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Feedback negativo não é o fim do mundo

Feedback negativo não é o fim do mundo empresa, negócios, planos de negócios

Não há nada melhor para nos fazer crescer do que críticas. Podem custar sim, mas feedback honesto de pessoas em quem confiamos é fundamental para melhorarmos as nossas competências e aumentam a nossa eficiência.

As críticas, especialmente as construtivas, chamam a nossa atenção para certos comportamentos que estão a prejudicar o bom funcionamento da equipa. Claro, há quem critique só por criticar, e devemos aprender a ignorar quem nos quer apenas deitar abaixo, mas também temos de aprender a tirar partido dos comentários negativos, para os transformarmos em vantagens.

“Por mais duras que sejam, as críticas são do mais valioso que há.” Afirma Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “É difícil ouvir e manter a calma, e há certos comentários que nos marcam, mas podemos, e devemos, sempre retirar aprendizagens.”

Há muitas formas de encarar uma crítica, no entanto, certos comportamentos mostram à nossa equipa que estamos abertos a feedback e à mudança. A TAB partilha alguns passos a seguir quando somos confrontados com esta situação.

Manter a calma

Reações emocionais mostram um nível de imaturidade que muitos não apreciam, e podem levar a comportamentos pouco racionais, dos quais podemos acabar por nos arrepender. Respirar fundo e ouvir com atenção é o melhor que temos a fazer nestas situações, guardando as emoções para mais tarde. Ouvir as críticas com calma e com a mentalidade de que são apenas pequenos obstáculos a superar para sermos melhores empresários.

Não ficar na defensiva

É fácil sentir que o feedback negativo é um ataque pessoal e a tendência aí passa a ser defendermo-nos e/ou arranjar uma forma de desculpar um erro. O cliente não tem sempre razão, mas há uma razão para o seu descontentamento e o ideal, antes de tentarmos pôr o ónus da questão no seu lado, é tentar perceber porquê o descontentamento e como melhorar ou evitar que este ou outros clientes se sintam da mesma forma de futuro.

Refletir

Depois de ouvir com atenção, é importante refletir e pensar sobre os comentários. Será que realmente fazem sentido, ou não passa tudo de um mal-entendido? Podem ser críticas construtivas direcionadas a certos comportamentos ou a traços de personalidade, dois tipos de críticas diferentes, com abordagens diferentes.

Retirarmos uns minutos do nosso dia para uma boa introspeção é fundamental para racionalizarmos aquilo que dizem de nós para que consigamos selecionar o que, de todos os comentários que ouvimos, faz sentido e temos possibilidade de mudar.

Melhorias

Após chegarmos às nossas conclusões, convém mostrar à nossa equipa/clientes que estamos dispostos a mudar o nosso comportamento em prol do bom funcionamento da empresa. Bons empresários reconhecem os seus erros e trabalham para melhorarem, todos os dias.

Para todos os conflitos, há sempre uma solução e por vezes temos de aceitar que o nosso comportamento não é o mais adequado. Ninguém é perfeito e todos, incluindo a nossa equipa, sabem que erros acontecem, pelo que um pedido de desculpas e um esforço contínuo em ser melhor é o suficiente para sermos melhores empresários.

Pedir novo feedback

O nosso esforço para mudar só é eficaz se os outros também sentirem mudanças no nosso comportamento, e virmos melhorias no nosso trabalho.

Passado algum tempo, é importante pedir novo feedback sobre o comportamento em questão, para saber se estamos num bom caminho ou se ainda temos de nos esforçar mais um pouco.

 

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Como criar uma cultura de responsabilidade no local de trabalho

Como criar uma cultura de responsabilidade no local de trabalho empresa, negócios, planos de negócios

Uma empresa vive de pessoas e do trabalho de equipa. Todas as peças são fundamentais para que o negócio consiga atingir todos os seus objetivos, e isto é uma noção que devemos sempre relembrar a todos os nossos colaboradores. A responsabilidade parte logo desde o líder, pelo que temos de a certeza de que conseguimos encorajar os colaboradores a assumirem a responsabilidade que advém do seu trabalho.

“Quando se fala em responsabilidade, muitas vezes a nossa mente leva-nos logo a assumir de que se está a falar de culpabilidade, o que nem sempre é verdade.”, Diz Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Neste contexto, a responsabilidade é a nossa capacidade de assumir um compromisso e levá-lo até ao fim, com mais ou menos ajuda. O que importa é que o trabalho fique feito, tal como prometido.”

Para facilitar a criação deste sentimento de responsabilidade e compromisso no local de trabalho, a TAB Portugal reúne cinco medidas, facilmente implementadas no dia a dia de qualquer empresa.

Definir resultados e expectativas.

Em vez de esperar que os erros aconteçam e, em seguida, perder tempo e energia a encontrar a pessoa responsável, é mais produtivo estabelecer metas e objetivos claros antes mesmo do trabalho começar e certificarmo-nos que todos os colaboradores estão cientes dos resultados esperados, para que possam trabalhar nesse sentido.

Pontos de situação regulares

Pontos de situação frequentes onde damos feedback sobre as tarefas, presentes e futuras, são meio caminho andado para ter uma equipa em cima do assunto e orientada para o sucesso. Quanto mais informação os colaboradores tiverem, melhor é

Os colaboradores precisam de atualizações e informações para se aproximarem dos seus objetivos. A forma de feedback mais eficaz provém de conversas frequentes entre colaboradores e gestores. Quando estiver a fornecer atualizações de progresso, como gestor ou líder deve perguntar-se se tem os dados certos para dar resultados adequados e feedback de progresso. Os dados que são orientados pelo desempenho são os melhores, pois permitem-lhe discutir com o colaborador quais os comportamentos ou ações que levaram a este progresso.

As críticas ajudam-nos a ser melhores

O feedback a dar nem sempre é positivo e por vezes pode custar criticar o trabalho de alguém, especialmente quando vemos que os colaboradores realmente se esforçaram. No entanto, errar é humano e, apesar de termos todos receio de falhar, as quedas são as melhores aprendizagens. O impacto das inevitáveis críticas é que pode ser diminuído através da forma como são dadas. É, no entanto, importante saber contrabalançar as críticas com elogios quando são merecidos. Se um funcionário for apenas criticado, por muito justas que sejam as críticas, vai-se sentir “perseguido” ou que não lhe é dado o devido valor na empresa, porque só dão por ele quando falham.

Trabalhamos com pessoas e não máquinas

É fundamental também ter em mente que todos os que trabalham na empresa são pessoas e não máquinas (incluindo nós próprios), e devemos ter consideração pelos nossos colaboradores. Claro, todos queremos o melhor para a empresa, mas convém sempre frisar que só conseguimos ser uma mais-valia se tivermos bem de saúde e espírito. A nossa produtividade varia, naturalmente, ao longo do dia e da semana, isto sem contar com imprevistos na vida pessoal, doenças ou outros fatores que possam pôr em causa o nosso desempenho.

A responsabilidade parte de nós

No fim de contas, a responsabilidade não é nada mais, nada menos do que reconhecer que quando assumimos um compromisso temos de seguir em frente e levá-lo até ao fim. Trata-se também de estar ciente que o desempenho da equipa depende do trabalho de cada um e que basta um membro falhar para toda a equipa ter o trabalho dificultado.

Como líderes, faz parte do nosso trabalho garantir que estes valores são seguidos todos os dias e, para isso, temos de ser nós a pô-los em prática diariamente. Se queremos ter uma empresa onde todos sabem que são precisos e que o seu trabalho individual é vital para o sucesso do negócio, precisamos de o demonstrar, desde sempre e a todos os que trabalham conosco.

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