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Relações Públicas – Fazer com que os outros digam que somos bons

Relações Públicas – Fazer com que os outros digam que somos bons

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Estima-se que, em média, vemos cerca de 10 000 anúncios por dia, sendo que a grande maioria é completamente ignorada. Conseguir ser um dos poucos a captar a atenção dos consumidores é o grande objetivo de todos nós, mas neste mar de milhares de imagens e mensagens, existem outras formas de fazer chegar a nossa mensagem ao mundo.

“Mensagens passadas de forma autêntica, que sejam orgânicas, são cada vez mais vantajosas para as marcas.” Comenta Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Os anúncios acabam por ser sempre parciais e, por isso, conseguir o testemunho de um jornalista ou influenciador em quem as pessoas confiem, é meio caminho andado para angariar mais clientes.”

É aqui que entram as relações-públicas que, segundo o executivo de sucesso e autor de vários livros, Jean-Louis Gassée, resume-se numa simples frase: “publicidade é dizeres que és bom, relações-públicas é deixares que os outros o digam por ti”.

Ou seja, as relações-públicas trabalham ao nível da reputação de uma entidade (seja uma empresa, marca, organização ou até mesmo uma personalidade). O grande foco é a opinião pública, e a forma como esta pode ser influenciada para trazer mais-valias ao nosso negócio.

Na sua essência, as relações-públicas vivem de histórias que se criam sobre o cliente, onde se passam todas as mensagens que queremos transmitir: os nossos valores, quem somos, o que pretendemos ser no futuro, ou qualquer outra informação importante. Estas histórias são o que capta a atenção dos jornalistas e de outros líderes de opinião; são aquilo que os agarra e que os faz querer escrever sobre nós, dando o seu carimbo de aprovação.

Para simplificar, ao contrário da publicidade, as relações-públicas não compram espaço para nós pormos lá os nossos anúncios, conquistam esse espaço ao desenvolverem artigos sobre o nosso negócio, que passam toda a nossa mensagem e que sejam apelativos para os jornalistas. Através das relações-públicas, não somos nós que falamos, deixamos que os outros falem por nós.

Quando vemos um anúncio, mantemos sempre um certo nível de ceticismo pois sabemos que aquele espaço foi comprado. O mesmo não acontece quando lemos artigos publicados por jornalistas, uma vez que sabemos que estes são criteriosos na seleção de temas que abordam e, por isso, que dão maior credibilidade ao assunto.  

A publicidade e as relações-públicas não são, no entanto, mutuamente exclusivas. Uma boa estratégia de marketing deve englobar as duas coisas, mas se temos uma empresa com uma história para contar, um fator diferenciador e pouco orçamento para chegar ao nosso público-alvo, as relações-públicas podem ser uma excelente forma de o fazer.

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