, não só para os motivar, mas para garantir que estão atualizados nas suas funções e/ou as podem fazer da forma mais eficaz. Garantir que temos as pessoas certas nos cargos certos vai evitar muitos dissabores no futuro.

    • Ir atrás dos objetivos

    Lembram-se daqueles objetivos a longo prazo que escreveram naquela folha, numa formação, em que o formador vos perguntou onde viam a vossa empresa dali por cinco anos? Quantos anos já passaram? Quatro? Cinco? Dez? Chega de deixar os objetivos para o próximo ano, porque se não corrermos atrás deles, não os vamos alcançar nunca. Comece a traçar metas, que sejam viáveis (“viáveis” e não “confortáveis”) e que o aproximem dos seus objetivos e trate de as cumprir, só assim se cresce a longo prazo.

    • Crescimento pessoal

    Estamos tão focados em fazer crescer as nossas empresas, que não nos lembramos de que nós também temos de crescer. Um empresário que estagna, torna-se o maior entrave ao crescimento da sua empresa. Este ano não se esqueça de investir em formação pessoal, de procurar rodear-se de pessoas que sabem mais e o podem ajudar a crescer, de ler, de procurar e de ter tempo para si e para a sua família.

    Na TAB, o trabalho de planeamento do novo ano começou em outubro do ano passado e todos os membros têm os seus planos traçados para atingir todas as metas a que se predispuseram. Para nós, são mais do que resoluções, são etapas no processo para nos tornarmos melhores e fazer crescer as nossas empresas, que vamos trabalhar em conjunto e reavaliar ao longo do ano, com a ajuda uns dos outros.  

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    Ainda não preparaste o novo ano? Agora é tarde!

    Ainda não preparaste o novo ano? Agora é tarde! empresa, negócios, planos de negócios

    2022 está a terminar e 2023 a aproximar-se a passos largos e se ainda não começaste a preparar a sua chegada, já vais com um grande atraso. Não é à toa que na TAB encorajamos os membros a começar a preparar o novo ano em setembro/outubro, para que seja feito de forma estruturada e ponderada.

    As boas decisões raramente são tomadas em cima do joelho e perceber o caminho que o nosso negócio percorreu e por qual deve seguir não deve ser feito de um dia para o outro. São meses de preparação, de reflexão, de escrita e reescrita do plano até estar no ponto e, de preferência, devemos sempre contar com ajuda externa, para aquele olhar objetivo que nós próprios nunca conseguimos ter sobre o nosso negócio.

    Se ainda não te debruçaste sobre o futuro do teu negócio, ainda vais a tempo de, pelo menos, começar alguma preparação para suavizar a entrada do novo ano, sabendo que em 2023 terás de começar este processo (bem) mais cedo. Pela última vez em 2022, ficam aqui alguns pontos importantes de que não nos devemos esquecer quando estamos a preparar o nosso negócio para o ano que aí vem.

    Organizar a contabilidade

    O final do ano é uma excelente oportunidade para pôr a contabilidade em dia. Organizar as faturas ajuda, e muito, a controlar os gastos. É uma boa altura para nos sentarmos com um especialista em contabilidade e não só garantir que entramos no novo ano com as finanças em ordem, como também nos salvamos de possíveis sustos no futuro.

    Atualizar a análise SWOT

    Algo que convém manter o mais atualizado possível é a análise SWOT. Esta ferramenta é a base de todos os planos de negócio e, sem as conclusões que se retiram dela, qualquer decisão tomada tem um maior grau de risco. Uma boa avaliação do mercado e da nossa empresa são a chave para tomarmos as melhores medidas para começar o novo ano.

    Objetivos para 2023

    Todos os negócios têm grandes objetivos, que normalmente até podem constituir a missão e/ou a visão da própria empresa. No entanto, para atingir esses grandes objetivos, nada melhor que ter um conjunto de objetivos mais pequenos que nos permitem caminhar em direção ao sucesso de forma mais controlada.

    Todos os anos é essencial analisar os resultados do ano e criar novos para o ano seguinte, seja adaptar objetivos já existentes, seja elaborar objetivos completamente diferentes, que melhor se adaptam à situação da empresa.

    KPIs

    Com a evolução do negócio, as métricas para medir o sucesso do negócio vão mudando, com a criação de novos componentes na empresa a ser analisados, ou porque certos KPI deixam de fazer sentido tendo em conta a situação atual do negócio.

    O fim do ano é uma excelente oportunidade para refletir e mudar o que for necessário para que o ano seguinte seja melhor.

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