Skip to main content

O que é um Peer Advisory Board?

São conselhos consultivos compostos por pares onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si

O fundador e presidente da TAB – The Alternative Board Allen Fishman lançou o TAB há mais de 30 anos. Sendo empresário, tinha noção de que o seu conselho de administração foi completamente indispensável ao longo de toda a sua carreira. E isso levou-o a questionar-se como seria com os proprietários das pequenas empresas.

Os proprietários de pequenas empresas têm uma vida pessoal intrinsecamente ligada à vida empresarial. Cada decisão importante que tomam tem um impacto enorme em todos os aspectos das suas vidas, não apenas na vida empresarial. A quem recorreriam eles para obter conselhos empresariais? Foi com estas questões que Fishman lançou o primeiro conselho consultivo empresarial da organização em 1990.

Mas o que significa então o conceito de Peer Advisory Boards? São conselhos consultivos compostos por pares, ou seja, por pessoas que estejam ao mesmo nível, onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si, de forma a elevar os seus negócios a um nível totalmente novo.

Na nossa organização, o que fazemos é justamente isto: juntar, na mesma mesa, empresários com o mesmo nível de hierarquia empresarial, para debaterem em conjunto as oportunidades que surgem e os desafios que têm na empresa.

Imaginemos, por exemplo, que uma das empresas que está reunida apresenta uma oportunidade de aquisição que obteve. Neste sentido, o que se vai discutir em grupo é se faz sentido a empresa ser adquirida, se faz sentido vender a empresa.

Outro exemplo do que se faz nos Peer Advisory Boards, é, por exemplo, mostrar primeiro aos membros grupo uma apresentação que tenha preparado para lançar para o mercado, mais concretamente aos clientes, pedindo críticas construtivas e ajuda em todos os erros encontrados.

Ou seja, fazer parte de um Peer Advisory Board permite aos empresários encurtar o tempo e o dinheiro investido, conseguindo obter os mesmos resultados.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Como gerir uma equipa 100% remota?

Negligência com os funcionários e sensação de desconexão com a empresa são algumas das consequências de uma má gestão de equipas à distância

O trabalho remoto chegou para ficar, seja ele a 100% ou em regime híbrido. E, apesar dos inúmeros benefícios, por vezes torna-se complicado para quem tem de gerir uma equipa que nunca esteja fisicamente no mesmo espaço e partilhe horários diferentes.

Negligência para com os funcionários e sensação de desconexão com a empresa são algumas das consequências de uma má gestão de equipas à distância e que, posteriormente, podem mesmo levar à saída de pessoas por insatisfação.

Deste modo, a TAB Portugal compilou uma lista de 6 aspetos que as empresas devem manter e implementar nas equipas de trabalho remoto para se assegurarem que toda a gentes se sente apoiada diariamente, seja no escritório ou a 1.000 quilómetros de distância:

 

– Clarificar objetivos: mesmo à distância, todos os funcionários continuam a ter objetivos e é importante deixar claro que eles são peças fundamentais para que os objetivos gerais e finais da empresa também sejam cumpridos. Isto funciona como motivação para não se deixarem acomodar e desleixar por não estarem fisicamente na empresa.

– Reforçar os recursos disponíveis: é essencial que todos os funcionários consigam aceder às informações e recursos necessários para desempenharem corretamente o seu trabalho, como por exemplo prazos de entrega ou documentos. Estes devem estar num programa a que todos tenham acesso, como é o caso de aplicações como a Dropbox, o Google Docs, Notion, etc.

– Cuidar da saúde mental e física dos funcionários: esta preocupação é algo a que as equipas dão valor. Sentir que têm uma liderança preocupada com a sua saúde é fundamental e um fator chave na decisão de ficar ou sair da empresa. Muitas vezes, as dinâmicas de trabalho apenas através de um computador acabam por deixar estes assuntos para trás. Mas como é que as empresas podem mostrar que se preocupam? Através da implementação de planos de saúde, incentivo à prática de exercício, webinars focados no tema ou até mesmo uma reunião mensal com chefes de equipa em que o tema é a saúde.

– Ser flexível: a palavra que todos os funcionários procuram numa empresa atualmente.

– Oferecer incentivos: para aumentar o engagement, é uma boa ideia oferecer incentivos aos funcionários, e não são só incentivos monetários quando há bons resultados. Por exemplo, oferecer bilhetes para concertos, jogos de futebol ou outros eventos, quando há possibilidade.

– Incentivar a interação social: No seguimento do ponto anterior, mesmo com uma equipa totalmente remota, pode ser possível juntar equipas e encorajar as interações sociais através de eventos em que é possível ter alguns colegas reunidos. Até em contexto de trabalho, uma vez por mês pode ser feita uma reunião presencial, para que não se perca a essência da equipa.

 

Concluindo, o trabalho remoto, que começou a ser implementado depois da pandemia ter obrigado toda a gente a ficar em casa, só pode vir a melhorar daqui para a frente, com toda as tecnologias disponibilidade.

Cabe assim às empresas terem abertura para tal e conseguirem focar-se nos benefícios deste método de trabalho.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Porque é que o networking é importante para um empreendedor?

São muitas as empresas que acabam por falir no primeiro ano de vida e a chave para que tal não aconteça pode passar por um bom networking

O networking empresarial é muito importante para todos os empresários, uma vez que o crescimento dos negócios leva à necessidade de um alargamento e adaptação da organização a novos desafios, mercados e clientes.

Tendo em conta que o termo networking se refere à criação e manutenção de contactos sociais e profissionais que podem ajudar qualquer empresa ou organização a satisfazer as suas necessidades, os empresários têm de pensar muito bem na forma como reforçam a sua rede de contactos, pois o sucesso do seu negócio depende das pessoas que conhece.

São muitas as empresas que acabam por falir no primeiro ano de vida e a chave para que tal não aconteça pode passar por um bom networking. A TAB Portugal compilou 6 razões para que perceba porque é que a boa utilização da rede de contactos é tão importante para um empreendedor:

– Conhecer novas oportunidades: o networking pode dar às empresas a possibilidade de entrar em novos mercados ou colaborar com outras marcas, pode dar a conhecer as novas tendências da indústria e oferecer novas ideias e perspectivas. Fazer negócio depende de quem conhecemos e também daquilo que conhecemos.

– Combater a solidão: muitas vezes, a posição de empreendedor é solitária, em termos de pensamento estratégico e tomada de decisão. Com a participação em eventos de networking regular, os líderes podem criar conexões e sentir que fazem parte de uma comunidade.

– Receber conselhos: o conhecimento coletivo é um benefício para os líderes empresariais e é importante perceber que ninguém sabe tudo, há sempre qualquer coisa que podemos aprender do outro. Especificamente para empresas mais pequenas ou que entraram agora no mercado, o networking é também um bom caminho para encontrar mentores ou conselheiros.

Expandir o negócio: um bom networking leva, consequentemente a uma melhoria da imagem da empresa, a um aumento das vendas ou mesmo à criação de novos departamentos ou procura de novos mercados nas empresas.

– Ajudar outras empresas: a rede de contactos vai criar uma ligação de confiança entre empreendedores que, mais cedo ou mais tarde trará resultados não só para a sua empresa, mas também para aquelas que aconselhou.

– Ganhar visibilidade e credibilidade: passando a conectar-se diariamente com a sua rede de networking, o empresário vai trazer mais visibilidade e conhecimento para e da sua empresa e os bons resultados dessas relações trazem mais credibilidade para a mesma.

 

Em jeito de conclusão, as vantagens do networking são imensas, por isso, pense duas vezes se não quer adotar esta estratégia para o seu negócio.

Sendo a TAB uma organização que, desde sempre, incentiva uma próspera comunidade de CEOs e Empresários a compartilharem a sabedoria coletiva, não podemos deixar de insistir que, quanto maior a rede de network de um empreendedor, maiores serão os resultados obtidos para a empresa.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Trabalhar com Millennials: O que os define, como os atrair e como os manter nas empresas?

A geração nascida entre 1981 e 2000 é marcada pelo seu otimismo em termos laborais e pela necessidade de encontrar significado em todas as tarefas que realizam.

No último século de história mundial, o cenário laboral já contou com cinco gerações de trabalhadores: os Tradicionalistas, nascidos entre 1925 e 1945, os Baby Boomers, cujas datas de nascimento estão no intervalo de 1946 a 1964, a Generation X, que nasceu entre 1965 e 1980, os Millennials, nascidos entre 1981 e 2000, e, por fim, os que estão a começar a entrar no mundo laboral agora, nascidos de 2001 para a frente, a Geração Z.

Todas estas gerações têm características específicas e modos de trabalho diferentes, mas neste artigo o foco será nos Millennials, os que representam a maior parte da população ativa e que são a geração no mercado de trabalho de crescimento mais rápido.

 

Para os Millennials, a tecnologia é a sua praia. São pessoas que se preocupam mais do que receber um salário ao final do mês e querem ter voz no local de trabalho. Para além disso, são conhecidos por serem uma geração otimista, conhecedora de redes sociais e com a necessidade de encontrar significado em todas as tarefas que realizam.

É um grupo ambicioso que valoriza a transparência dos seus colegas e superiores, assim como prioriza o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Gostam de trabalhar em equipa e de estar em empresas que forneçam oportunidades de formação contínua.

 

Dito isto, para além de ser um desafio liderar esta geração, também é difícil contratá-los e mantê-los nas empresas, pois são pessoas dispostas a sair facilmente do emprego se não estiverem satisfeitos. Quais são, então, as melhores formas de contratar e manter Millennials?

– Confiança e Transparência: os Millennials, como ambiciosos que são, vão cumprir e até exceder objetivos, mas têm de conhecer o que enfrentam e não ser mantidos na ignorância;

– Comunicação Clara: esta geração quer estar sempre informada e uma boa comunicação interna, caracterizada por conversas contínuas, constantes, e em tempo real, rápidas, melhora a sua produtividade;

– Interesse: as empresas têm de manter este grupo interessado no trabalho e na empresa, pois a predisposição para se aborrecerem facilmente faz com que não se acomodem a esperar anos por uma promoção, rapidamente a vão procurar a outro lado;

– Diversidade: os Millennials consideram que locais de trabalho com equipas marcadas pela diversidade são mais motivadores e envolventes;

– Colaboração: são uma geração que gosta de se sentir incluída nas equipas, departamentos e empresa como um todo;

– Salário Competitivo: apesar de um salário competitivo ser suficiente para atrair Millennials, pode não chegar para os manter nas empresas;

– Flexibilidade: não só em termos horários, mas também relativa ao sítio onde se trabalha. O trabalho remoto chegou para ficar e os líderes empresariais têm de arranjar maneiras de gerir as expectativas desta geração neste aspeto.

 

Em jeito de conclusão, os Millennials querem ter empregos sobre temas interessantes, que os estimulem, assim como ser pagos de forma justa sem deixar de ter tempo para viver as suas vidas fora do local de trabalho.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

 

Código do Trabalho sofre alterações a partir de 1de Abril. O que é que muda?

O novo conjunto de medidas adotadas visa melhorar as condições de trabalho.

A Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho foi aprovada na Assembleia da República e, a partir de dia 1 de Abril, vão entrar em vigor várias alterações ao Código do Trabalho. Este é um conjunto de medidas que tem como objetivo melhorar as condições de trabalho e a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.

No total, são 70 medidas que implementam mudanças que vão desde o teletrabalho, à renúncia a créditos salariais, passando ainda pelas compensações por despedimento coletivo. Vamos apresentar algumas destas alterações, mais viradas para as empresas.

 

Alargamento do teletrabalho

Esta medida é especificamente direcionada a pais com filhos com deficiência, doença crónica ou com doença oncológica, independentemente da idade

“O trabalhador com filho até três anos ou, independentemente da idade, com filho com deficiência ou doença crónica ou doença oncológica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito a exercer a atividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade desempenhada e o empregador disponha de recursos e meios para o efeito”, pode ler-se no novo artigo 166 A do Código do Trabalho.

 

Despesas de teletrabalho passam a estar fixadas no contrato

A proposta estabelece que “o contrato individual de trabalho e o contrato coletivo de trabalho devem fixar na celebração do acordo para prestação de teletrabalho o valor da compensação devida ao trabalhador pelas despesas adicionais”.

Prevê ainda que, caso não haja acordo entre ambas as partes sobre o valor, as despesas adicionais são “as correspondentes à aquisição de bens e ou serviços de que o trabalhador não dispunha antes da celebração do acordo” assim como “as determinadas por comparação com as despesas homólogas do trabalhador no último mês de trabalho em regime presencial”.

 

Limite de isenção para despesas com teletrabalho

Será definido o valor até ao qual a compensação que as empresas têm de pagar pelas despesas adicionais com teletrabalho ficam isentas de imposto.

A compensação pelo acréscimo das despesas com teletrabalho “é considerada, para efeitos fiscais, custo para o empregador e não constitui rendimento do trabalhador até ao limite do valor definido por portaria dos membros do governo responsáveis pelas áreas dos assuntos fiscais e segurança social”, pode ler-se também na proposta.

 

Renúncia a créditos salariais só nos tribunais

Os trabalhadores passam apenas a ter a possibilidade de renunciar a créditos salariais no fim do contrato por meio de transação judicial.

Em causa está o artigo 337.º do Código do Trabalho que vai assim passar a permitir que os créditos devidos ao trabalhador possam ser reclamados durante um ano, após a cessação do contrato.

 

Aumento das compensações por despedimento coletivo e por extinção de posto de trabalho

Com a nova legislação, este valor passa dos atuais 12 dias de retribuição base e diuturnidades por ano para 14 dias por ano. No entanto, esta subida só se aplica a contratos que forem celebrados a partir da entrada em vigor da nova legislação, não tendo efeitos retroativos.

 

Contratação coletiva dá vantagem no acesso a fundos europeus contratação pública e incentivos fiscais

Em causa está o artigo 485.º do Código do Trabalho que já prevê atualmente que “o Estado deve promover a contratação coletiva, de modo que as convenções coletivas sejam aplicáveis ao maior número de trabalhadores e empregadores”.

 

Empresas têm de dar informação sobre algoritmos

A proposta dita que a comissão de trabalhadores passa a ter direito a informação sobre “os parâmetros, os critérios, as regras e as instruções em que se baseiam os algoritmos ou outros sistemas de inteligência artificial que afetam a tomada de decisões sobre o acesso e a manutenção do emprego, assim como as condições de trabalho, incluindo a elaboração de perfis e o controlo da atividade profissional”.

 

Aumento da compensação por cessação dos contratos a termo

O valor da compensação passa dos atuais 18 dias para 24 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de trabalho.

“Em caso de caducidade de contrato de trabalho a termo certo por verificação do seu termo, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a 24 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.”

 

Valor das horas extra aumenta a partir das 100 horas anuais

Com a proposta, o valor das horas extra a partir das 100 horas anuais passa de 25% para 50% na primeira hora ou fração desta, de 37,5% para 75% por hora ou fração subsequente, em dia útil, e de 50% para 100% por cada hora ou fração, em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou em feriado.

 

Empresas que despedem impedidas um ano de recorrer a ‘outsourcing’

Este impedimento é para os 12 meses seguintes a terem sido implementados despedimentos coletivos ou despedimentos por extinção de posto de trabalho.

“Não é permitido recorrer à aquisição de serviços externos a entidade terceira para satisfação de necessidades que foram asseguradas por trabalhador cujo contrato tenha cessado nos 12 meses anteriores por despedimento coletivo ou despedimento por extinção de posto de trabalho”, dita a proposta do Governo.

 

Contratos temporários com limite de quatro renovações

“O contrato de trabalho temporário a termo certo não está sujeito ao limite de duração do n.º 2 do artigo 148.º e, enquanto se mantiver o motivo justificativo, pode ser renovado até quatro vezes”, passando assim das atuais quatro renovações.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

 

Como ultrapassar as inseguranças no trabalho

Algumas dicas para ser um empresário mais confiante

Sejamos novos ou velhos, experientes ou novatos, inseguranças são aquelas coisas que vão sempre andar connosco, não fossemos nós seres humanos. São sentimentos perfeitamente naturais, especialmente no local de trabalho, mas podemos sempre aprender a controlá-los para nos sentirmos mais confiantes e, consequentemente, sermos mais produtivos e melhores empresários.

A TAB Portugal partilha alguns pequenos comportamentos que nos ajudam a controlar inseguranças e ansiedades no trabalho.

 

Manter relações fora do trabalho

Sendo empresário, as relações no local de trabalho podem ser um tema mais complicado. Afinal, é comum existir uma separação entre o patrão e o resto da equipa, e quanto mais sozinhos nos sentimos no escritório, mais facilmente crescem as nossas inseguranças. Por isso, quem temos do lado de fora do escritório é a nossa maior força e quem nos pode dar mais apoio. Podem não perceber bem as especificidades das nossas inseguranças por não serem empresários, ou simplesmente por não trabalharem na mesma área, mas a nossa família e os nossos amigos estão lá sempre para nos dar um ombro amigo quando mais precisamos.

 

Reconhecer o nosso esforço

Um bom truque para diminuir as inseguranças é simplesmente contrariá-las com factos. Podemos estar a sentir-nos menos confiantes porque cometemos um erro, mas não é esse erro que define todo o nosso trabalho. Todos erramos e fazemos asneiras, mas o que mais importa é como tentamos resolver e como podemos aprender com os nossos erros. No fim do dia, mesmo quando cometemos erros, continuamos a ser donos do nosso próprio negócio e, por mais difícil que seja, temos de nos lembrar que um erro não desvaloriza todos os nossos sucessos.

 

Aproximarmo-nos dos nossos colaboradores

Voltando a um dos pontos anteriores, ser empresário complica um pouco as relações no trabalho. Para muitos, o empresário é uma figura distante com a qual nem vale a pena tentar ter uma conversa para além do estritamente necessário e também há que admitir que, por vezes, não fazemos o esforço devido para contrariar este pensamento, pois temos sempre outras prioridades. Parecendo que não, aproximarmo-nos de quem trabalha connosco pode ser uma grande ajuda para combater inseguranças. Sentimo-nos menos sozinhos e passamos a estar mais presentes em todos os projetos da nossa empresa, o que nos dá maior segurança no nosso trabalho.

 

Cuidar de nós

Desengane-se quem acha que o famoso self-care significa gastar uma pequena fortuna em tratamentos de spa. Na realidade, qualquer coisa que nos deixe feliz pode ser considerado self-care e darmos um presente a nós próprios é fundamental para nos sentirmos bem e libertarmo-nos de inseguranças e ansiedades que nos andam a atormentar.
Se uma ida ao spa é realmente o que nos faz feliz, então devemos arranjar um tempo para o fazer, da mesma maneira que, se o que mais queremos são umas horas de sossego a ler um livro, devemos esforçarmo-nos o máximo para conseguir essa paz. O que importa é descobrirmos as pequenas coisas que nos fazem feliz e tentarmos sempre procurá-las.
Padrões

Por vezes estas inseguranças e ansiedades podem passar para fora do local de trabalho e, quando isso acontece, é importante estarmos atentos a certos padrões para tentarmos perceber o porquê. Podemos perfeitamente estar só a passar por uma fase mais complicada da vida, ou pode ser algo que, aparentemente, não tem explicação. Em ambos os casos, se virmos que começa a afetar a nossa qualidade de vida, devemos considerar pedir ajuda profissional. Um profissional de saúde mental é uma grande ajuda para quando estes sentimentos começam a tomar conta de nós, pelo que devemos sempre lembrarmo-nos de que pedir ajuda não é uma fraqueza, muito pelo contrário, é um sinal de força e vontade de sermos melhores.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Como escolher um bom advogado

TAB Blog, negócios, planos de negócios

As características essenciais de um bom advogado

Quando temos um negócio, um bom advogado é crucial – e não é só para os tempos de crise! Logo desde o início de um negócio, há uma série de deveres legais que podem ser um pouco intimidantes para quem está a começar.

Seja para definir bem os contratos, seja para nos certificarmos que temos todas as licenças e toda a linguagem densa e típica, isto pode ser facilitado com os conselhos de um bom advogado.

Por isso, é bom termos alguém que nos ajude a navegar este mundo de legislações e obrigações para não apanharmos sustos desagradáveis mais tarde. A TAB Portugal reúne as três características mais importantes para procurar num bom advogado, para evitar futuros sustos.

Experiência

Todos sabemos que o Direito é uma área imensamente vasta e, por isso, há todo o tipo de advogados. Parece óbvio que, para representar a nossa empresa, convém contratarmos um Advogado de Empresa, mas devemos ter atenção ao currículo de cada advogado. Cada empresa é diferente, e tem mesmo de ser assim hoje em dia, pelo que a experiência exata de cada advogado é também diferente.

Para a nossa empresa, o ideal é encontrarmos um advogado que já tenha trabalhado em casos como o nosso, para que nos possa ajudar da melhor maneira possível e, assim, evitamos grandes stresses.

Familiaridade com o nosso mercado

Da mesma maneira que as empresas não são todas iguais, cada mercado tem as suas peculiaridades. Ao contratarmos um advogado, devemos procurar alguém que conheça bem as especificidades de cada mercado. Apesar de haver deveres legais comuns a todas as empresas, um restaurante tem de cumprir legislação que não se aplicam a uma agência de publicidade e vice-versa, por exemplo.

Se o advogado já tem experiência no nosso mercado, perde-se menos tempo em pesquisas desnecessárias e evitamos erros por falta de conhecimento.

Transparência

Quando se fala de Direito, a linguagem e os termos usados nas legislações é suficiente para dar dores de cabeça a quem não tem experiência na área. Se o nosso advogado não tem o cuidado de nos explicar tudo o que está a acontecer, o mais provável é seguirmos caminhos errados por simplesmente confiarmos no que diz sem compreendermos bem a situação.

Nunca esquecer que um bom advogado certifica-se que nós estamos bem cientes do que se passa, para tomarmos decisões mais informadas.

Está atento

Um bom advogado presta atenção não só ao que se passa na empresa, mas ao que se passa em volta dela e tem ou pode ter influencia direta no seu funcionamento. Podem não ter muitos conhecimentos no que toca a negócios, mas, enquanto não devem dar conselhos sobre esta área, muitas das nossas decisões enquanto empresários podem ser facilitadas com os conselhos do nossos advogados. Quanto mais dentro do assunto estão os nossos advogados, melhor nos podem ajudar quando mais precisamos.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Dicas para reduzir as distrações no local de trabalho

TAB Blog, negócios, planos de negócios

O mundo que nos rodeia está cheio de estímulos e distrações que roubam constantemente a nossa atenção e nos fazem perder o foco das tarefas realmente importantes. É um novo e-mail que chegou, é uma nova notificação no LinkedIn ou um novo vídeo de gatinhos a serem “incrivelmente fofos” que nos enviaram para o grupo da família no WhatsApp. Tudo é uma desculpa para o nosso cérebro viajar para outro lado e prejudicar a nossa produtividade.

Como podemos então fazer face a estas distrações e manter a produtividade? A TAB consultou os seus membros e reuniu algumas dicas:

  1. Desligar as notificações

A urgência de estarmos acessíveis e dar respostas rápidas é cada vez maior, mas como tudo na vida, tem as suas coisas negativas. Se, de cada vez que o nosso telemóvel apita, desviamos o olhar para ver o que é, mesmo que não leiamos a mensagem ou atendamos a chamada, a nossa concentração já foi. Se temos uma tarefa importante em mãos, o ideal é desligarmos as notificações. Se não for possível desligar todas, pelo menos as mais distrativas e das quais sabemos que não vamos receber mensagens urgentes, para que possamos estar o mais focados possível.

  1. Perceber onde gastamos o nosso tempo

Quais são aquelas tarefas diárias em que gastamos mais tempo regularmente? Quais é que são mesmo essenciais? Estamos mesmo a fazê-las da forma mais eficaz ou à melhor hora? Por vezes, reavaliar os nossos hábitos pode ajudar-nos a tirar conclusões interessantes sobre a nossa produtividade. Às vezes mudar a hora do dia a que se faz uma tarefa, pode deixar-nos mais disponíveis para ajudar os nossos colaboradores, para atender clientes ou simplesmente para uma hora em que estamos no estado de espírito certo para aquela tarefa e, com isso, aumentar a produtividade. Às vezes, coisas simples como priorizar reuniões online em vez de presenciais, pode poupar-nos várias horas mensais perdidas em deslocações (além dos custos inerentes às mesmas).

  1. Não tentar fazer tudo nem estar em todo o lado

É talvez o erro mais frequente dos jovens empreendedores. Tentar fazer tudo, apagar todos os fogos, ir a todas as reuniões e “microgerir” todos os funcionários. Isto leva não só a um esgotamento físico e psicológico, como a que não se consiga focar naquilo em que é realmente essencial.

  1. Ter uma To Do List

Um dos momentos em que perdemos mais tempo de forma desnecessária é entre tarefas a pensar o que vamos fazer a seguir ou a tentar relembrar o que nos foi pedido. Apontar e fazer uma lista de tarefas é, por isso, essencial, pois não só nos ajuda a não perder o “fio à meada” como a dar prioridade às tarefas mais urgentes, para que nada fique para trás.

  1. Delegar

Partindo do princípio que, na hora de contratar, optámos por pessoas inteligentes e capazes, delegar não deverá ser um problema, desde que os colaboradores sejam bem acompanhados. Começar a dar-lhes gradualmente mais autonomia, a curto prazo pode parecer assustador, mas os benefícios serão enormes, não só para a nossa sanidade mental, mas para reduzir a nossa carga de trabalho e nos permitir focar naquilo que é essencial.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Quão bem conhece os seus funcionários e porque é importante

Quão bem conhece os seus funcionários e porque é importante empresa, negócios, planos de negócios

Líderes empresariais bem-sucedidos e eficazes partilham frequentemente traços comuns. Coisas como visão, entusiasmo e integridade, para citar alguns. A investigação sugere, no entanto, que a comunicação é o atributo número um dos grandes líderes empresariais. Mas fortes habilidades de comunicação significam muito mais do que apenas o dom da palavra. Ser um comunicador eficaz é uma rua de dois sentidos e possuir um ouvido ativo, interessado e empenhado é fundamental para entender, apreciar e apoiar os seus colaboradores.

Pense sobre isso. Quão bem os seus funcionários conhecem a sua história? Coisas como a razão pela qual fundou o seu negócio, os sacrifícios que teve de fazer, o que o inspira a sobressair e o leva a crescer. As histórias dos empresários são muitas vezes do conhecimento comum entre os funcionários e o tema da discussão em muitas reuniões de equipa. Os seus funcionários provavelmente sabem o nome do seu cônjuge, talvez onde andou na escola, ou até os seus passatempos favoritos.

Mas agora pergunte-se, até que ponto consegue responder a estas perguntas sobre a sua equipa? Pense nisso, para além de saber os seus nomes e títulos, o que sabe realmente sobre as pessoas que trabalham para si?

Conhecer os seus colaboradores e o que os levanta de manhã pode ter um enorme impacto na cultura da empresa, moral no local de trabalho, desempenho pessoal e retenção de funcionários. Grandes líderes sabem que a ligação cria comunidade. E as comunidades podem mover montanhas.

Por isso, considere tomar uma abordagem ativa para conhecer melhor os seus colaboradores.

6 dicas sobre a construção de relações fortes com os seus colaboradores

  1. Seja acessível. Quanto acesso os seus funcionários têm consigo regularmente? Considere implementar uma política de portas abertas e incentivar uma linha de comunicação acessível.
  2. Interesse ativo. Os seus funcionários devem viver vidas dinâmicas e gratificantes fora do seu negócio. A Melissa vai correr uma maratona no próximo fim-de-semana? O John das vendas acabou de perder a mãe? Expressar apoio sincero e compaixão em relação aos eventos de vida dos seus colaboradores constrói confiança e conexão. Além disso, parece bem.
  3. Esteja consciente das condições do local de trabalho. Ninguém quer trabalhar em ambientes pobres ou desafiantes. Embora nem todas as empresas possam pagar uma grande renovação ou grandes melhorias, fazer melhorias ainda menores no ambiente de trabalho demonstra cuidados com os seus colaboradores e fomenta a ligação.
  4. Organize eventos sociais fora do escritório.  Socializar com funcionários fora do trabalho pode muitas vezes trazer revelações surpreendentes. Quem diria que o administrador silencioso é um especialista em jogos de equipa ou que o seu engenheiro técnico fala três línguas! Algumas destas descobertas externas podem até beneficiar o negócio.
  5. Crie um sistema de recompensas alcançável. Implementar um sistema de recompensas faz mais do que apenas impulsionar a produtividade. Também funciona como um barómetro para o quão incentivados os seus colaboradores estão, o que por sua vez lhe dá uma melhor visão sobre estilos de trabalho e motivação.
  6. Encoraje o desenvolvimento de colaboradores, equipas e liderança.  Sabe aquela pergunta comum de entrevista: “Onde se vê daqui a cinco anos?” Em nenhum lugar essa consulta é mais pertinente do que quando fala com os seus funcionários. Discutir oportunidades de desenvolvimento com cada colaborador demonstra o seu empenho em ajudar a sua equipa a concretizar os seus objetivos, cria uma sensação de pertença e constrói confiança e camaradagem. Sem mencionar que os programas de desenvolvimento são ótimos para alcançar as suas iniciativas de negócio globais.

Os seus funcionários são o seu recurso mais valioso e contratou-os por uma razão. Ao aproveitar o tempo e a energia para demonstrar um interesse ativo nas suas vidas e carreiras, ajudará a construir uma cultura de empresa mais forte e satisfatória, na qual o seu povo, e o seu negócio, possa prosperar.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

A solidão do empresário

A solidão do empresário empresa, negócios, planos de negócios

Se alguém me perguntasse aquilo que considero ser o maior desafio para um empresário, eu diria prontamente que os concorrentes, as dinâmicas flutuantes do mercado e até mesmo as finanças são apenas pequenos obstáculos em comparação ao inimigo silencioso, que muitos tendem a ignorar: o isolamento.

Mesmo os empresários de maior sucesso travam as suas batalhas com a solidão, já confessava o CEO da rede social LinkedIn. É verdade que um empresário tem outros problemas, mas raros são aqueles que afetam a nossa saúde mental da maneira como o isolamento nos ataca.

“É muito normal que, mesmo sem darmos por isso, acabemos por nos isolar”, comenta Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Seja porque sentimos que ninguém à nossa volta compreende bem o nosso trabalho, ou porque nos vemos forçados a trabalhar horas a fio, o que é certo é que ser empresário pode facilmente afastar quem nos rodeia.”

No entanto, há sempre formas de melhorar a situação, e deixo aqui três pontos-chave que devemos sempre ter em mente para controlarmos esta solidão que acaba por nos afetar a todos.

Temos uma equipa, vamos tirar partido dela

É tão comum vermos as responsabilidades todas a recair nos ombros dos empresários, sem necessidade nenhuma! Se temos uma equipa que trabalha para nós, porque não havíamos de partilhar algumas tarefas com ela?

Claro, isto não implica forçar os colaboradores a fazerem horas extras todos os dias, é apenas uma forma de tornar a equipa mais independente de nós, para que não esteja tudo à espera das nossas decisões finais e o trabalho seja mais fluido.

O networking funciona e recomenda-se!

Um tema já muito falado aqui no blogue, o networking é, sem dúvida, uma das ferramentas mais poderosas que um empresário pode ter. Uma rede de contatos vasta, mas bem selecionada, pode ser crucial para enfrentarmos os momentos mais difíceis com maior tranquilidade.

Eventos de networking ou grupos de empresários são bons sítios para começar a construir uma boa rede de contatos. Faz uma pesquisa e encontra os melhores eventos para ti!

Bons empresários pedem ajuda

Já é mais que altura de deixarmos para trás a ideia de que um empresário tem de chegar ao topo sem nenhum tipo de apoio. Quantos já ouvimos dizer que conseguiram chegar aonde chegaram “sem ajuda de ninguém”? Claro que quem o consegue fazer tem todo o mérito, mas por vezes o stress que acompanha este longo e solitário caminho não compensa.

Não há nada, mas mesmo nada, de errado em pedir ajuda. Seja a nível profissional, ou até mesmo pessoal, termos algum apoio nos momentos difíceis só faz de nós melhores empresários. Quando estamos bem, tomamos melhores decisões e somos muito mais produtivos.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui