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Como ultrapassar as inseguranças no trabalho

Algumas dicas para ser um empresário mais confiante

Sejamos novos ou velhos, experientes ou novatos, inseguranças são aquelas coisas que vão sempre andar connosco, não fossemos nós seres humanos. São sentimentos perfeitamente naturais, especialmente no local de trabalho, mas podemos sempre aprender a controlá-los para nos sentirmos mais confiantes e, consequentemente, sermos mais produtivos e melhores empresários.

A TAB Portugal partilha alguns pequenos comportamentos que nos ajudam a controlar inseguranças e ansiedades no trabalho.

 

Manter relações fora do trabalho

Sendo empresário, as relações no local de trabalho podem ser um tema mais complicado. Afinal, é comum existir uma separação entre o patrão e o resto da equipa, e quanto mais sozinhos nos sentimos no escritório, mais facilmente crescem as nossas inseguranças. Por isso, quem temos do lado de fora do escritório é a nossa maior força e quem nos pode dar mais apoio. Podem não perceber bem as especificidades das nossas inseguranças por não serem empresários, ou simplesmente por não trabalharem na mesma área, mas a nossa família e os nossos amigos estão lá sempre para nos dar um ombro amigo quando mais precisamos.

 

Reconhecer o nosso esforço

Um bom truque para diminuir as inseguranças é simplesmente contrariá-las com factos. Podemos estar a sentir-nos menos confiantes porque cometemos um erro, mas não é esse erro que define todo o nosso trabalho. Todos erramos e fazemos asneiras, mas o que mais importa é como tentamos resolver e como podemos aprender com os nossos erros. No fim do dia, mesmo quando cometemos erros, continuamos a ser donos do nosso próprio negócio e, por mais difícil que seja, temos de nos lembrar que um erro não desvaloriza todos os nossos sucessos.

 

Aproximarmo-nos dos nossos colaboradores

Voltando a um dos pontos anteriores, ser empresário complica um pouco as relações no trabalho. Para muitos, o empresário é uma figura distante com a qual nem vale a pena tentar ter uma conversa para além do estritamente necessário e também há que admitir que, por vezes, não fazemos o esforço devido para contrariar este pensamento, pois temos sempre outras prioridades. Parecendo que não, aproximarmo-nos de quem trabalha connosco pode ser uma grande ajuda para combater inseguranças. Sentimo-nos menos sozinhos e passamos a estar mais presentes em todos os projetos da nossa empresa, o que nos dá maior segurança no nosso trabalho.

 

Cuidar de nós

Desengane-se quem acha que o famoso self-care significa gastar uma pequena fortuna em tratamentos de spa. Na realidade, qualquer coisa que nos deixe feliz pode ser considerado self-care e darmos um presente a nós próprios é fundamental para nos sentirmos bem e libertarmo-nos de inseguranças e ansiedades que nos andam a atormentar.
Se uma ida ao spa é realmente o que nos faz feliz, então devemos arranjar um tempo para o fazer, da mesma maneira que, se o que mais queremos são umas horas de sossego a ler um livro, devemos esforçarmo-nos o máximo para conseguir essa paz. O que importa é descobrirmos as pequenas coisas que nos fazem feliz e tentarmos sempre procurá-las.
Padrões

Por vezes estas inseguranças e ansiedades podem passar para fora do local de trabalho e, quando isso acontece, é importante estarmos atentos a certos padrões para tentarmos perceber o porquê. Podemos perfeitamente estar só a passar por uma fase mais complicada da vida, ou pode ser algo que, aparentemente, não tem explicação. Em ambos os casos, se virmos que começa a afetar a nossa qualidade de vida, devemos considerar pedir ajuda profissional. Um profissional de saúde mental é uma grande ajuda para quando estes sentimentos começam a tomar conta de nós, pelo que devemos sempre lembrarmo-nos de que pedir ajuda não é uma fraqueza, muito pelo contrário, é um sinal de força e vontade de sermos melhores.

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Quanto custa realmente um colaborador?

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É uma associação comum ao empresário a ideia de ser ganancioso, de não pagar bem aos colaboradores e ficar com todo o lucro para si. Não nego que aconteça, mas na maioria dos casos que conheço, o empresário gosta de pagar bem e dar boas condições aos seus colaboradores, para assim poder manter os melhores. Então, porque não pagam mais os empresários portugueses?

Junto com o ordenado, há uma carga fiscal associada, que muita gente acaba por esquecer. Há a Segurança Social, que por cada 100 € de salário, cobra 11 € ao colaborador e 23,75 € às empresas, o IRS (cuja taxa média é de 13 % do vencimento) e o Fundo de Compensação (que corresponde a 1 % do ordenado do trabalhador), além, claro, dos seguros obrigatórios, subsídio de refeição e outras obrigações que podem variar conforme a área profissional. Isto não esquecendo que, com subsídio de férias e de Natal, o colaborador recebe um total de 14 ordenados.

Uma empresa que queira pagar um ordenado de 1 000 € a um colaborador solteiro e sem dependentes (que, para os padrões de hoje, nem é um ordenado assim tão elevado quanto isso) e um subsídio de refeição diário de 5,20  €, depara-se com uma carga mensal de 1.351,90 €, que será paga (quase na integra) 14 vezes ao longo do ano, num total de 16.222,80 €. Desses 1.351,90  € mensais, o colaborador recebe apenas 893,40  €, ou seja, apenas 66 % do que a empresa paga chega aos bolsos do colaborador.

Se esse mesmo colaborador for aumentado em 51 €, passaria a receber apenas mais 39,39 € por mês e custaria mais 757,32 € por ano à empresa e qualquer aumento verá todos os outros valores serem proporcionalmente aumentados.

A juntar a isto, a empresa é obrigada a dar 40 horas por ano de formação aos funcionários e tem ainda o seguro obrigatório de acidentes de trabalho, que em média custa à volta de 100€ por ano. Numa empresa com muitos colaboradores, subir os ordenados traz consigo uma estrutura de custos praticamente impossível, especialmente se somarmos a isso todos os restantes custos de manter “a porta aberta”, que variam de empresa para empresa.

Esta é a razão pela qual muitos empregadores optam por outras soluções não tributadas (ou pelo menos com uma taxa inferior), como os cartões de refeição ou combustível, os cheques escola ou outras regalias, como seguros de saúde, carro da empresa, etc. São formas de aumentar o vencimento do colaborador, sem com isso aumentar a carga que a empresa paga ao estado.

Esta carga fiscal faz com que seja cada vez mais difícil para as empresas portuguesas não só ter os números que precisam nos seus quadros, como conseguir premiar ou até muitas vezes reter os seus principais talentos, o que faz com que seja cada vez mais difícil fazer negócios em Portugal.

O Estado, no fundo, é o “sócio” da empresa que menos benefícios gera, mas mais dividendos retira.

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