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4 cuidados a ter na criação de uma sociedade empresarial

Ter um sócio pode levar-nos a passar de uma empresa pequena para uma empresa grande

 

O que não falta no mercado, são histórias de sociedades empresariais que correram mal, por isso é que há muitas pessoas que não gostam de ter sócios.

É muito importante termos consciência de que, quando temos um sócio, temos de lhe prestar contas. Principalmente se for um investidor que colocou o dinheiro e quer, obviamente, o seu retorno.

Ter um sócio pode levar-nos a passar de uma empresa pequena para uma empresa grande. Pode ser uma grande oportunidade de crescimento para a empresa porque esse sócio vai ter de entrar com capital que vai consequentemente permitir ganhar um novo fôlego para crescer.

Para além disso, por vezes, prestar contas a outras pessoas é um processo muito importante para a nossa própria responsabilização.

No entanto, todas as sociedades têm de ter uma coisa muito importante: controlo. A TAB – The Alternative Board decidiu então compilar 4 cuidados a ter na criação das sociedades empresariais:

 

– Avaliar o perfil dos sócios: são pessoas que vão fazer parte de um negócio, por isso não devemos escolher um sócio sem avaliar o seu perfil técnico, psicológico e comportamental, uma vez que é necessário procurar perfis que resultem em harmonia, para o bem-estar da empresa.

– Alinhar objetivos e metas: se isto não estiver alinhado, o conflito é praticamente inevitável e pode consequentemente levar a decepções de parte a parte e prejuízo para a empresa.

– Formalizar a sociedade: Este passo é feito através de um documento onde ficará escrito e assinado por todos os sócios as regras, direitos e responsabilidades de cada um. Todas as informações deverão estar explicitamente detalhadas, como por exemplo a divisão de lucros e prejuízos e o papel que cada um terá na empresa.

Clarificar toda a comunicação: Tendo em conta que a chave do sucesso de uma sociedade é a comunicação, tem de se estabelecer uma cultura de comunicação aberta e transparente entre os sócios, de modo a facilitar a resolução de problemas, promover a colaboração e reduzir a possibilidade de conflitos no futuro.

 

Em suma, a constituição de uma Sociedade requer a atenção a inúmeros detalhes, senão dificilmente vai ter um desfecho positivo.

 

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7 passos que tem de adotar para ser um líder resiliente em tempos incertos

Se se sente sozinho e não tem a certeza de qual o próximo passo a dar na sua empresa, pode ser que tenha algumas dicas para lhe dar

Atualmente, vivemos tempos instáveis. A Comissão Europeia divulgou esta semana dados que dão conta de que a economia portuguesa deverá crescer mais do dobro este ano, cerca 2,4%, um valor que corresponde a mais do dobro da previsão de crescimento que em fevereiro apontava 1%. Mas a perspetiva dos portugueses não é assim tão otimista.

Toda esta incerteza tem o seu preço. Cada nova contratação, despedimento e despesa é analisada para garantir que conduz ao crescimento e, em alguns casos, até à sobrevivência das empresas. Um dos maiores erros em tempos de recessão é tomar decisões demasiado tarde. Os novos empresários que navegam neste clima pela primeira vez têm dificuldade em fazer previsões estratégicas e em saber em quem confiar, pedir conselhos e confidenciar. Mesmo os empresários mais experientes, que já passaram por recessões anteriores, aprenderam que agir sozinho não é uma boa estratégia.

Trata-se de uma epidemia entre os empresários. São muitos os que afirmam sentir-se sós, face aos restantes trabalhadores.

Entre os empresários, uma percentagem são ainda mais os que se sentem ansiosos ou deprimidos diariamente. Nestas alturas, é vital cultivar comunidades de apoio para desenvolver a resiliência, garantir que não se tomam as decisões difíceis demasiado tarde e enfrentar os tempos difíceis que se avizinham.

O antídoto é agir, caso estejam a lutar contra o stress e a ansiedade extremos. Mas não uma ação qualquer. Têm de ser tomadas medidas com a sabedoria e a orientação de outras pessoas que já passaram por recessões. É preciso apoio para aumentar a sua capacidade de resistência e tomar decisões sólidas que promovam o crescimento e o bem-estar geral da sua empresa.

Como é que se tomam decisões difíceis com confiança? É vital rodear-se de outros empresários, que estejam a percorrer o mesmo caminho e a aprender com a experiência uns dos outros, para ter a confiança necessária para tomar decisões difíceis.

Perante a turbulência económica que experienciamos, eis os 7 passos que vão ajudar a tomar decisões difíceis e a orientar as empresas para tempos mais tranquilos:

 

  1. Esclareça o problema central: Se sente que não pode partilhar as suas lutas diárias com ninguém, reserve algum tempo para criar o espaço de que necessita para se esclarecer. Qual é o problema subjacente? Pode não ser um membro da equipa com um desempenho insuficiente. Talvez seja a cultura da empresa em geral ou uma oferta desatualizada. Vá à raiz da questão subjacente à situação. Não está sozinho, mesmo que se sinta só.

 

  1. Exponha a questão aos seus colegas: O livro bestseller de Napoleon Hill “Think And Grow Rich” introduziu o conceito de uma aliança de líderes empresariais que se reúnem em torno de um determinado tópico como um “mastermind”. Crie um grupo de apoio entre cinco a 10 pessoas; podem pertencer a diferentes setores, idades ou grupos demográficos – quanto mais diversificados, melhor. Articule o seu problema com o grupo para que este o avalie.
  2. Procure compreender primeiro: Faça perguntas esclarecedoras; na minha empresa, a nossa filosofia é “não altere a vedação até saber porque é que a vedação foi colocada naquele sítio primeiro”. Os nossos membros querem ter a certeza de que estão a ajudar-se mutuamente a resolver problemas de raiz. Peça a todos que façam perguntas esclarecedoras. Quando tudo é compreendido, é mais fácil receber feedback valioso.
  3. Partilhe experiências: O melhor conselho é o conselho que é baseado na experiência. Os conselhos de pares de empresários representam frequentemente 150 anos de experiência empresarial ou mais. Os pares partilham as suas experiências coletivas. Por vezes, o melhor conselho é: “Já tentei isto antes e não resultou bem para mim.” Este tipo de conselho tem um valor inestimável para outros empresários. Pense se alguma experiência se aplica a si ou se pode abrir um novo caminho.
  4. Avalie opiniões: Muitos empresários passam demasiado tempo a consumir informação e não passam tempo suficiente a executá-la. Depois de analisar as reações do seu grupo, identifique os pontos a reter. O que é mais benéfico para a sua empresa na sua trajetória de crescimento? Decida o que gostaria de dar prioridade.
  5. Comprometa-se a agir: Utilizamos intencionalmente a palavra “compromisso” nas reuniões do conselho de administração. Os membros comprometem-se uns com os outros a tomar uma ação específica. O compromisso implica não só a ação, mas também que cada pessoa se comprometa a tomar medidas. Estes compromissos são uma parte fundamental para fazer avançar questões e oportunidades importantes.
  6. Manter a responsabilidade: A pessoa mais fácil de desiludir é a si próprio; a pessoa mais difícil de desiludir são os outros. Os membros do conselho de administração responsabilizam-se mutuamente pelos seus compromissos. Fazem-no porque se apoiam uns aos outros, trabalham em conjunto e tentam ajudar cada membro do grupo a enfrentar os seus desafios e a levar o seu negócio para o nível seguinte.

 

Embora o que se avizinha seja incerto, uma coisa é certa: ao criar uma comunidade de apoio, conselheiros e mentores – seja através de um Conselho de Administração, de grupos de responsabilidade ou de apoio, – os empresários estarão bem equipados para tirar partido da sabedoria de todos os setores e grupos demográficos para se reforçarem mutuamente e tomarem melhores decisões para navegar nos tempos que se seguem.

 

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O que é um Peer Advisory Board?

São conselhos consultivos compostos por pares onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si

O fundador e presidente da TAB – The Alternative Board Allen Fishman lançou o TAB há mais de 30 anos. Sendo empresário, tinha noção de que o seu conselho de administração foi completamente indispensável ao longo de toda a sua carreira. E isso levou-o a questionar-se como seria com os proprietários das pequenas empresas.

Os proprietários de pequenas empresas têm uma vida pessoal intrinsecamente ligada à vida empresarial. Cada decisão importante que tomam tem um impacto enorme em todos os aspectos das suas vidas, não apenas na vida empresarial. A quem recorreriam eles para obter conselhos empresariais? Foi com estas questões que Fishman lançou o primeiro conselho consultivo empresarial da organização em 1990.

Mas o que significa então o conceito de Peer Advisory Boards? São conselhos consultivos compostos por pares, ou seja, por pessoas que estejam ao mesmo nível, onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si, de forma a elevar os seus negócios a um nível totalmente novo.

Na nossa organização, o que fazemos é justamente isto: juntar, na mesma mesa, empresários com o mesmo nível de hierarquia empresarial, para debaterem em conjunto as oportunidades que surgem e os desafios que têm na empresa.

Imaginemos, por exemplo, que uma das empresas que está reunida apresenta uma oportunidade de aquisição que obteve. Neste sentido, o que se vai discutir em grupo é se faz sentido a empresa ser adquirida, se faz sentido vender a empresa.

Outro exemplo do que se faz nos Peer Advisory Boards, é, por exemplo, mostrar primeiro aos membros grupo uma apresentação que tenha preparado para lançar para o mercado, mais concretamente aos clientes, pedindo críticas construtivas e ajuda em todos os erros encontrados.

Ou seja, fazer parte de um Peer Advisory Board permite aos empresários encurtar o tempo e o dinheiro investido, conseguindo obter os mesmos resultados.

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Como gerir uma equipa 100% remota?

Negligência com os funcionários e sensação de desconexão com a empresa são algumas das consequências de uma má gestão de equipas à distância

O trabalho remoto chegou para ficar, seja ele a 100% ou em regime híbrido. E, apesar dos inúmeros benefícios, por vezes torna-se complicado para quem tem de gerir uma equipa que nunca esteja fisicamente no mesmo espaço e partilhe horários diferentes.

Negligência para com os funcionários e sensação de desconexão com a empresa são algumas das consequências de uma má gestão de equipas à distância e que, posteriormente, podem mesmo levar à saída de pessoas por insatisfação.

Deste modo, a TAB Portugal compilou uma lista de 6 aspetos que as empresas devem manter e implementar nas equipas de trabalho remoto para se assegurarem que toda a gentes se sente apoiada diariamente, seja no escritório ou a 1.000 quilómetros de distância:

 

– Clarificar objetivos: mesmo à distância, todos os funcionários continuam a ter objetivos e é importante deixar claro que eles são peças fundamentais para que os objetivos gerais e finais da empresa também sejam cumpridos. Isto funciona como motivação para não se deixarem acomodar e desleixar por não estarem fisicamente na empresa.

– Reforçar os recursos disponíveis: é essencial que todos os funcionários consigam aceder às informações e recursos necessários para desempenharem corretamente o seu trabalho, como por exemplo prazos de entrega ou documentos. Estes devem estar num programa a que todos tenham acesso, como é o caso de aplicações como a Dropbox, o Google Docs, Notion, etc.

– Cuidar da saúde mental e física dos funcionários: esta preocupação é algo a que as equipas dão valor. Sentir que têm uma liderança preocupada com a sua saúde é fundamental e um fator chave na decisão de ficar ou sair da empresa. Muitas vezes, as dinâmicas de trabalho apenas através de um computador acabam por deixar estes assuntos para trás. Mas como é que as empresas podem mostrar que se preocupam? Através da implementação de planos de saúde, incentivo à prática de exercício, webinars focados no tema ou até mesmo uma reunião mensal com chefes de equipa em que o tema é a saúde.

– Ser flexível: a palavra que todos os funcionários procuram numa empresa atualmente.

– Oferecer incentivos: para aumentar o engagement, é uma boa ideia oferecer incentivos aos funcionários, e não são só incentivos monetários quando há bons resultados. Por exemplo, oferecer bilhetes para concertos, jogos de futebol ou outros eventos, quando há possibilidade.

– Incentivar a interação social: No seguimento do ponto anterior, mesmo com uma equipa totalmente remota, pode ser possível juntar equipas e encorajar as interações sociais através de eventos em que é possível ter alguns colegas reunidos. Até em contexto de trabalho, uma vez por mês pode ser feita uma reunião presencial, para que não se perca a essência da equipa.

 

Concluindo, o trabalho remoto, que começou a ser implementado depois da pandemia ter obrigado toda a gente a ficar em casa, só pode vir a melhorar daqui para a frente, com toda as tecnologias disponibilidade.

Cabe assim às empresas terem abertura para tal e conseguirem focar-se nos benefícios deste método de trabalho.

 

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Trabalhar com Millennials: O que os define, como os atrair e como os manter nas empresas?

A geração nascida entre 1981 e 2000 é marcada pelo seu otimismo em termos laborais e pela necessidade de encontrar significado em todas as tarefas que realizam.

No último século de história mundial, o cenário laboral já contou com cinco gerações de trabalhadores: os Tradicionalistas, nascidos entre 1925 e 1945, os Baby Boomers, cujas datas de nascimento estão no intervalo de 1946 a 1964, a Generation X, que nasceu entre 1965 e 1980, os Millennials, nascidos entre 1981 e 2000, e, por fim, os que estão a começar a entrar no mundo laboral agora, nascidos de 2001 para a frente, a Geração Z.

Todas estas gerações têm características específicas e modos de trabalho diferentes, mas neste artigo o foco será nos Millennials, os que representam a maior parte da população ativa e que são a geração no mercado de trabalho de crescimento mais rápido.

 

Para os Millennials, a tecnologia é a sua praia. São pessoas que se preocupam mais do que receber um salário ao final do mês e querem ter voz no local de trabalho. Para além disso, são conhecidos por serem uma geração otimista, conhecedora de redes sociais e com a necessidade de encontrar significado em todas as tarefas que realizam.

É um grupo ambicioso que valoriza a transparência dos seus colegas e superiores, assim como prioriza o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Gostam de trabalhar em equipa e de estar em empresas que forneçam oportunidades de formação contínua.

 

Dito isto, para além de ser um desafio liderar esta geração, também é difícil contratá-los e mantê-los nas empresas, pois são pessoas dispostas a sair facilmente do emprego se não estiverem satisfeitos. Quais são, então, as melhores formas de contratar e manter Millennials?

– Confiança e Transparência: os Millennials, como ambiciosos que são, vão cumprir e até exceder objetivos, mas têm de conhecer o que enfrentam e não ser mantidos na ignorância;

– Comunicação Clara: esta geração quer estar sempre informada e uma boa comunicação interna, caracterizada por conversas contínuas, constantes, e em tempo real, rápidas, melhora a sua produtividade;

– Interesse: as empresas têm de manter este grupo interessado no trabalho e na empresa, pois a predisposição para se aborrecerem facilmente faz com que não se acomodem a esperar anos por uma promoção, rapidamente a vão procurar a outro lado;

– Diversidade: os Millennials consideram que locais de trabalho com equipas marcadas pela diversidade são mais motivadores e envolventes;

– Colaboração: são uma geração que gosta de se sentir incluída nas equipas, departamentos e empresa como um todo;

– Salário Competitivo: apesar de um salário competitivo ser suficiente para atrair Millennials, pode não chegar para os manter nas empresas;

– Flexibilidade: não só em termos horários, mas também relativa ao sítio onde se trabalha. O trabalho remoto chegou para ficar e os líderes empresariais têm de arranjar maneiras de gerir as expectativas desta geração neste aspeto.

 

Em jeito de conclusão, os Millennials querem ter empregos sobre temas interessantes, que os estimulem, assim como ser pagos de forma justa sem deixar de ter tempo para viver as suas vidas fora do local de trabalho.

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Encontrar o equilíbrio na vida de um empresário

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Dicas para conseguir um melhor equilíbrio

A vida de um empresário é feita de altos e baixos, causados pelos mais diversos motivos e, por isso, devemos sempre tentar encontrar o equilíbrio. Todos nos identificamos com estes sentimentos menos bons, mas não só são muito naturais como também são positivos (na intensidade certa) porque, sem essas preocupações, não vamos a lado nenhum. Sem as inseguranças que nos fazem querer ser melhores e mais fortes, não teríamos tanta motivação para trabalhar e chegar ao topo.

Mas não convém deixar que as inquietudes tomem conta de nós porque, no fim de contas, se passamos todo o nosso tempo demasiado preocupados com a nossa empresa, estamos rapidamente a caminhar em direção a um burnout e aí sim, podemos ter desafios mais complicados na gestão do negócio. Cuidarmos de nós é vital para uma mente sã e faz-nos melhores empresários. Não é um processo fácil, mas a determinação de um empresário também serve para aqui! A TAB Portugal deixa aqui algumas dicas para começar já a cuidar melhor de si.

Foco no que mais importa

Quando temos um negócio, sabemos logo que teremos de fazer alguns sacrifícios. São ossos do ofício, mas isso não significa que temos de deixar completamente de parte tudo o resto e focarmo-nos só no negócio. Sim, a empresa é importante, mas temos de guardar algum tempo para a família, para os amigos e até mesmo para nós próprios, para benefício de todos.

Jantares com a família, tardes de fim-de-semana com os amigos ou momentos relaxantes a ler um bom livro ou a ver aquela série que nos deixa acordados até tarde, tudo isto é importante para termos uma vida mais equilibrada.

Criar limites

Se há palavra que consegue descrever uma grande parte dos empresários é workaholic. É muito comum passarmos a maioria do nosso tempo focados na nossa empresa o que, por um lado, pode trazer bons resultados no início, mas, se continuarmos a trabalhar sem parar, começamos a perder a força e o nosso negócio pode sofrer com isso. Conseguir o equilíbrio é o mais importante, mas nunca o vamos conseguir se não criarmos limites connosco próprios.

Regras simples como impor um limite na hora a que saímos do escritório ou limitarmos o trabalho que despachamos durante o fim de semana, são pequenos mas excelentes primeiros passos para começar.

Comunidade de apoio

Uma rede de empresários pode ser uma grande ajuda a vários níveis. Para além de ser uma forma de pôr em prática as nossas capacidades de networking, estes grupos trazem um apoio que não encontramos em mais lado nenhum: o de outros empresários. Estarmos em contacto com outras pessoas que compreendem exatamente aquilo que é necessário para gerir um negócio, é um grande amparo quando passamos por momentos mais difíceis.

Encontrar um propósito

Tanto no nosso trabalho como na nossa vida pessoal, se não encontramos a nossa razão, um motivo pelo qual nos levantamos da cama, torna-se mais difícil sentirmo-nos realizados e reduz o risco de depressão. Para além dos benefícios para a nossa saúde mental, temos também uma vontade diferente de trabalhar que produz mais resultados e conseguimos superar desafios com maior confiança.

 

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Dicas para reduzir as distrações no local de trabalho

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O mundo que nos rodeia está cheio de estímulos e distrações que roubam constantemente a nossa atenção e nos fazem perder o foco das tarefas realmente importantes. É um novo e-mail que chegou, é uma nova notificação no LinkedIn ou um novo vídeo de gatinhos a serem “incrivelmente fofos” que nos enviaram para o grupo da família no WhatsApp. Tudo é uma desculpa para o nosso cérebro viajar para outro lado e prejudicar a nossa produtividade.

Como podemos então fazer face a estas distrações e manter a produtividade? A TAB consultou os seus membros e reuniu algumas dicas:

  1. Desligar as notificações

A urgência de estarmos acessíveis e dar respostas rápidas é cada vez maior, mas como tudo na vida, tem as suas coisas negativas. Se, de cada vez que o nosso telemóvel apita, desviamos o olhar para ver o que é, mesmo que não leiamos a mensagem ou atendamos a chamada, a nossa concentração já foi. Se temos uma tarefa importante em mãos, o ideal é desligarmos as notificações. Se não for possível desligar todas, pelo menos as mais distrativas e das quais sabemos que não vamos receber mensagens urgentes, para que possamos estar o mais focados possível.

  1. Perceber onde gastamos o nosso tempo

Quais são aquelas tarefas diárias em que gastamos mais tempo regularmente? Quais é que são mesmo essenciais? Estamos mesmo a fazê-las da forma mais eficaz ou à melhor hora? Por vezes, reavaliar os nossos hábitos pode ajudar-nos a tirar conclusões interessantes sobre a nossa produtividade. Às vezes mudar a hora do dia a que se faz uma tarefa, pode deixar-nos mais disponíveis para ajudar os nossos colaboradores, para atender clientes ou simplesmente para uma hora em que estamos no estado de espírito certo para aquela tarefa e, com isso, aumentar a produtividade. Às vezes, coisas simples como priorizar reuniões online em vez de presenciais, pode poupar-nos várias horas mensais perdidas em deslocações (além dos custos inerentes às mesmas).

  1. Não tentar fazer tudo nem estar em todo o lado

É talvez o erro mais frequente dos jovens empreendedores. Tentar fazer tudo, apagar todos os fogos, ir a todas as reuniões e “microgerir” todos os funcionários. Isto leva não só a um esgotamento físico e psicológico, como a que não se consiga focar naquilo em que é realmente essencial.

  1. Ter uma To Do List

Um dos momentos em que perdemos mais tempo de forma desnecessária é entre tarefas a pensar o que vamos fazer a seguir ou a tentar relembrar o que nos foi pedido. Apontar e fazer uma lista de tarefas é, por isso, essencial, pois não só nos ajuda a não perder o “fio à meada” como a dar prioridade às tarefas mais urgentes, para que nada fique para trás.

  1. Delegar

Partindo do princípio que, na hora de contratar, optámos por pessoas inteligentes e capazes, delegar não deverá ser um problema, desde que os colaboradores sejam bem acompanhados. Começar a dar-lhes gradualmente mais autonomia, a curto prazo pode parecer assustador, mas os benefícios serão enormes, não só para a nossa sanidade mental, mas para reduzir a nossa carga de trabalho e nos permitir focar naquilo que é essencial.

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Reuniões de kick off – o que são e quais os seus benefícios

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Os inícios dos projetos são, como tudo o que implica mudança, complexos e muitas vezes demoram a afinar, especialmente se não forem bem preparados e todos os envolvidos estiverem cientes de todas as etapas e processos necessários. Quando cerca de 15% do nosso tempo é perdido em reuniões, uma reunião de kick off é suficiente para diminuir drasticamente confusões desnecessárias no futuro, o que permite-nos ter mais tempo para fazer um bom trabalho.

As reuniões/eventos de kick-off onde estão presentes todos os envolvidos no projeto (colaboradores, parceiros, clientes, etc) são o momento em que todos os detalhes são discutidos e todas as vozes são ouvidas, tentando que todas as questões fiquem resolvidas de início e poupando atrasos/erros causados por mal-entendidos.

Para além de nos pouparem tempo que seria perdido em reuniões desnecessárias, trazem também outros benefícios que nos podem facilitar a vida no futuro:

Estreitar as relações com os clientes

Se há coisa que os clientes apreciam é estarem dentro do assunto. É importante garantir que todo o plano está bem assente na mente de todos para que não haja surpresas desagradáveis para ninguém. Além disso, quando apresentamos o projeto numa reunião de kick off, estamos a dar oportunidade aos nossos clientes para darem as suas sugestões, para que também estejam envolvidos e se crie uma boa dinâmica de trabalho.

Motivar os colaboradores

Numa reunião de kick off, o ideal é que todos sejam ouvidos e todas as sugestões sejam consideradas de igual forma. Ora, se a nossa equipa vê que, de facto, as suas ideias são levadas a sério, cria-se uma boa cultura dentro da empresa e a vontade de trabalhar e atingir os objetivos é muito maior.

Definir funções

Nestas reuniões é importante deixar bem claro quem fica encarregue do quê para que, no futuro, as falhas de comunicação possam ser evitadas ao máximo. Cada colaborador é diferente e, quando distribuímos tarefas antecipadamente, podemos deixar certas etapas para o colaborador com as competências que mais se adequam ao tipo de trabalho que é necessário fazer.

Compreender os resultados esperados

Com o cliente presente, é possível definir os resultados que se esperam no final do projeto de forma realista e que corresponda às capacidades de todos. Com todos os envolvidos na mesma página, o caminho para atingir os objetivos estabelecidos é muito mais simples e direto, pois estamos todos a trabalhar para o mesmo.

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QUERO COMPRAR UM FRANCHISING! O QUE DEVO FAZER?

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Cinco passos a seguir antes de empreender num franchising

Cada vez mais vemos franchisings a crescer, especialmente em Portugal, onde quase 6% do PIB é exclusivo de franchising. Os empresários portugueses apostam neste conceito de negócio por se sentirem mais seguros e com mais oportunidades de crescimento.

O risco associado ao investimento num franchising é muito menor do que se nos decidirmos aventurar por um negócio novo que ninguém conhece. Um franchising já foi testado por outros, aqueles pequenos detalhes já foram, em parte, alinhados e, por isso, muitos preferem dar os seus primeiros passos empresariais com a segurança de um franchising.

Antes de nos tornarmos franchisados do que quer que seja, é importante seguirmos estes cinco passos que nos podem facilitar a vida:

Análise pessoal

Primeiro que tudo, convém saber se temos o que é preciso para enveredar pelo mundo do franchising. Pode parecer duro, contudo, mais vale fazer uma análise pessoal prévia, quando ainda não fizemos um grande investimento, do que descobrir mais tarde que afinal não é bem isto que queremos para a nossa vida.

Gerir um franchising envolve muitas horas de trabalho e pode mesmo implicar investimento com crédito pessoal e, por isso, são necessários sacrifícios que nem todos estão dispostos a fazer.

Escolher bem o setor

A experiência de ser franchisado difere muito de acordo com o setor em que estamos. Não é difícil entender que a gestão de um franchising de ginásios não tem muito em comum com a de restaurantes fast-food. Cada situação requer um conjunto de skills diferente. Por isso, a escolha do setor certo para nós é das mais importantes para nos mantermos motivados e dispostos a fazer os sacrifícios necessários para arrancar com um franchising.

Pesquisar as marcas

Depois de escolhido o setor, é importante não só estudá-lo de forma mais geral, mas também ter atenção às marcas que aqui operam pois cada uma traz os seus desafios. Para além do modus operandi que varia de marca para marca, não podemos ignorar uma eventual crise por que uma destas marcas esteja a passar (ou tenha passado) e de que forma lhe respondeu no passado.

Avaliar o custo/benefício

Infelizmente, o custo de adquirir um franchising não é só o da compra inicial. É um processo que com muitos custos a médio e a longo prazo e, por isso, convém ter algum dinheiro de parte já a pensar nestas despesas.

Falar com outros franchisados

Por muita pesquisa que façamos, não há nada melhor do que ouvir a experiência dos outros. Já faz parte da cultura de franchising pedir conselhos aos nossos pares, e, portanto, não há que ter medo de o fazer. Claro, perguntas muito diretas não nos levam a lado nenhum, mas se pedirmos a informação certa e com simpatia, conseguimos ter uma noção do negócio, o que é uma grande ajuda para nos guiarmos nos primeiros tempos.

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Como definir a nossa estratégia de marketing?

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Comunicar é essencial para qualquer negócio e os que não o fazem, correm o risco de ser esquecidos. Podemos ter o melhor produto do mercado, que se o nosso público não ouvir falar dele, vai continuar nas prateleiras.

Ao longo destes anos, deparei-me com vários empresários que, por terem clientes fixos há muitos anos, por serem a única empresa a prestar aquele serviço naquela zona geográfica ou por inúmeras outras razões, acham que não precisam de comunicar. Esquecem-se, no entanto, que não estão sozinhos no mercado e um concorrente que invista em comunicação, já parte em vantagem, seja para conquistar novos clientes, seja para captar aqueles que julgávamos fiéis.

Infelizmente, não é uma ciência exata e o que funciona para um negócio não funciona para o outro, por isso seguem aqui os passos essenciais para definir um plano de marketing para um negócio.

Quem é o nosso público-alvo?

Quem é que compra os nossos produtos/serviços? Que idade têm? Que nível de vida têm? Quais são os seus objetivos? O que os leva a adquirir os nossos produtos/serviços? Quais são as alturas do ano em que mais consomem? São tudo coisas que temos de definir para saber com quem vamos falar, sem esquecer que uma empresa nunca tem só um público-alvo ou que nem sempre quem usa e quem compra são a mesma pessoa (por exemplo, marcas de produtos para crianças não estão só a falar para os mais pequenos, mas principalmente com os pais, pois são estes que adquirem os produtos).

Qual é o tom de voz da minha empresa?

É essencial percebermos como fala a nossa empresa. A quem nos dirigimos e que tom de voz essas pessoas esperam. Um fabricante de produtos destinados a um público jovem (como refrigerantes ou roupa juvenil, por exemplo) pode ter uma voz mais irreverente e descontraída, ao passo que isso é exatamente o contrário do que procuramos numa firma de advocacia ou num contabilista. Isto não significa que todas as empresas do mesmo ramo tenham de comunicar da mesma forma e o ideal é encontrar aquele tom de voz que sem ser desajustado ao que esperam de nós, é único e ilustra perfeitamente a personalidade da nossa empresa.

Que canais devo usar para alcançar esse público?

Definido o público que quero alcançar e o tom de voz, é importante agora definir como vamos tentar chegar ao nosso público. É importante perceber, primeiro, onde essas pessoas “andam” e onde vão buscar informação. Se o nosso negócio for local, os nossos potenciais clientes estão todos dentro da mesma área geográfica e uma estratégia de outdoors/cartazes e redes sociais pode ser suficiente. Se for nacional, o investimento noutros canais, como a publicidade online e as relações-públicas, deve ser levado em consideração. E não é só em termos geográficos que devemos pensar, mas em tudo, faixa etária, hábitos de consumo, etc. Se o nosso público é adolescente, ir a um programa da manhã da televisão, vai-nos dar muita visibilidade, mas não vai impactar o nosso público-alvo diretamente.  O ideal é sempre contactar com especialistas da na área e com eles definir a melhor estratégia.

Orçamento

Outra coisa essencial é perceber qual o orçamento que temos disponível para investir. É importante perceber que, para a maioria dos negócios, não é algo que tenha um retorno imediato e deve ser sempre pensado como uma estratégia continuada a longo prazo, como tal, fazer um grande investimento para um período finito, provavelmente vai apenas desequilibrar as contas e não ter grandes efeitos práticos (o que faz com que muitos empresários deixem de comunicar ao fim de três/quatro meses, porque não sentem o impacto imediato nas vendas). Se queremos investir em comunicação, o recomendável é fazê-lo com ajuda de profissionais da área, pois melhor do que ninguém são capazes de identificar as melhores estratégias e evitar que investamos o nosso dinheiro em canais que não são relevantes para o nosso target.

Estar sempre acessível

Ter um site atualizado é essencial. Se vemos publicidade de uma empresa, mas a seguir não encontramos qualquer registo dela online, o nosso interesse (e mesmo a confiança) baixa exponencialmente. Numa época em que o primeiro sítio onde procuramos informação é online, ter um site com boa apresentação, fácil de navegar, exemplos do nosso trabalho e casos de sucesso é um dos melhores cartões de visita que podemos ter.

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