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O que é um Peer Advisory Board?

São conselhos consultivos compostos por pares onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si

O fundador e presidente da TAB – The Alternative Board Allen Fishman lançou o TAB há mais de 30 anos. Sendo empresário, tinha noção de que o seu conselho de administração foi completamente indispensável ao longo de toda a sua carreira. E isso levou-o a questionar-se como seria com os proprietários das pequenas empresas.

Os proprietários de pequenas empresas têm uma vida pessoal intrinsecamente ligada à vida empresarial. Cada decisão importante que tomam tem um impacto enorme em todos os aspectos das suas vidas, não apenas na vida empresarial. A quem recorreriam eles para obter conselhos empresariais? Foi com estas questões que Fishman lançou o primeiro conselho consultivo empresarial da organização em 1990.

Mas o que significa então o conceito de Peer Advisory Boards? São conselhos consultivos compostos por pares, ou seja, por pessoas que estejam ao mesmo nível, onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si, de forma a elevar os seus negócios a um nível totalmente novo.

Na nossa organização, o que fazemos é justamente isto: juntar, na mesma mesa, empresários com o mesmo nível de hierarquia empresarial, para debaterem em conjunto as oportunidades que surgem e os desafios que têm na empresa.

Imaginemos, por exemplo, que uma das empresas que está reunida apresenta uma oportunidade de aquisição que obteve. Neste sentido, o que se vai discutir em grupo é se faz sentido a empresa ser adquirida, se faz sentido vender a empresa.

Outro exemplo do que se faz nos Peer Advisory Boards, é, por exemplo, mostrar primeiro aos membros grupo uma apresentação que tenha preparado para lançar para o mercado, mais concretamente aos clientes, pedindo críticas construtivas e ajuda em todos os erros encontrados.

Ou seja, fazer parte de um Peer Advisory Board permite aos empresários encurtar o tempo e o dinheiro investido, conseguindo obter os mesmos resultados.

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Cinco truques para melhorar a comunicação num negócio familiar

Cinco truques para melhorar a comunicação num negócio familiar empresa, negócios, planos de negócios

Criar negócios com familiares é mais comum do que possa parecer. Seja pela proximidade que temos com as pessoas, para estender a mão a um familiar que precisa ou para ocupar aquela vaga que está a ser difícil, é comum os empresários contratarem “em casa” — e não há nada de errado nisso.

No entanto, quanto mais próximas são as relações pessoais, mais importante é estabelecer uma boa comunicação a nível profissional, para evitar mal-entendidos, discussões que transcendem o âmbito familiar para o profissional ou vice-versa e para que todos os restantes colaboradores se sintam integrados.

É essencial implantar medidas que garantam uma comunicação clara e mantenham as relações saudáveis. Para ajudar, a TAB pediu a alguns dos seus membros com experiência em negócios familiares que dessem algumas dicas.

1. Fortalecer as relações

As próprias relações familiares devem ser fortes para que o negócio tenha pernas para andar. Para manter os laços fortes, nada melhor que usar uma atividade que junte a família, em que se criem bons momentos que podem, muitas vezes, levar a comunicações críticas sobre o negócio, num ambiente mais descontraído.

Conectarmo-nos com a família a este nível relembra a todas as partes quem a outra pessoa é e que todos temos os mesmos valores. É importante nunca esquecer a “família” no negócio de família.

Joe Palmer, proprietário da TAB North Texas

2. Um facilitador externo ajuda, e muito!

Uma das ferramentas mais eficazes que já vi serem usadas para garantir que todos os membros estão no mesmo comprimento de onda é a presença de um facilitador profissional externo. Um coach ou mentor com experiência neste tipo de conflitos pode ser uma grande ajuda para dar oportunidade a todos os membros da família de expressarem as suas opiniões.

Robert Haines, Proprietário da TAB Treasure Valley, Idaho

3. Separe os dois mundos

Nas palavras de George Bernard Shaw: «O maior problema da comunicação é a ilusão de que aconteceu.» A complexidade de um negócio familiar advém, principalmente, das duas relações que existem: a relação empresarial e a pessoal. Os membros da família pensam que, por se verem regularmente, a comunicação acontece. Isto pode ser um equívoco se assuntos importantes não forem transmitidos. Para garantir uma comunicação adequada, é importante estabelecer dois canais de comunicação:

  • Reuniões formais: Sempre que necessário (mas não menos do que duas vezes por mês), realize uma reunião formal para discutir questões operacionais, táticas e estratégicas do negócio. Estabeleça uma agenda com resultados específicos e planos de ação, semelhantes a qualquer outra reunião de gestão.
  • Reuniões informais: Marcar uma reunião de negócios informal de duas em duas semanas sem agenda, sem tópicos e sem estrutura. Discutir o negócio e a vida empresarial; sentir a temperatura um do outro. Tomar um café ou tomar uma cerveja se for numa sexta à tarde.

Paul Malherbe, Proprietário da TAB África do Sul

4. Toda a equipa deve estar consciente da família

Às vezes, os donos de negócios de família querem passar a ideia que o seu negócio funciona como qualquer outro negócio, o que não é verdade de todo. Muitas vezes, a dinâmica familiar não é clara para as novas contratações. É muito provável que a posição de algum membro da família seja questionada, o que o coloca numa situação difícil. Se o empresário explicar às novas contratações, logo desde o início, que o seu negócio funciona como a maioria dos outros negócios, mas eles têm um ambiente familiar (e que algumas decisões podem ser tomadas no interesse da família e não da própria empresa), ajuda os outros colaboradores a compreender e a aceitar estes elementos. Isto torna-o um ambiente melhor para os outros membros da família no negócio também.

David Scarola – Chief Experience Officer, TAB International

5. Estabelecer uma hierarquia

As relações familiares baseiam-se em emoções e como tal, qualquer conflito ou decisão tem o potencial de escalar e transcender o âmbito profissional. Ao estabelecermos uma hierarquia (que não tem necessariamente de corresponder à hierarquia familiar), ou ao compartimentarmos a tomada de decisão (um tem a palavra final sobre marketing, outro de contabilidade, etc) evitamos conflitos desnecessários e que cada decisão tome o dobro do tempo a ser tomada. Se todos estiverem cientes da hierarquia e a respeitarem, será muito mais simples e os conflitos serão muito menos frequentes.

Rita Maria Nunes – Country Manager TAB Portugal

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