Skip to main content

4 cuidados a ter na criação de uma sociedade empresarial

Ter um sócio pode levar-nos a passar de uma empresa pequena para uma empresa grande

 

O que não falta no mercado, são histórias de sociedades empresariais que correram mal, por isso é que há muitas pessoas que não gostam de ter sócios.

É muito importante termos consciência de que, quando temos um sócio, temos de lhe prestar contas. Principalmente se for um investidor que colocou o dinheiro e quer, obviamente, o seu retorno.

Ter um sócio pode levar-nos a passar de uma empresa pequena para uma empresa grande. Pode ser uma grande oportunidade de crescimento para a empresa porque esse sócio vai ter de entrar com capital que vai consequentemente permitir ganhar um novo fôlego para crescer.

Para além disso, por vezes, prestar contas a outras pessoas é um processo muito importante para a nossa própria responsabilização.

No entanto, todas as sociedades têm de ter uma coisa muito importante: controlo. A TAB – The Alternative Board decidiu então compilar 4 cuidados a ter na criação das sociedades empresariais:

 

– Avaliar o perfil dos sócios: são pessoas que vão fazer parte de um negócio, por isso não devemos escolher um sócio sem avaliar o seu perfil técnico, psicológico e comportamental, uma vez que é necessário procurar perfis que resultem em harmonia, para o bem-estar da empresa.

– Alinhar objetivos e metas: se isto não estiver alinhado, o conflito é praticamente inevitável e pode consequentemente levar a decepções de parte a parte e prejuízo para a empresa.

– Formalizar a sociedade: Este passo é feito através de um documento onde ficará escrito e assinado por todos os sócios as regras, direitos e responsabilidades de cada um. Todas as informações deverão estar explicitamente detalhadas, como por exemplo a divisão de lucros e prejuízos e o papel que cada um terá na empresa.

Clarificar toda a comunicação: Tendo em conta que a chave do sucesso de uma sociedade é a comunicação, tem de se estabelecer uma cultura de comunicação aberta e transparente entre os sócios, de modo a facilitar a resolução de problemas, promover a colaboração e reduzir a possibilidade de conflitos no futuro.

 

Em suma, a constituição de uma Sociedade requer a atenção a inúmeros detalhes, senão dificilmente vai ter um desfecho positivo.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

1ª Regra dos Empreendedores: Não misturar contas pessoais com contas da empresa

Com esta prática, os empresários entram num descontrolo financeiro que os impede de perceber se a empresa é lucrativa ou não.

Muitos empresários, principalmente quando começam e arrancam com a primeira empresa cometem um erro crasso: gestão entre as contas pessoais e as contas da empresa sem o mínimo de rigor.

Acontece com muita frequência os empresários pagarem contas pessoais da conta da empresa e vice-versa. Isto não pode acontecer. E porquê? Porque rapidamente vão acabar por entrar num descontrolo financeiro que, além de criar muitos problemas aos contabilistas, pois fica complicado entender o fluxo do dinheiro, o próprio empresário vai perder o norte e não vai conseguir perceber de facto se a empresa é lucrativa ou não.

Porque o que acontece é que o empresário paga com o seu dinheiro uma coisa que pertence à empresa, ou vice-versa. E, neste caso, como é que nos vamos conseguir organizar e ter a certeza de que a empresa está a gerar o pretendido?

 

Deste modo, a TAB identifica 4 riscos em não fazer uma gestão separada da conta pessoal e da conta da empresa:

– Deixa de ser possível perceber a situação financeira real, tanto da empresa como do empresário;

– Torna mais difícil o planeamento para o futuro, tanto da empresa como do empresário;

– Dificuldade em acertar contas com as finanças, pois deixa de se conseguir perceber o que é do empresário e o que é da empresa;

– Tanto o empresário como a empresa se tornam mais vulneráveis em termos financeiros.

 

No entanto, será que um empresário que não saiba fazer esta separação perde a seriedade? Não necessariamente. Há muita gente que o faz sem saber que não é correto fazê-lo.

O grande problema é que, na escola, não há nenhuma disciplina que ensine a gerir negócios, portanto, não são coisas técnicas que se aprendem. Mesmo nos cursos de gestão, isto não é falado. Não se ensina que é uma prática errada. Essa tarefa fica para, mais tarde, os contabilistas terem de explicar aos gestores de empresas.

Em jeito de conclusão, é crucial que uma das primeiras lições para os empresários seja saber separar as despesas pessoais das despesas da empresa, para um maior controlo financeiro e facilitar toda a gestão financeira.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Dia da Europa: O empreendedorismo depois da criação da União Europeia

Está a aproximar-se o dia 9 de Maio, em que se comemora o Dia da Europa. Como mudou o panorama empresarial deste que foi criada a União Europeia?

Maio começou. E com ele, aproxima-se a comemoração de um dia importante: o Dia da Europa, ou Dia da União Europeia, que se celebra anualmente a 9 de Maio. Segundo o site da União Europeia, neste dia festeja-se a paz e a união do continente europeu.

A união refere ainda que a data “assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman», que expôs a visão de Robert Schuman de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável uma guerra entre os países europeus. E foi com esta proposta que se considera que a União Europeia teve início”.

Atualmente, os benefícios da União Europeia não são só políticos, são também comerciais. E esta junção entre a economia e a política encoraja a produção local. Especificamente, para o tecido empresarial, onde dados divulgados pelo Eurostat relativos a 2022 demonstram que, dos 27, apenas 5 países não realizaram trocas comerciais maioritariamente com outros Estados membros da UE em 2022.

As exceções foram a Irlanda (tanto para as importações como para as exportações), Chipre e Malta (apenas para as exportações) e a Grécia e os Países Baixos (apenas para as importações). Portugal está do lado da tabela com os restantes 21 países cujas trocas comerciais de bens são maioritariamente entre membros da União Europeia. Cerca de 70% das importações nacionais são de países da UE e a percentagem das exportações portuguesas direcionadas para países da EU também ronda o mesmo valor, como se pode observar no quadro abaixo.

 

Figura 1 – Comércio de bens, dentro e fora da UE, em 2022 (Eurostat)

 

Estes dados mostram que Portugal faz parte dos países cujas empresas e negócios mais beneficiaram das relações com as pares europeias em 2022, ficando mesmo acima da média europeia de cerca de 60%. Mas há países com valores superiores ainda a Portugal, como o caso do Luxemburgo e da Eslováquia, por exemplo.

Quais são, então, os principais benefícios da União Europeia para as empresas?

– Mercado único e livre: a circulação de bens na EU é livre, tornando assim mais fácil para as empresas atravessar fronteiras para realizar negócios e, posteriormente, as transações também são feitas mais facilmente, com muito pouco controlo entre fronteiras.

-Benefícios económicos: para além de terem uma escolha muito ampla de parceiros cujos negócios ficam facilitados, e não só empresas nacionais, as empresas do bloco garantem que as trocas comerciais sejam seguras e tragam benefícios para ambas, pois são empresas que se regem pelos regulamentos e políticas da UE.

A TAB – The Alternative Board está presente em vários países da União Europeia: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Países Baixos, Roménia, Irlanda, Áustria e Lichtenstein.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

 

Como escolher um bom advogado

TAB Blog, negócios, planos de negócios

As características essenciais de um bom advogado

Quando temos um negócio, um bom advogado é crucial – e não é só para os tempos de crise! Logo desde o início de um negócio, há uma série de deveres legais que podem ser um pouco intimidantes para quem está a começar.

Seja para definir bem os contratos, seja para nos certificarmos que temos todas as licenças e toda a linguagem densa e típica, isto pode ser facilitado com os conselhos de um bom advogado.

Por isso, é bom termos alguém que nos ajude a navegar este mundo de legislações e obrigações para não apanharmos sustos desagradáveis mais tarde. A TAB Portugal reúne as três características mais importantes para procurar num bom advogado, para evitar futuros sustos.

Experiência

Todos sabemos que o Direito é uma área imensamente vasta e, por isso, há todo o tipo de advogados. Parece óbvio que, para representar a nossa empresa, convém contratarmos um Advogado de Empresa, mas devemos ter atenção ao currículo de cada advogado. Cada empresa é diferente, e tem mesmo de ser assim hoje em dia, pelo que a experiência exata de cada advogado é também diferente.

Para a nossa empresa, o ideal é encontrarmos um advogado que já tenha trabalhado em casos como o nosso, para que nos possa ajudar da melhor maneira possível e, assim, evitamos grandes stresses.

Familiaridade com o nosso mercado

Da mesma maneira que as empresas não são todas iguais, cada mercado tem as suas peculiaridades. Ao contratarmos um advogado, devemos procurar alguém que conheça bem as especificidades de cada mercado. Apesar de haver deveres legais comuns a todas as empresas, um restaurante tem de cumprir legislação que não se aplicam a uma agência de publicidade e vice-versa, por exemplo.

Se o advogado já tem experiência no nosso mercado, perde-se menos tempo em pesquisas desnecessárias e evitamos erros por falta de conhecimento.

Transparência

Quando se fala de Direito, a linguagem e os termos usados nas legislações é suficiente para dar dores de cabeça a quem não tem experiência na área. Se o nosso advogado não tem o cuidado de nos explicar tudo o que está a acontecer, o mais provável é seguirmos caminhos errados por simplesmente confiarmos no que diz sem compreendermos bem a situação.

Nunca esquecer que um bom advogado certifica-se que nós estamos bem cientes do que se passa, para tomarmos decisões mais informadas.

Está atento

Um bom advogado presta atenção não só ao que se passa na empresa, mas ao que se passa em volta dela e tem ou pode ter influencia direta no seu funcionamento. Podem não ter muitos conhecimentos no que toca a negócios, mas, enquanto não devem dar conselhos sobre esta área, muitas das nossas decisões enquanto empresários podem ser facilitadas com os conselhos do nossos advogados. Quanto mais dentro do assunto estão os nossos advogados, melhor nos podem ajudar quando mais precisamos.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Encontrar o equilíbrio na vida de um empresário

TAB Blog, negócios, planos de negócios

Dicas para conseguir um melhor equilíbrio

A vida de um empresário é feita de altos e baixos, causados pelos mais diversos motivos e, por isso, devemos sempre tentar encontrar o equilíbrio. Todos nos identificamos com estes sentimentos menos bons, mas não só são muito naturais como também são positivos (na intensidade certa) porque, sem essas preocupações, não vamos a lado nenhum. Sem as inseguranças que nos fazem querer ser melhores e mais fortes, não teríamos tanta motivação para trabalhar e chegar ao topo.

Mas não convém deixar que as inquietudes tomem conta de nós porque, no fim de contas, se passamos todo o nosso tempo demasiado preocupados com a nossa empresa, estamos rapidamente a caminhar em direção a um burnout e aí sim, podemos ter desafios mais complicados na gestão do negócio. Cuidarmos de nós é vital para uma mente sã e faz-nos melhores empresários. Não é um processo fácil, mas a determinação de um empresário também serve para aqui! A TAB Portugal deixa aqui algumas dicas para começar já a cuidar melhor de si.

Foco no que mais importa

Quando temos um negócio, sabemos logo que teremos de fazer alguns sacrifícios. São ossos do ofício, mas isso não significa que temos de deixar completamente de parte tudo o resto e focarmo-nos só no negócio. Sim, a empresa é importante, mas temos de guardar algum tempo para a família, para os amigos e até mesmo para nós próprios, para benefício de todos.

Jantares com a família, tardes de fim-de-semana com os amigos ou momentos relaxantes a ler um bom livro ou a ver aquela série que nos deixa acordados até tarde, tudo isto é importante para termos uma vida mais equilibrada.

Criar limites

Se há palavra que consegue descrever uma grande parte dos empresários é workaholic. É muito comum passarmos a maioria do nosso tempo focados na nossa empresa o que, por um lado, pode trazer bons resultados no início, mas, se continuarmos a trabalhar sem parar, começamos a perder a força e o nosso negócio pode sofrer com isso. Conseguir o equilíbrio é o mais importante, mas nunca o vamos conseguir se não criarmos limites connosco próprios.

Regras simples como impor um limite na hora a que saímos do escritório ou limitarmos o trabalho que despachamos durante o fim de semana, são pequenos mas excelentes primeiros passos para começar.

Comunidade de apoio

Uma rede de empresários pode ser uma grande ajuda a vários níveis. Para além de ser uma forma de pôr em prática as nossas capacidades de networking, estes grupos trazem um apoio que não encontramos em mais lado nenhum: o de outros empresários. Estarmos em contacto com outras pessoas que compreendem exatamente aquilo que é necessário para gerir um negócio, é um grande amparo quando passamos por momentos mais difíceis.

Encontrar um propósito

Tanto no nosso trabalho como na nossa vida pessoal, se não encontramos a nossa razão, um motivo pelo qual nos levantamos da cama, torna-se mais difícil sentirmo-nos realizados e reduz o risco de depressão. Para além dos benefícios para a nossa saúde mental, temos também uma vontade diferente de trabalhar que produz mais resultados e conseguimos superar desafios com maior confiança.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

4 elementos-chave para construir uma marca

TAB Blog, negócios, planos de negócios

Como descobrir identidade que distingue a nossa empresa

Desengane-se quem pensa que construir e gerir uma marca é trabalho que fica despachado num dia, com um só plano, e também não é só coisa de marca grande! No fundo, o branding é uma forma simples para descrever todas as ações que moldam a imagem do nosso negócio, ou seja, a base pela qual todos os nossos movimentos como empresa são geridos.

A nossa imagem é quem nós somos e, por isso, devemos todos ter a preocupação de a gerir da forma mais adequada e que nos trás mais benefícios. A TAB Portugal partilha os 4 elementos mais importantes para construir uma marca forte.

Como queremos ser reconhecidos?

Antes de tudo, mesmo enquanto ainda estamos a planear o nosso negócios, convém deixar bem definida a personalidade da nossa marca. Num mundo em que, cada vez mais, as marcas são vistas como entidades vivas com quem nos podemos conectar emocionalmente, é importante decidirmos quem vamos ser para a comunidade à nossa volta.

Queremos ser uma marca divertida, como as marcas de fast food americanas que usam as redes sociais com humor e mantém-se a par de todas as tendências da internet? Será que faz mais sentido ter um tom mais sério e requintado? Cada negócio pede coisas diferentes e cabe-nos a nós o trabalho de avaliar e escolher o melhor caminho.

A marca e as suas ações têm de bater certo umas com as outras

Por muito que custe acreditar, branding não é só arranjar um logótipo apelativo e seguir com a nossa vida. É um trabalho contínuo, cujos princípios devem estar bem assentes em todos os aspetos do negócio. Quem somos e os nossos valores têm obrigatoriamente de se refletir tanto no marketing e na comunicação, como também nas operações e no ambiente de trabalho. Por exemplo, se passamos a imagem de que somos uma marca sustentável, seria hipócrita não fazermos o mínimo para termos comportamentos eco-friendly no local de trabalho, e mensagens desonestas acabam sempre por ser descobertas. 

Comunicar! Comunicar! Comunicar!

De que nos serve ter uma marca muito bem trabalhada, se ninguém sabe quem somos? A comunicação é de extrema importância, pois só assim conseguimos pôr a nossa marca nas bocas do mundo e aproximarmo-nos dos nossos potenciais clientes. Ninguém compra um produto ou um serviço que não sabe que existe.

No entanto, é importante comunicar com critério e com as mensagens certas. Para uma marca o “falem bem ou falem mal, desde que falem” raramente funciona e uma crise de imagem pode levar a nossa clientela toda para a concorrência, fazendo-nos passar por sérios problemas financeiros. 

Lealdade à marca

Uma marca sólida, com características bem definidas e que se mantém fiel e consistente à sua imagem ao longo dos anos, tem mais hipóteses de criar ligações com os consumidores, pela familiaridade e lealdade que vai construindo. Esta consistência tem de estar em tudo, pois qualquer mudança que vá contra a marca pode levantar algumas questões.

 

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Dicas para reduzir as distrações no local de trabalho

TAB Blog, negócios, planos de negócios

O mundo que nos rodeia está cheio de estímulos e distrações que roubam constantemente a nossa atenção e nos fazem perder o foco das tarefas realmente importantes. É um novo e-mail que chegou, é uma nova notificação no LinkedIn ou um novo vídeo de gatinhos a serem “incrivelmente fofos” que nos enviaram para o grupo da família no WhatsApp. Tudo é uma desculpa para o nosso cérebro viajar para outro lado e prejudicar a nossa produtividade.

Como podemos então fazer face a estas distrações e manter a produtividade? A TAB consultou os seus membros e reuniu algumas dicas:

  1. Desligar as notificações

A urgência de estarmos acessíveis e dar respostas rápidas é cada vez maior, mas como tudo na vida, tem as suas coisas negativas. Se, de cada vez que o nosso telemóvel apita, desviamos o olhar para ver o que é, mesmo que não leiamos a mensagem ou atendamos a chamada, a nossa concentração já foi. Se temos uma tarefa importante em mãos, o ideal é desligarmos as notificações. Se não for possível desligar todas, pelo menos as mais distrativas e das quais sabemos que não vamos receber mensagens urgentes, para que possamos estar o mais focados possível.

  1. Perceber onde gastamos o nosso tempo

Quais são aquelas tarefas diárias em que gastamos mais tempo regularmente? Quais é que são mesmo essenciais? Estamos mesmo a fazê-las da forma mais eficaz ou à melhor hora? Por vezes, reavaliar os nossos hábitos pode ajudar-nos a tirar conclusões interessantes sobre a nossa produtividade. Às vezes mudar a hora do dia a que se faz uma tarefa, pode deixar-nos mais disponíveis para ajudar os nossos colaboradores, para atender clientes ou simplesmente para uma hora em que estamos no estado de espírito certo para aquela tarefa e, com isso, aumentar a produtividade. Às vezes, coisas simples como priorizar reuniões online em vez de presenciais, pode poupar-nos várias horas mensais perdidas em deslocações (além dos custos inerentes às mesmas).

  1. Não tentar fazer tudo nem estar em todo o lado

É talvez o erro mais frequente dos jovens empreendedores. Tentar fazer tudo, apagar todos os fogos, ir a todas as reuniões e “microgerir” todos os funcionários. Isto leva não só a um esgotamento físico e psicológico, como a que não se consiga focar naquilo em que é realmente essencial.

  1. Ter uma To Do List

Um dos momentos em que perdemos mais tempo de forma desnecessária é entre tarefas a pensar o que vamos fazer a seguir ou a tentar relembrar o que nos foi pedido. Apontar e fazer uma lista de tarefas é, por isso, essencial, pois não só nos ajuda a não perder o “fio à meada” como a dar prioridade às tarefas mais urgentes, para que nada fique para trás.

  1. Delegar

Partindo do princípio que, na hora de contratar, optámos por pessoas inteligentes e capazes, delegar não deverá ser um problema, desde que os colaboradores sejam bem acompanhados. Começar a dar-lhes gradualmente mais autonomia, a curto prazo pode parecer assustador, mas os benefícios serão enormes, não só para a nossa sanidade mental, mas para reduzir a nossa carga de trabalho e nos permitir focar naquilo que é essencial.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Reuniões de kick off – o que são e quais os seus benefícios

TAB Blog, negócios, planos de negócios

Os inícios dos projetos são, como tudo o que implica mudança, complexos e muitas vezes demoram a afinar, especialmente se não forem bem preparados e todos os envolvidos estiverem cientes de todas as etapas e processos necessários. Quando cerca de 15% do nosso tempo é perdido em reuniões, uma reunião de kick off é suficiente para diminuir drasticamente confusões desnecessárias no futuro, o que permite-nos ter mais tempo para fazer um bom trabalho.

As reuniões/eventos de kick-off onde estão presentes todos os envolvidos no projeto (colaboradores, parceiros, clientes, etc) são o momento em que todos os detalhes são discutidos e todas as vozes são ouvidas, tentando que todas as questões fiquem resolvidas de início e poupando atrasos/erros causados por mal-entendidos.

Para além de nos pouparem tempo que seria perdido em reuniões desnecessárias, trazem também outros benefícios que nos podem facilitar a vida no futuro:

Estreitar as relações com os clientes

Se há coisa que os clientes apreciam é estarem dentro do assunto. É importante garantir que todo o plano está bem assente na mente de todos para que não haja surpresas desagradáveis para ninguém. Além disso, quando apresentamos o projeto numa reunião de kick off, estamos a dar oportunidade aos nossos clientes para darem as suas sugestões, para que também estejam envolvidos e se crie uma boa dinâmica de trabalho.

Motivar os colaboradores

Numa reunião de kick off, o ideal é que todos sejam ouvidos e todas as sugestões sejam consideradas de igual forma. Ora, se a nossa equipa vê que, de facto, as suas ideias são levadas a sério, cria-se uma boa cultura dentro da empresa e a vontade de trabalhar e atingir os objetivos é muito maior.

Definir funções

Nestas reuniões é importante deixar bem claro quem fica encarregue do quê para que, no futuro, as falhas de comunicação possam ser evitadas ao máximo. Cada colaborador é diferente e, quando distribuímos tarefas antecipadamente, podemos deixar certas etapas para o colaborador com as competências que mais se adequam ao tipo de trabalho que é necessário fazer.

Compreender os resultados esperados

Com o cliente presente, é possível definir os resultados que se esperam no final do projeto de forma realista e que corresponda às capacidades de todos. Com todos os envolvidos na mesma página, o caminho para atingir os objetivos estabelecidos é muito mais simples e direto, pois estamos todos a trabalhar para o mesmo.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

QUERO COMPRAR UM FRANCHISING! O QUE DEVO FAZER?

TAB Blog, negócios, planos de negócios

Cinco passos a seguir antes de empreender num franchising

Cada vez mais vemos franchisings a crescer, especialmente em Portugal, onde quase 6% do PIB é exclusivo de franchising. Os empresários portugueses apostam neste conceito de negócio por se sentirem mais seguros e com mais oportunidades de crescimento.

O risco associado ao investimento num franchising é muito menor do que se nos decidirmos aventurar por um negócio novo que ninguém conhece. Um franchising já foi testado por outros, aqueles pequenos detalhes já foram, em parte, alinhados e, por isso, muitos preferem dar os seus primeiros passos empresariais com a segurança de um franchising.

Antes de nos tornarmos franchisados do que quer que seja, é importante seguirmos estes cinco passos que nos podem facilitar a vida:

Análise pessoal

Primeiro que tudo, convém saber se temos o que é preciso para enveredar pelo mundo do franchising. Pode parecer duro, contudo, mais vale fazer uma análise pessoal prévia, quando ainda não fizemos um grande investimento, do que descobrir mais tarde que afinal não é bem isto que queremos para a nossa vida.

Gerir um franchising envolve muitas horas de trabalho e pode mesmo implicar investimento com crédito pessoal e, por isso, são necessários sacrifícios que nem todos estão dispostos a fazer.

Escolher bem o setor

A experiência de ser franchisado difere muito de acordo com o setor em que estamos. Não é difícil entender que a gestão de um franchising de ginásios não tem muito em comum com a de restaurantes fast-food. Cada situação requer um conjunto de skills diferente. Por isso, a escolha do setor certo para nós é das mais importantes para nos mantermos motivados e dispostos a fazer os sacrifícios necessários para arrancar com um franchising.

Pesquisar as marcas

Depois de escolhido o setor, é importante não só estudá-lo de forma mais geral, mas também ter atenção às marcas que aqui operam pois cada uma traz os seus desafios. Para além do modus operandi que varia de marca para marca, não podemos ignorar uma eventual crise por que uma destas marcas esteja a passar (ou tenha passado) e de que forma lhe respondeu no passado.

Avaliar o custo/benefício

Infelizmente, o custo de adquirir um franchising não é só o da compra inicial. É um processo que com muitos custos a médio e a longo prazo e, por isso, convém ter algum dinheiro de parte já a pensar nestas despesas.

Falar com outros franchisados

Por muita pesquisa que façamos, não há nada melhor do que ouvir a experiência dos outros. Já faz parte da cultura de franchising pedir conselhos aos nossos pares, e, portanto, não há que ter medo de o fazer. Claro, perguntas muito diretas não nos levam a lado nenhum, mas se pedirmos a informação certa e com simpatia, conseguimos ter uma noção do negócio, o que é uma grande ajuda para nos guiarmos nos primeiros tempos.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui

Quanto custa realmente um colaborador?

TAB Blog, negócios, planos de negócios

É uma associação comum ao empresário a ideia de ser ganancioso, de não pagar bem aos colaboradores e ficar com todo o lucro para si. Não nego que aconteça, mas na maioria dos casos que conheço, o empresário gosta de pagar bem e dar boas condições aos seus colaboradores, para assim poder manter os melhores. Então, porque não pagam mais os empresários portugueses?

Junto com o ordenado, há uma carga fiscal associada, que muita gente acaba por esquecer. Há a Segurança Social, que por cada 100 € de salário, cobra 11 € ao colaborador e 23,75 € às empresas, o IRS (cuja taxa média é de 13 % do vencimento) e o Fundo de Compensação (que corresponde a 1 % do ordenado do trabalhador), além, claro, dos seguros obrigatórios, subsídio de refeição e outras obrigações que podem variar conforme a área profissional. Isto não esquecendo que, com subsídio de férias e de Natal, o colaborador recebe um total de 14 ordenados.

Uma empresa que queira pagar um ordenado de 1 000 € a um colaborador solteiro e sem dependentes (que, para os padrões de hoje, nem é um ordenado assim tão elevado quanto isso) e um subsídio de refeição diário de 5,20  €, depara-se com uma carga mensal de 1.351,90 €, que será paga (quase na integra) 14 vezes ao longo do ano, num total de 16.222,80 €. Desses 1.351,90  € mensais, o colaborador recebe apenas 893,40  €, ou seja, apenas 66 % do que a empresa paga chega aos bolsos do colaborador.

Se esse mesmo colaborador for aumentado em 51 €, passaria a receber apenas mais 39,39 € por mês e custaria mais 757,32 € por ano à empresa e qualquer aumento verá todos os outros valores serem proporcionalmente aumentados.

A juntar a isto, a empresa é obrigada a dar 40 horas por ano de formação aos funcionários e tem ainda o seguro obrigatório de acidentes de trabalho, que em média custa à volta de 100€ por ano. Numa empresa com muitos colaboradores, subir os ordenados traz consigo uma estrutura de custos praticamente impossível, especialmente se somarmos a isso todos os restantes custos de manter “a porta aberta”, que variam de empresa para empresa.

Esta é a razão pela qual muitos empregadores optam por outras soluções não tributadas (ou pelo menos com uma taxa inferior), como os cartões de refeição ou combustível, os cheques escola ou outras regalias, como seguros de saúde, carro da empresa, etc. São formas de aumentar o vencimento do colaborador, sem com isso aumentar a carga que a empresa paga ao estado.

Esta carga fiscal faz com que seja cada vez mais difícil para as empresas portuguesas não só ter os números que precisam nos seus quadros, como conseguir premiar ou até muitas vezes reter os seus principais talentos, o que faz com que seja cada vez mais difícil fazer negócios em Portugal.

O Estado, no fundo, é o “sócio” da empresa que menos benefícios gera, mas mais dividendos retira.

Quer saber mais sobre a The Alternative Board e como podemos ajudar a gerir melhor o seu negócio? Torne-se membro! Clique Aqui