Quando é que está na altura de despedir um colaborador?

Quando é que está na altura de despedir um colaborador?

despedir um colaborador

Embora não haja duas situações idênticas, há sinais comuns de que um trabalhador pode não estar a funcionar bem numa empresa.

Despedir um funcionário nunca é divertido. Mesmo para o empresário mais sofisticado e experiente, o processo de despedir alguém é quase universalmente stressante, desagradável e emocionalmente desafiante.

Ninguém quer ser o portador de más notícias ou a pessoa que destrói os objetivos de carreira de alguém, mas os líderes empresariais, têm de se apoiar na objetividade para guiar os processos de despedimento.

Sinais de que estamos perante um trabalhador insustentável

Embora não haja duas situações idênticas, há sinais comuns de que um trabalhador pode não estar a funcionar bem numa empresa. Os sinais de alerta mais comuns quando se pensa em despedir um colaborador incluem:

– Desempenho insuficiente constante

– Atitude desagradável e impacto negativo nos outros

– Atrasos crónicos ou faltas por doença sucessivas

– Falta de vontade de trabalhar em equipa

– Relutância em seguir instruções

– Várias queixas de clientes

– Erros constantes e por vezes dispendiosos

– Incapacidade de adaptação

Mas até esta lista é difícil de analisar. Qual o grau de insucesso que este funcionário tem de ter para se considerar a hipótese de o despedir? Até que ponto são válidas as queixas dos clientes contra ele? Será que esta pessoa é realmente a raiz de um ambiente negativo ou será que outra pessoa no escritório é mais furtiva a causar descontentamento? Estas são as áreas cinzentas que podem levar a uma falta de ação por parte do empresário ou do gestor de Recursos Humanos.

Mas atrasar o processo de rescisão não favorece ninguém e pode ter um enorme impacto negativo na produtividade da empresa, já para não falar da positividade da cultura da mesma. Apenas um funcionário pode diminuir drasticamente a satisfação profissional de todo um departamento ou mesmo de toda a empresa.

Compreender as classes protegidas

As leis protegem determinados funcionários que são considerados parte de uma classe protegida. É ilegal despedir um trabalhador por motivos de raça, sexo, religião, nacionalidade, etnia, idade ou gravidez. Existem também leis que abrangem categorias adicionais, como o estado civil, a orientação sexual e outras.

É importante os líderes empresariais conhecerem as leis que dizem respeito a todos os membros da sua equipa. Os funcionários que fazem parte de uma classe protegida não estão imunes à rescisão, simplesmente não podem ser despedidos com base em práticas discriminatórias.

Antes de despedir

Antes de chegar ao ponto de rescindir contrato, discuta o desempenho insuficiente ou os problemas de comportamento com o colaborador em causa. Em primeiro lugar, dê feedback relacionado com o problema e, em seguida, faça advertências se esse feedback não for tido em conta.

Certifique-se de que o colaborador compreende as suas expectativas e as consequências de não as cumprir. Pense em desenvolver um plano de melhoria do desempenho que trace uma estratégia para o sucesso. Mais uma vez, certifique-se de que todas estas interações e planos são documentados.

A forma correta de despedir um funcionário

Como proprietário de uma empresa, com ou sem um departamento de RH, é essencial ter um protocolo de despedimento definido e abrangente que inclua documentação, comunicação eficaz e, talvez acima de tudo, respeito.

Quando chega a altura de despedir um membro da equipa, reúna-se com o funcionário pessoalmente e em privado. Evite apontar o dedo ou emitir juízos negativos. Em vez disso, explique cuidadosamente as razões para o despedimento de uma forma honesta e aberta.

É importante também ter consciência de que os trabalhadores, muitas vezes, ficam emocionados nestas situações, o que também pode ser psicologicamente desgastante para os líderes, enquanto proprietário da empresa. Mantenha a compaixão enquanto é processada a informação, mas não vacile na sua decisão de os despedir. Esta não é a altura certa para negociar a permanência.

Se sentir que o funcionário está aberto a isso, dê-lhe alguns conselhos positivos e atenciosos e algumas palavras de encorajamento enquanto ele lida com o seu despedimento.

Depois, é altura de lhe desejar felicidades e de o fazer com sinceridade.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Posts Relacionados

Pesquisa

Posts mais Recentes

Num Board com… Susana Pinto

Susana Garrett Pinto, fundadora da by THF, transformou a sua visão de impacto social numa empresa pioneira em Portugal. Com quase uma década dedicada ao

Categorias

Partilhar

Enviar Mensagem