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7 passos que tem de adotar para ser um líder resiliente em tempos incertos

Se se sente sozinho e não tem a certeza de qual o próximo passo a dar na sua empresa, pode ser que tenha algumas dicas para lhe dar

Atualmente, vivemos tempos instáveis. A Comissão Europeia divulgou esta semana dados que dão conta de que a economia portuguesa deverá crescer mais do dobro este ano, cerca 2,4%, um valor que corresponde a mais do dobro da previsão de crescimento que em fevereiro apontava 1%. Mas a perspetiva dos portugueses não é assim tão otimista.

Toda esta incerteza tem o seu preço. Cada nova contratação, despedimento e despesa é analisada para garantir que conduz ao crescimento e, em alguns casos, até à sobrevivência das empresas. Um dos maiores erros em tempos de recessão é tomar decisões demasiado tarde. Os novos empresários que navegam neste clima pela primeira vez têm dificuldade em fazer previsões estratégicas e em saber em quem confiar, pedir conselhos e confidenciar. Mesmo os empresários mais experientes, que já passaram por recessões anteriores, aprenderam que agir sozinho não é uma boa estratégia.

Trata-se de uma epidemia entre os empresários. São muitos os que afirmam sentir-se sós, face aos restantes trabalhadores.

Entre os empresários, uma percentagem são ainda mais os que se sentem ansiosos ou deprimidos diariamente. Nestas alturas, é vital cultivar comunidades de apoio para desenvolver a resiliência, garantir que não se tomam as decisões difíceis demasiado tarde e enfrentar os tempos difíceis que se avizinham.

O antídoto é agir, caso estejam a lutar contra o stress e a ansiedade extremos. Mas não uma ação qualquer. Têm de ser tomadas medidas com a sabedoria e a orientação de outras pessoas que já passaram por recessões. É preciso apoio para aumentar a sua capacidade de resistência e tomar decisões sólidas que promovam o crescimento e o bem-estar geral da sua empresa.

Como é que se tomam decisões difíceis com confiança? É vital rodear-se de outros empresários, que estejam a percorrer o mesmo caminho e a aprender com a experiência uns dos outros, para ter a confiança necessária para tomar decisões difíceis.

Perante a turbulência económica que experienciamos, eis os 7 passos que vão ajudar a tomar decisões difíceis e a orientar as empresas para tempos mais tranquilos:

 

  1. Esclareça o problema central: Se sente que não pode partilhar as suas lutas diárias com ninguém, reserve algum tempo para criar o espaço de que necessita para se esclarecer. Qual é o problema subjacente? Pode não ser um membro da equipa com um desempenho insuficiente. Talvez seja a cultura da empresa em geral ou uma oferta desatualizada. Vá à raiz da questão subjacente à situação. Não está sozinho, mesmo que se sinta só.

 

  1. Exponha a questão aos seus colegas: O livro bestseller de Napoleon Hill “Think And Grow Rich” introduziu o conceito de uma aliança de líderes empresariais que se reúnem em torno de um determinado tópico como um “mastermind”. Crie um grupo de apoio entre cinco a 10 pessoas; podem pertencer a diferentes setores, idades ou grupos demográficos – quanto mais diversificados, melhor. Articule o seu problema com o grupo para que este o avalie.
  2. Procure compreender primeiro: Faça perguntas esclarecedoras; na minha empresa, a nossa filosofia é “não altere a vedação até saber porque é que a vedação foi colocada naquele sítio primeiro”. Os nossos membros querem ter a certeza de que estão a ajudar-se mutuamente a resolver problemas de raiz. Peça a todos que façam perguntas esclarecedoras. Quando tudo é compreendido, é mais fácil receber feedback valioso.
  3. Partilhe experiências: O melhor conselho é o conselho que é baseado na experiência. Os conselhos de pares de empresários representam frequentemente 150 anos de experiência empresarial ou mais. Os pares partilham as suas experiências coletivas. Por vezes, o melhor conselho é: “Já tentei isto antes e não resultou bem para mim.” Este tipo de conselho tem um valor inestimável para outros empresários. Pense se alguma experiência se aplica a si ou se pode abrir um novo caminho.
  4. Avalie opiniões: Muitos empresários passam demasiado tempo a consumir informação e não passam tempo suficiente a executá-la. Depois de analisar as reações do seu grupo, identifique os pontos a reter. O que é mais benéfico para a sua empresa na sua trajetória de crescimento? Decida o que gostaria de dar prioridade.
  5. Comprometa-se a agir: Utilizamos intencionalmente a palavra “compromisso” nas reuniões do conselho de administração. Os membros comprometem-se uns com os outros a tomar uma ação específica. O compromisso implica não só a ação, mas também que cada pessoa se comprometa a tomar medidas. Estes compromissos são uma parte fundamental para fazer avançar questões e oportunidades importantes.
  6. Manter a responsabilidade: A pessoa mais fácil de desiludir é a si próprio; a pessoa mais difícil de desiludir são os outros. Os membros do conselho de administração responsabilizam-se mutuamente pelos seus compromissos. Fazem-no porque se apoiam uns aos outros, trabalham em conjunto e tentam ajudar cada membro do grupo a enfrentar os seus desafios e a levar o seu negócio para o nível seguinte.

 

Embora o que se avizinha seja incerto, uma coisa é certa: ao criar uma comunidade de apoio, conselheiros e mentores – seja através de um Conselho de Administração, de grupos de responsabilidade ou de apoio, – os empresários estarão bem equipados para tirar partido da sabedoria de todos os setores e grupos demográficos para se reforçarem mutuamente e tomarem melhores decisões para navegar nos tempos que se seguem.

 

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O que precisa para ser Franchisado TAB?

Não existe um perfil certo ou errado. Mas precisa, pelo menos, de gostar de trabalhar com empresários

Se está à procura de integrar uma equipa de sucesso, entusiasta e que apoia e encoraja o caminho para a independência, este blog post é para si. O sistema de franchising TAB permite que tenha sucesso financeiro e faça a diferença. Como? Apoiando outros empreendedores na partilha de conhecimentos e experiências da vida empresarial, mas usufruindo da liberdade e a realização profissional sem o stress de começar do zero.

Sabemos que construir independência a partir do zero pode rapidamente tornar-se algo complexo e estressante pois, sem processos e certificação comprovados, muitas pessoas não têm tempo e energia para fazer o que realmente querem e acima de tudo, o que os deixa felizes.

O nosso programa de formação garante que os nossos donos de um franchising TAB estão preparados com o conhecimento e as competências necessárias tanto para a aquisição de membros quanto para a gestão a longo prazo de um negócio de sucesso.

 

A lista de vantagens do nosso franchising é extensa:

– Ajudamos outros empreendedores a alcançar os seus objetivos e metas;

– Oferecemos uma gestão de agenda flexível;

– Oferecemos a possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional contínuo;

– Oferecemos a possibilidade de trabalhar em home office;

– Preparamos o seu negócio para ser vendável;

– Temos uma equipa de Marketing especializada em lançamento de unidades de franchising;

– Rendimento seguro, proveniente de várias fontes;

– Atividade com grande reputação;

– Apoio total desde o primeiro dia.

 

Como sei se me enquadro no perfil de franchisado?

Os nossos facilitadores TAB vêm de uma ampla variedade de áreas com uma ampla variedade de origens, por isso, não existe perfil certo ou errado. Não há qualificação específica ou cargo anterior que fará de si um facilitador de sucesso. No entanto, consideramos três user persona como as mais indicadas:

 

– João:

  • Idade: 38 anos
  • Experiência Profissional: Consultor de Negócios
  • Ocupação Atual: Tem uma empresa de consultoria bem estabelecida no mercado
  • Motivação: Quer uma nova área de negócio dentro da sua empresa para complementar a carteira de serviços

 

– Carla:

  • Idade: 45 anos
  • Experiência: Coach
  • Ocupação atual: Trabalha por conta própria na área da mentoria e do coaching
  • Motivação: Quer fazer parte de uma estrutura maior, sente que está demasiado sozinha a ter de pensar todos os processos do seu negócio

 

– Luís:

  • Idade: 60 anos
  • Experiência: Diretor/CEO de Empresas
  • Ocupação atual: Saiu da empresa onde está
  • Motivação: É demasiado novo para a reforma e demasiado velho para começar um negócio de raiz e com investimento alto de tempo e energia. Procura uma 3ª carreira calma e rentável.

 

No entanto, no fundo, o êxito está nas suas mãos! Como em qualquer negócio, e no franchising não é exceção, o sucesso depende de quanto tempo e esforço está disposto a dedicar.

 

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O que é um Peer Advisory Board?

São conselhos consultivos compostos por pares onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si

O fundador e presidente da TAB – The Alternative Board Allen Fishman lançou o TAB há mais de 30 anos. Sendo empresário, tinha noção de que o seu conselho de administração foi completamente indispensável ao longo de toda a sua carreira. E isso levou-o a questionar-se como seria com os proprietários das pequenas empresas.

Os proprietários de pequenas empresas têm uma vida pessoal intrinsecamente ligada à vida empresarial. Cada decisão importante que tomam tem um impacto enorme em todos os aspectos das suas vidas, não apenas na vida empresarial. A quem recorreriam eles para obter conselhos empresariais? Foi com estas questões que Fishman lançou o primeiro conselho consultivo empresarial da organização em 1990.

Mas o que significa então o conceito de Peer Advisory Boards? São conselhos consultivos compostos por pares, ou seja, por pessoas que estejam ao mesmo nível, onde os membros fornecem conselhos práticos e experientes entre si, de forma a elevar os seus negócios a um nível totalmente novo.

Na nossa organização, o que fazemos é justamente isto: juntar, na mesma mesa, empresários com o mesmo nível de hierarquia empresarial, para debaterem em conjunto as oportunidades que surgem e os desafios que têm na empresa.

Imaginemos, por exemplo, que uma das empresas que está reunida apresenta uma oportunidade de aquisição que obteve. Neste sentido, o que se vai discutir em grupo é se faz sentido a empresa ser adquirida, se faz sentido vender a empresa.

Outro exemplo do que se faz nos Peer Advisory Boards, é, por exemplo, mostrar primeiro aos membros grupo uma apresentação que tenha preparado para lançar para o mercado, mais concretamente aos clientes, pedindo críticas construtivas e ajuda em todos os erros encontrados.

Ou seja, fazer parte de um Peer Advisory Board permite aos empresários encurtar o tempo e o dinheiro investido, conseguindo obter os mesmos resultados.

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1ª Regra dos Empreendedores: Não misturar contas pessoais com contas da empresa

Com esta prática, os empresários entram num descontrolo financeiro que os impede de perceber se a empresa é lucrativa ou não.

Muitos empresários, principalmente quando começam e arrancam com a primeira empresa cometem um erro crasso: gestão entre as contas pessoais e as contas da empresa sem o mínimo de rigor.

Acontece com muita frequência os empresários pagarem contas pessoais da conta da empresa e vice-versa. Isto não pode acontecer. E porquê? Porque rapidamente vão acabar por entrar num descontrolo financeiro que, além de criar muitos problemas aos contabilistas, pois fica complicado entender o fluxo do dinheiro, o próprio empresário vai perder o norte e não vai conseguir perceber de facto se a empresa é lucrativa ou não.

Porque o que acontece é que o empresário paga com o seu dinheiro uma coisa que pertence à empresa, ou vice-versa. E, neste caso, como é que nos vamos conseguir organizar e ter a certeza de que a empresa está a gerar o pretendido?

 

Deste modo, a TAB identifica 4 riscos em não fazer uma gestão separada da conta pessoal e da conta da empresa:

– Deixa de ser possível perceber a situação financeira real, tanto da empresa como do empresário;

– Torna mais difícil o planeamento para o futuro, tanto da empresa como do empresário;

– Dificuldade em acertar contas com as finanças, pois deixa de se conseguir perceber o que é do empresário e o que é da empresa;

– Tanto o empresário como a empresa se tornam mais vulneráveis em termos financeiros.

 

No entanto, será que um empresário que não saiba fazer esta separação perde a seriedade? Não necessariamente. Há muita gente que o faz sem saber que não é correto fazê-lo.

O grande problema é que, na escola, não há nenhuma disciplina que ensine a gerir negócios, portanto, não são coisas técnicas que se aprendem. Mesmo nos cursos de gestão, isto não é falado. Não se ensina que é uma prática errada. Essa tarefa fica para, mais tarde, os contabilistas terem de explicar aos gestores de empresas.

Em jeito de conclusão, é crucial que uma das primeiras lições para os empresários seja saber separar as despesas pessoais das despesas da empresa, para um maior controlo financeiro e facilitar toda a gestão financeira.

 

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Porque é que o networking é importante para um empreendedor?

São muitas as empresas que acabam por falir no primeiro ano de vida e a chave para que tal não aconteça pode passar por um bom networking

O networking empresarial é muito importante para todos os empresários, uma vez que o crescimento dos negócios leva à necessidade de um alargamento e adaptação da organização a novos desafios, mercados e clientes.

Tendo em conta que o termo networking se refere à criação e manutenção de contactos sociais e profissionais que podem ajudar qualquer empresa ou organização a satisfazer as suas necessidades, os empresários têm de pensar muito bem na forma como reforçam a sua rede de contactos, pois o sucesso do seu negócio depende das pessoas que conhece.

São muitas as empresas que acabam por falir no primeiro ano de vida e a chave para que tal não aconteça pode passar por um bom networking. A TAB Portugal compilou 6 razões para que perceba porque é que a boa utilização da rede de contactos é tão importante para um empreendedor:

– Conhecer novas oportunidades: o networking pode dar às empresas a possibilidade de entrar em novos mercados ou colaborar com outras marcas, pode dar a conhecer as novas tendências da indústria e oferecer novas ideias e perspectivas. Fazer negócio depende de quem conhecemos e também daquilo que conhecemos.

– Combater a solidão: muitas vezes, a posição de empreendedor é solitária, em termos de pensamento estratégico e tomada de decisão. Com a participação em eventos de networking regular, os líderes podem criar conexões e sentir que fazem parte de uma comunidade.

– Receber conselhos: o conhecimento coletivo é um benefício para os líderes empresariais e é importante perceber que ninguém sabe tudo, há sempre qualquer coisa que podemos aprender do outro. Especificamente para empresas mais pequenas ou que entraram agora no mercado, o networking é também um bom caminho para encontrar mentores ou conselheiros.

Expandir o negócio: um bom networking leva, consequentemente a uma melhoria da imagem da empresa, a um aumento das vendas ou mesmo à criação de novos departamentos ou procura de novos mercados nas empresas.

– Ajudar outras empresas: a rede de contactos vai criar uma ligação de confiança entre empreendedores que, mais cedo ou mais tarde trará resultados não só para a sua empresa, mas também para aquelas que aconselhou.

– Ganhar visibilidade e credibilidade: passando a conectar-se diariamente com a sua rede de networking, o empresário vai trazer mais visibilidade e conhecimento para e da sua empresa e os bons resultados dessas relações trazem mais credibilidade para a mesma.

 

Em jeito de conclusão, as vantagens do networking são imensas, por isso, pense duas vezes se não quer adotar esta estratégia para o seu negócio.

Sendo a TAB uma organização que, desde sempre, incentiva uma próspera comunidade de CEOs e Empresários a compartilharem a sabedoria coletiva, não podemos deixar de insistir que, quanto maior a rede de network de um empreendedor, maiores serão os resultados obtidos para a empresa.

 

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5 passos que precisa de seguir para preparar os seus clientes para um aumento dos preços

Este processo, quando bem feito, não tem de significar uma perda de clientes.

As empresas, para que tenham um modelo de negócio que seja rentável com o decorrer dos anos, precisam de ir fazendo alguns ajustes nos preços que passam aos clientes. É uma realidade que vimos acontecer recentemente, devido à inflação significativamente elevada, mas pode acontecer mesmo que os preços estejam controlados.

Algumas empresas apenas comunicam a alteração e esperam pelo que pode acontecer. Outras, acabam por não ser claras relativamente ao aumento dos preços, tentando com que passe despercebido. No entanto, este é um processo que, quando bem feito, não tem de significar a perda de clientes.

Por exemplo, se a comunicação for bem planeada, em conjunto com certas explicações aos clientes mais importantes, o desconforto sentido por estes ao verem um produto ou um serviço a aumentar de preço pode ser menor.

 

Seguem então 5 sugestões da TAB sobre como preparar os clientes para um aumento de preços:

– Dar um aviso prévio: desta forma, os clientes podem reavaliar os seus planos de despesas e prepararem-se para este aumento. No mesmo sentido, em vez de serem apanhados de surpresa e ficarem indignados com a mudança, ficaram agradecidos pela comunicação. Para além dos clientes, este aumento tem de ser passado e explicado a nível interno.

– Apresentar o aumento de uma forma positiva e com justificativas de acordo com a realidade do mercado: é crucial dar uma justificativa plausível para esta movimentação de preços, explicando que os produtos ou serviços continuarão a apresentar o mesmo valor, ou até maior, assim como a eficiência do serviço ao cliente.

-Estar sempre disponível para responder às dúvidas dos clientes, sendo sempre transparente e honesto: para tal, é necessário que a empresa escolha dois porta-vozes que saibam tudo sobre o aumento de preços para tirar todas as dúvidas que possam vir a existir, estando sempre prontos para qualquer questão ou esclarecimento.

– Continuar a reforçar os benefícios oferecidos pelo produto/serviço: os clientes têm de continuar a ser relembrado de como as ofertas da empresa são diferenciadas e de como vale a pena continuarem a ser clientes, mesmo com o aumento dos preços.

– Oferecer opções de preços intermédios ou ofertas exclusivas para os clientes habituais: para tentar agarrar os clientes, há outras alternativas de preços a curto prazo. Uma delas é, por exemplo, manter os preços para os clientes que pagam adiantado, durante um período de tempo previamente definido.

 

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Código do Trabalho sofre alterações a partir de 1de Abril. O que é que muda?

O novo conjunto de medidas adotadas visa melhorar as condições de trabalho.

A Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho foi aprovada na Assembleia da República e, a partir de dia 1 de Abril, vão entrar em vigor várias alterações ao Código do Trabalho. Este é um conjunto de medidas que tem como objetivo melhorar as condições de trabalho e a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional.

No total, são 70 medidas que implementam mudanças que vão desde o teletrabalho, à renúncia a créditos salariais, passando ainda pelas compensações por despedimento coletivo. Vamos apresentar algumas destas alterações, mais viradas para as empresas.

 

Alargamento do teletrabalho

Esta medida é especificamente direcionada a pais com filhos com deficiência, doença crónica ou com doença oncológica, independentemente da idade

“O trabalhador com filho até três anos ou, independentemente da idade, com filho com deficiência ou doença crónica ou doença oncológica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação, tem direito a exercer a atividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade desempenhada e o empregador disponha de recursos e meios para o efeito”, pode ler-se no novo artigo 166 A do Código do Trabalho.

 

Despesas de teletrabalho passam a estar fixadas no contrato

A proposta estabelece que “o contrato individual de trabalho e o contrato coletivo de trabalho devem fixar na celebração do acordo para prestação de teletrabalho o valor da compensação devida ao trabalhador pelas despesas adicionais”.

Prevê ainda que, caso não haja acordo entre ambas as partes sobre o valor, as despesas adicionais são “as correspondentes à aquisição de bens e ou serviços de que o trabalhador não dispunha antes da celebração do acordo” assim como “as determinadas por comparação com as despesas homólogas do trabalhador no último mês de trabalho em regime presencial”.

 

Limite de isenção para despesas com teletrabalho

Será definido o valor até ao qual a compensação que as empresas têm de pagar pelas despesas adicionais com teletrabalho ficam isentas de imposto.

A compensação pelo acréscimo das despesas com teletrabalho “é considerada, para efeitos fiscais, custo para o empregador e não constitui rendimento do trabalhador até ao limite do valor definido por portaria dos membros do governo responsáveis pelas áreas dos assuntos fiscais e segurança social”, pode ler-se também na proposta.

 

Renúncia a créditos salariais só nos tribunais

Os trabalhadores passam apenas a ter a possibilidade de renunciar a créditos salariais no fim do contrato por meio de transação judicial.

Em causa está o artigo 337.º do Código do Trabalho que vai assim passar a permitir que os créditos devidos ao trabalhador possam ser reclamados durante um ano, após a cessação do contrato.

 

Aumento das compensações por despedimento coletivo e por extinção de posto de trabalho

Com a nova legislação, este valor passa dos atuais 12 dias de retribuição base e diuturnidades por ano para 14 dias por ano. No entanto, esta subida só se aplica a contratos que forem celebrados a partir da entrada em vigor da nova legislação, não tendo efeitos retroativos.

 

Contratação coletiva dá vantagem no acesso a fundos europeus contratação pública e incentivos fiscais

Em causa está o artigo 485.º do Código do Trabalho que já prevê atualmente que “o Estado deve promover a contratação coletiva, de modo que as convenções coletivas sejam aplicáveis ao maior número de trabalhadores e empregadores”.

 

Empresas têm de dar informação sobre algoritmos

A proposta dita que a comissão de trabalhadores passa a ter direito a informação sobre “os parâmetros, os critérios, as regras e as instruções em que se baseiam os algoritmos ou outros sistemas de inteligência artificial que afetam a tomada de decisões sobre o acesso e a manutenção do emprego, assim como as condições de trabalho, incluindo a elaboração de perfis e o controlo da atividade profissional”.

 

Aumento da compensação por cessação dos contratos a termo

O valor da compensação passa dos atuais 18 dias para 24 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de trabalho.

“Em caso de caducidade de contrato de trabalho a termo certo por verificação do seu termo, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a 24 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.”

 

Valor das horas extra aumenta a partir das 100 horas anuais

Com a proposta, o valor das horas extra a partir das 100 horas anuais passa de 25% para 50% na primeira hora ou fração desta, de 37,5% para 75% por hora ou fração subsequente, em dia útil, e de 50% para 100% por cada hora ou fração, em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou em feriado.

 

Empresas que despedem impedidas um ano de recorrer a ‘outsourcing’

Este impedimento é para os 12 meses seguintes a terem sido implementados despedimentos coletivos ou despedimentos por extinção de posto de trabalho.

“Não é permitido recorrer à aquisição de serviços externos a entidade terceira para satisfação de necessidades que foram asseguradas por trabalhador cujo contrato tenha cessado nos 12 meses anteriores por despedimento coletivo ou despedimento por extinção de posto de trabalho”, dita a proposta do Governo.

 

Contratos temporários com limite de quatro renovações

“O contrato de trabalho temporário a termo certo não está sujeito ao limite de duração do n.º 2 do artigo 148.º e, enquanto se mantiver o motivo justificativo, pode ser renovado até quatro vezes”, passando assim das atuais quatro renovações.

 

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Como escolher um bom advogado

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As características essenciais de um bom advogado

Quando temos um negócio, um bom advogado é crucial – e não é só para os tempos de crise! Logo desde o início de um negócio, há uma série de deveres legais que podem ser um pouco intimidantes para quem está a começar.

Seja para definir bem os contratos, seja para nos certificarmos que temos todas as licenças e toda a linguagem densa e típica, isto pode ser facilitado com os conselhos de um bom advogado.

Por isso, é bom termos alguém que nos ajude a navegar este mundo de legislações e obrigações para não apanharmos sustos desagradáveis mais tarde. A TAB Portugal reúne as três características mais importantes para procurar num bom advogado, para evitar futuros sustos.

Experiência

Todos sabemos que o Direito é uma área imensamente vasta e, por isso, há todo o tipo de advogados. Parece óbvio que, para representar a nossa empresa, convém contratarmos um Advogado de Empresa, mas devemos ter atenção ao currículo de cada advogado. Cada empresa é diferente, e tem mesmo de ser assim hoje em dia, pelo que a experiência exata de cada advogado é também diferente.

Para a nossa empresa, o ideal é encontrarmos um advogado que já tenha trabalhado em casos como o nosso, para que nos possa ajudar da melhor maneira possível e, assim, evitamos grandes stresses.

Familiaridade com o nosso mercado

Da mesma maneira que as empresas não são todas iguais, cada mercado tem as suas peculiaridades. Ao contratarmos um advogado, devemos procurar alguém que conheça bem as especificidades de cada mercado. Apesar de haver deveres legais comuns a todas as empresas, um restaurante tem de cumprir legislação que não se aplicam a uma agência de publicidade e vice-versa, por exemplo.

Se o advogado já tem experiência no nosso mercado, perde-se menos tempo em pesquisas desnecessárias e evitamos erros por falta de conhecimento.

Transparência

Quando se fala de Direito, a linguagem e os termos usados nas legislações é suficiente para dar dores de cabeça a quem não tem experiência na área. Se o nosso advogado não tem o cuidado de nos explicar tudo o que está a acontecer, o mais provável é seguirmos caminhos errados por simplesmente confiarmos no que diz sem compreendermos bem a situação.

Nunca esquecer que um bom advogado certifica-se que nós estamos bem cientes do que se passa, para tomarmos decisões mais informadas.

Está atento

Um bom advogado presta atenção não só ao que se passa na empresa, mas ao que se passa em volta dela e tem ou pode ter influencia direta no seu funcionamento. Podem não ter muitos conhecimentos no que toca a negócios, mas, enquanto não devem dar conselhos sobre esta área, muitas das nossas decisões enquanto empresários podem ser facilitadas com os conselhos do nossos advogados. Quanto mais dentro do assunto estão os nossos advogados, melhor nos podem ajudar quando mais precisamos.

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Quanto custa realmente um colaborador?

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É uma associação comum ao empresário a ideia de ser ganancioso, de não pagar bem aos colaboradores e ficar com todo o lucro para si. Não nego que aconteça, mas na maioria dos casos que conheço, o empresário gosta de pagar bem e dar boas condições aos seus colaboradores, para assim poder manter os melhores. Então, porque não pagam mais os empresários portugueses?

Junto com o ordenado, há uma carga fiscal associada, que muita gente acaba por esquecer. Há a Segurança Social, que por cada 100 € de salário, cobra 11 € ao colaborador e 23,75 € às empresas, o IRS (cuja taxa média é de 13 % do vencimento) e o Fundo de Compensação (que corresponde a 1 % do ordenado do trabalhador), além, claro, dos seguros obrigatórios, subsídio de refeição e outras obrigações que podem variar conforme a área profissional. Isto não esquecendo que, com subsídio de férias e de Natal, o colaborador recebe um total de 14 ordenados.

Uma empresa que queira pagar um ordenado de 1 000 € a um colaborador solteiro e sem dependentes (que, para os padrões de hoje, nem é um ordenado assim tão elevado quanto isso) e um subsídio de refeição diário de 5,20  €, depara-se com uma carga mensal de 1.351,90 €, que será paga (quase na integra) 14 vezes ao longo do ano, num total de 16.222,80 €. Desses 1.351,90  € mensais, o colaborador recebe apenas 893,40  €, ou seja, apenas 66 % do que a empresa paga chega aos bolsos do colaborador.

Se esse mesmo colaborador for aumentado em 51 €, passaria a receber apenas mais 39,39 € por mês e custaria mais 757,32 € por ano à empresa e qualquer aumento verá todos os outros valores serem proporcionalmente aumentados.

A juntar a isto, a empresa é obrigada a dar 40 horas por ano de formação aos funcionários e tem ainda o seguro obrigatório de acidentes de trabalho, que em média custa à volta de 100€ por ano. Numa empresa com muitos colaboradores, subir os ordenados traz consigo uma estrutura de custos praticamente impossível, especialmente se somarmos a isso todos os restantes custos de manter “a porta aberta”, que variam de empresa para empresa.

Esta é a razão pela qual muitos empregadores optam por outras soluções não tributadas (ou pelo menos com uma taxa inferior), como os cartões de refeição ou combustível, os cheques escola ou outras regalias, como seguros de saúde, carro da empresa, etc. São formas de aumentar o vencimento do colaborador, sem com isso aumentar a carga que a empresa paga ao estado.

Esta carga fiscal faz com que seja cada vez mais difícil para as empresas portuguesas não só ter os números que precisam nos seus quadros, como conseguir premiar ou até muitas vezes reter os seus principais talentos, o que faz com que seja cada vez mais difícil fazer negócios em Portugal.

O Estado, no fundo, é o “sócio” da empresa que menos benefícios gera, mas mais dividendos retira.

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Como definir a nossa estratégia de marketing?

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Comunicar é essencial para qualquer negócio e os que não o fazem, correm o risco de ser esquecidos. Podemos ter o melhor produto do mercado, que se o nosso público não ouvir falar dele, vai continuar nas prateleiras.

Ao longo destes anos, deparei-me com vários empresários que, por terem clientes fixos há muitos anos, por serem a única empresa a prestar aquele serviço naquela zona geográfica ou por inúmeras outras razões, acham que não precisam de comunicar. Esquecem-se, no entanto, que não estão sozinhos no mercado e um concorrente que invista em comunicação, já parte em vantagem, seja para conquistar novos clientes, seja para captar aqueles que julgávamos fiéis.

Infelizmente, não é uma ciência exata e o que funciona para um negócio não funciona para o outro, por isso seguem aqui os passos essenciais para definir um plano de marketing para um negócio.

Quem é o nosso público-alvo?

Quem é que compra os nossos produtos/serviços? Que idade têm? Que nível de vida têm? Quais são os seus objetivos? O que os leva a adquirir os nossos produtos/serviços? Quais são as alturas do ano em que mais consomem? São tudo coisas que temos de definir para saber com quem vamos falar, sem esquecer que uma empresa nunca tem só um público-alvo ou que nem sempre quem usa e quem compra são a mesma pessoa (por exemplo, marcas de produtos para crianças não estão só a falar para os mais pequenos, mas principalmente com os pais, pois são estes que adquirem os produtos).

Qual é o tom de voz da minha empresa?

É essencial percebermos como fala a nossa empresa. A quem nos dirigimos e que tom de voz essas pessoas esperam. Um fabricante de produtos destinados a um público jovem (como refrigerantes ou roupa juvenil, por exemplo) pode ter uma voz mais irreverente e descontraída, ao passo que isso é exatamente o contrário do que procuramos numa firma de advocacia ou num contabilista. Isto não significa que todas as empresas do mesmo ramo tenham de comunicar da mesma forma e o ideal é encontrar aquele tom de voz que sem ser desajustado ao que esperam de nós, é único e ilustra perfeitamente a personalidade da nossa empresa.

Que canais devo usar para alcançar esse público?

Definido o público que quero alcançar e o tom de voz, é importante agora definir como vamos tentar chegar ao nosso público. É importante perceber, primeiro, onde essas pessoas “andam” e onde vão buscar informação. Se o nosso negócio for local, os nossos potenciais clientes estão todos dentro da mesma área geográfica e uma estratégia de outdoors/cartazes e redes sociais pode ser suficiente. Se for nacional, o investimento noutros canais, como a publicidade online e as relações-públicas, deve ser levado em consideração. E não é só em termos geográficos que devemos pensar, mas em tudo, faixa etária, hábitos de consumo, etc. Se o nosso público é adolescente, ir a um programa da manhã da televisão, vai-nos dar muita visibilidade, mas não vai impactar o nosso público-alvo diretamente.  O ideal é sempre contactar com especialistas da na área e com eles definir a melhor estratégia.

Orçamento

Outra coisa essencial é perceber qual o orçamento que temos disponível para investir. É importante perceber que, para a maioria dos negócios, não é algo que tenha um retorno imediato e deve ser sempre pensado como uma estratégia continuada a longo prazo, como tal, fazer um grande investimento para um período finito, provavelmente vai apenas desequilibrar as contas e não ter grandes efeitos práticos (o que faz com que muitos empresários deixem de comunicar ao fim de três/quatro meses, porque não sentem o impacto imediato nas vendas). Se queremos investir em comunicação, o recomendável é fazê-lo com ajuda de profissionais da área, pois melhor do que ninguém são capazes de identificar as melhores estratégias e evitar que investamos o nosso dinheiro em canais que não são relevantes para o nosso target.

Estar sempre acessível

Ter um site atualizado é essencial. Se vemos publicidade de uma empresa, mas a seguir não encontramos qualquer registo dela online, o nosso interesse (e mesmo a confiança) baixa exponencialmente. Numa época em que o primeiro sítio onde procuramos informação é online, ter um site com boa apresentação, fácil de navegar, exemplos do nosso trabalho e casos de sucesso é um dos melhores cartões de visita que podemos ter.

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