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7 passos que tem de adotar para ser um líder resiliente em tempos incertos

Se se sente sozinho e não tem a certeza de qual o próximo passo a dar na sua empresa, pode ser que tenha algumas dicas para lhe dar

Atualmente, vivemos tempos instáveis. A Comissão Europeia divulgou esta semana dados que dão conta de que a economia portuguesa deverá crescer mais do dobro este ano, cerca 2,4%, um valor que corresponde a mais do dobro da previsão de crescimento que em fevereiro apontava 1%. Mas a perspetiva dos portugueses não é assim tão otimista.

Toda esta incerteza tem o seu preço. Cada nova contratação, despedimento e despesa é analisada para garantir que conduz ao crescimento e, em alguns casos, até à sobrevivência das empresas. Um dos maiores erros em tempos de recessão é tomar decisões demasiado tarde. Os novos empresários que navegam neste clima pela primeira vez têm dificuldade em fazer previsões estratégicas e em saber em quem confiar, pedir conselhos e confidenciar. Mesmo os empresários mais experientes, que já passaram por recessões anteriores, aprenderam que agir sozinho não é uma boa estratégia.

Trata-se de uma epidemia entre os empresários. São muitos os que afirmam sentir-se sós, face aos restantes trabalhadores.

Entre os empresários, uma percentagem são ainda mais os que se sentem ansiosos ou deprimidos diariamente. Nestas alturas, é vital cultivar comunidades de apoio para desenvolver a resiliência, garantir que não se tomam as decisões difíceis demasiado tarde e enfrentar os tempos difíceis que se avizinham.

O antídoto é agir, caso estejam a lutar contra o stress e a ansiedade extremos. Mas não uma ação qualquer. Têm de ser tomadas medidas com a sabedoria e a orientação de outras pessoas que já passaram por recessões. É preciso apoio para aumentar a sua capacidade de resistência e tomar decisões sólidas que promovam o crescimento e o bem-estar geral da sua empresa.

Como é que se tomam decisões difíceis com confiança? É vital rodear-se de outros empresários, que estejam a percorrer o mesmo caminho e a aprender com a experiência uns dos outros, para ter a confiança necessária para tomar decisões difíceis.

Perante a turbulência económica que experienciamos, eis os 7 passos que vão ajudar a tomar decisões difíceis e a orientar as empresas para tempos mais tranquilos:

 

  1. Esclareça o problema central: Se sente que não pode partilhar as suas lutas diárias com ninguém, reserve algum tempo para criar o espaço de que necessita para se esclarecer. Qual é o problema subjacente? Pode não ser um membro da equipa com um desempenho insuficiente. Talvez seja a cultura da empresa em geral ou uma oferta desatualizada. Vá à raiz da questão subjacente à situação. Não está sozinho, mesmo que se sinta só.

 

  1. Exponha a questão aos seus colegas: O livro bestseller de Napoleon Hill “Think And Grow Rich” introduziu o conceito de uma aliança de líderes empresariais que se reúnem em torno de um determinado tópico como um “mastermind”. Crie um grupo de apoio entre cinco a 10 pessoas; podem pertencer a diferentes setores, idades ou grupos demográficos – quanto mais diversificados, melhor. Articule o seu problema com o grupo para que este o avalie.
  2. Procure compreender primeiro: Faça perguntas esclarecedoras; na minha empresa, a nossa filosofia é “não altere a vedação até saber porque é que a vedação foi colocada naquele sítio primeiro”. Os nossos membros querem ter a certeza de que estão a ajudar-se mutuamente a resolver problemas de raiz. Peça a todos que façam perguntas esclarecedoras. Quando tudo é compreendido, é mais fácil receber feedback valioso.
  3. Partilhe experiências: O melhor conselho é o conselho que é baseado na experiência. Os conselhos de pares de empresários representam frequentemente 150 anos de experiência empresarial ou mais. Os pares partilham as suas experiências coletivas. Por vezes, o melhor conselho é: “Já tentei isto antes e não resultou bem para mim.” Este tipo de conselho tem um valor inestimável para outros empresários. Pense se alguma experiência se aplica a si ou se pode abrir um novo caminho.
  4. Avalie opiniões: Muitos empresários passam demasiado tempo a consumir informação e não passam tempo suficiente a executá-la. Depois de analisar as reações do seu grupo, identifique os pontos a reter. O que é mais benéfico para a sua empresa na sua trajetória de crescimento? Decida o que gostaria de dar prioridade.
  5. Comprometa-se a agir: Utilizamos intencionalmente a palavra “compromisso” nas reuniões do conselho de administração. Os membros comprometem-se uns com os outros a tomar uma ação específica. O compromisso implica não só a ação, mas também que cada pessoa se comprometa a tomar medidas. Estes compromissos são uma parte fundamental para fazer avançar questões e oportunidades importantes.
  6. Manter a responsabilidade: A pessoa mais fácil de desiludir é a si próprio; a pessoa mais difícil de desiludir são os outros. Os membros do conselho de administração responsabilizam-se mutuamente pelos seus compromissos. Fazem-no porque se apoiam uns aos outros, trabalham em conjunto e tentam ajudar cada membro do grupo a enfrentar os seus desafios e a levar o seu negócio para o nível seguinte.

 

Embora o que se avizinha seja incerto, uma coisa é certa: ao criar uma comunidade de apoio, conselheiros e mentores – seja através de um Conselho de Administração, de grupos de responsabilidade ou de apoio, – os empresários estarão bem equipados para tirar partido da sabedoria de todos os setores e grupos demográficos para se reforçarem mutuamente e tomarem melhores decisões para navegar nos tempos que se seguem.

 

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5 passos que precisa de seguir para preparar os seus clientes para um aumento dos preços

Este processo, quando bem feito, não tem de significar uma perda de clientes.

As empresas, para que tenham um modelo de negócio que seja rentável com o decorrer dos anos, precisam de ir fazendo alguns ajustes nos preços que passam aos clientes. É uma realidade que vimos acontecer recentemente, devido à inflação significativamente elevada, mas pode acontecer mesmo que os preços estejam controlados.

Algumas empresas apenas comunicam a alteração e esperam pelo que pode acontecer. Outras, acabam por não ser claras relativamente ao aumento dos preços, tentando com que passe despercebido. No entanto, este é um processo que, quando bem feito, não tem de significar a perda de clientes.

Por exemplo, se a comunicação for bem planeada, em conjunto com certas explicações aos clientes mais importantes, o desconforto sentido por estes ao verem um produto ou um serviço a aumentar de preço pode ser menor.

 

Seguem então 5 sugestões da TAB sobre como preparar os clientes para um aumento de preços:

– Dar um aviso prévio: desta forma, os clientes podem reavaliar os seus planos de despesas e prepararem-se para este aumento. No mesmo sentido, em vez de serem apanhados de surpresa e ficarem indignados com a mudança, ficaram agradecidos pela comunicação. Para além dos clientes, este aumento tem de ser passado e explicado a nível interno.

– Apresentar o aumento de uma forma positiva e com justificativas de acordo com a realidade do mercado: é crucial dar uma justificativa plausível para esta movimentação de preços, explicando que os produtos ou serviços continuarão a apresentar o mesmo valor, ou até maior, assim como a eficiência do serviço ao cliente.

-Estar sempre disponível para responder às dúvidas dos clientes, sendo sempre transparente e honesto: para tal, é necessário que a empresa escolha dois porta-vozes que saibam tudo sobre o aumento de preços para tirar todas as dúvidas que possam vir a existir, estando sempre prontos para qualquer questão ou esclarecimento.

– Continuar a reforçar os benefícios oferecidos pelo produto/serviço: os clientes têm de continuar a ser relembrado de como as ofertas da empresa são diferenciadas e de como vale a pena continuarem a ser clientes, mesmo com o aumento dos preços.

– Oferecer opções de preços intermédios ou ofertas exclusivas para os clientes habituais: para tentar agarrar os clientes, há outras alternativas de preços a curto prazo. Uma delas é, por exemplo, manter os preços para os clientes que pagam adiantado, durante um período de tempo previamente definido.

 

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Dicas para reduzir as distrações no local de trabalho

TAB Blog, negócios, planos de negócios

O mundo que nos rodeia está cheio de estímulos e distrações que roubam constantemente a nossa atenção e nos fazem perder o foco das tarefas realmente importantes. É um novo e-mail que chegou, é uma nova notificação no LinkedIn ou um novo vídeo de gatinhos a serem “incrivelmente fofos” que nos enviaram para o grupo da família no WhatsApp. Tudo é uma desculpa para o nosso cérebro viajar para outro lado e prejudicar a nossa produtividade.

Como podemos então fazer face a estas distrações e manter a produtividade? A TAB consultou os seus membros e reuniu algumas dicas:

  1. Desligar as notificações

A urgência de estarmos acessíveis e dar respostas rápidas é cada vez maior, mas como tudo na vida, tem as suas coisas negativas. Se, de cada vez que o nosso telemóvel apita, desviamos o olhar para ver o que é, mesmo que não leiamos a mensagem ou atendamos a chamada, a nossa concentração já foi. Se temos uma tarefa importante em mãos, o ideal é desligarmos as notificações. Se não for possível desligar todas, pelo menos as mais distrativas e das quais sabemos que não vamos receber mensagens urgentes, para que possamos estar o mais focados possível.

  1. Perceber onde gastamos o nosso tempo

Quais são aquelas tarefas diárias em que gastamos mais tempo regularmente? Quais é que são mesmo essenciais? Estamos mesmo a fazê-las da forma mais eficaz ou à melhor hora? Por vezes, reavaliar os nossos hábitos pode ajudar-nos a tirar conclusões interessantes sobre a nossa produtividade. Às vezes mudar a hora do dia a que se faz uma tarefa, pode deixar-nos mais disponíveis para ajudar os nossos colaboradores, para atender clientes ou simplesmente para uma hora em que estamos no estado de espírito certo para aquela tarefa e, com isso, aumentar a produtividade. Às vezes, coisas simples como priorizar reuniões online em vez de presenciais, pode poupar-nos várias horas mensais perdidas em deslocações (além dos custos inerentes às mesmas).

  1. Não tentar fazer tudo nem estar em todo o lado

É talvez o erro mais frequente dos jovens empreendedores. Tentar fazer tudo, apagar todos os fogos, ir a todas as reuniões e “microgerir” todos os funcionários. Isto leva não só a um esgotamento físico e psicológico, como a que não se consiga focar naquilo em que é realmente essencial.

  1. Ter uma To Do List

Um dos momentos em que perdemos mais tempo de forma desnecessária é entre tarefas a pensar o que vamos fazer a seguir ou a tentar relembrar o que nos foi pedido. Apontar e fazer uma lista de tarefas é, por isso, essencial, pois não só nos ajuda a não perder o “fio à meada” como a dar prioridade às tarefas mais urgentes, para que nada fique para trás.

  1. Delegar

Partindo do princípio que, na hora de contratar, optámos por pessoas inteligentes e capazes, delegar não deverá ser um problema, desde que os colaboradores sejam bem acompanhados. Começar a dar-lhes gradualmente mais autonomia, a curto prazo pode parecer assustador, mas os benefícios serão enormes, não só para a nossa sanidade mental, mas para reduzir a nossa carga de trabalho e nos permitir focar naquilo que é essencial.

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Como definir a nossa estratégia de marketing?

TAB Blog, negócios, planos de negócios

Comunicar é essencial para qualquer negócio e os que não o fazem, correm o risco de ser esquecidos. Podemos ter o melhor produto do mercado, que se o nosso público não ouvir falar dele, vai continuar nas prateleiras.

Ao longo destes anos, deparei-me com vários empresários que, por terem clientes fixos há muitos anos, por serem a única empresa a prestar aquele serviço naquela zona geográfica ou por inúmeras outras razões, acham que não precisam de comunicar. Esquecem-se, no entanto, que não estão sozinhos no mercado e um concorrente que invista em comunicação, já parte em vantagem, seja para conquistar novos clientes, seja para captar aqueles que julgávamos fiéis.

Infelizmente, não é uma ciência exata e o que funciona para um negócio não funciona para o outro, por isso seguem aqui os passos essenciais para definir um plano de marketing para um negócio.

Quem é o nosso público-alvo?

Quem é que compra os nossos produtos/serviços? Que idade têm? Que nível de vida têm? Quais são os seus objetivos? O que os leva a adquirir os nossos produtos/serviços? Quais são as alturas do ano em que mais consomem? São tudo coisas que temos de definir para saber com quem vamos falar, sem esquecer que uma empresa nunca tem só um público-alvo ou que nem sempre quem usa e quem compra são a mesma pessoa (por exemplo, marcas de produtos para crianças não estão só a falar para os mais pequenos, mas principalmente com os pais, pois são estes que adquirem os produtos).

Qual é o tom de voz da minha empresa?

É essencial percebermos como fala a nossa empresa. A quem nos dirigimos e que tom de voz essas pessoas esperam. Um fabricante de produtos destinados a um público jovem (como refrigerantes ou roupa juvenil, por exemplo) pode ter uma voz mais irreverente e descontraída, ao passo que isso é exatamente o contrário do que procuramos numa firma de advocacia ou num contabilista. Isto não significa que todas as empresas do mesmo ramo tenham de comunicar da mesma forma e o ideal é encontrar aquele tom de voz que sem ser desajustado ao que esperam de nós, é único e ilustra perfeitamente a personalidade da nossa empresa.

Que canais devo usar para alcançar esse público?

Definido o público que quero alcançar e o tom de voz, é importante agora definir como vamos tentar chegar ao nosso público. É importante perceber, primeiro, onde essas pessoas “andam” e onde vão buscar informação. Se o nosso negócio for local, os nossos potenciais clientes estão todos dentro da mesma área geográfica e uma estratégia de outdoors/cartazes e redes sociais pode ser suficiente. Se for nacional, o investimento noutros canais, como a publicidade online e as relações-públicas, deve ser levado em consideração. E não é só em termos geográficos que devemos pensar, mas em tudo, faixa etária, hábitos de consumo, etc. Se o nosso público é adolescente, ir a um programa da manhã da televisão, vai-nos dar muita visibilidade, mas não vai impactar o nosso público-alvo diretamente.  O ideal é sempre contactar com especialistas da na área e com eles definir a melhor estratégia.

Orçamento

Outra coisa essencial é perceber qual o orçamento que temos disponível para investir. É importante perceber que, para a maioria dos negócios, não é algo que tenha um retorno imediato e deve ser sempre pensado como uma estratégia continuada a longo prazo, como tal, fazer um grande investimento para um período finito, provavelmente vai apenas desequilibrar as contas e não ter grandes efeitos práticos (o que faz com que muitos empresários deixem de comunicar ao fim de três/quatro meses, porque não sentem o impacto imediato nas vendas). Se queremos investir em comunicação, o recomendável é fazê-lo com ajuda de profissionais da área, pois melhor do que ninguém são capazes de identificar as melhores estratégias e evitar que investamos o nosso dinheiro em canais que não são relevantes para o nosso target.

Estar sempre acessível

Ter um site atualizado é essencial. Se vemos publicidade de uma empresa, mas a seguir não encontramos qualquer registo dela online, o nosso interesse (e mesmo a confiança) baixa exponencialmente. Numa época em que o primeiro sítio onde procuramos informação é online, ter um site com boa apresentação, fácil de navegar, exemplos do nosso trabalho e casos de sucesso é um dos melhores cartões de visita que podemos ter.

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Evite estes 5 erros de planeamento estratégico

TAB Blog, negócios, planos de negócios

O planeamento estratégico é uma parte extremamente importante do crescimento do negócio. Se um CEO e um alto executivo não olharem para o que o futuro pode reservar, há poucas oportunidades de crescimento e expansão. O negócio fica estagnado e espera pelo melhor resultado financeiro possível.

Ao mesmo tempo, mergulhar no processo de planeamento estratégico sem uma preparação adequada pode resultar em desordem e confusão. Demasiadas tentativas de um planeamento eficaz desmoronam-se, devido a erros cometidos no processo. Aqui estão cinco erros comuns de planeamento estratégico que deve evitar a todo o custo:

1. Nada de diferente de um ano para o outro

Lembra-se do plano estratégico que criou para 2022, já em 2021? Pode ter funcionado bem para o seu negócio, mas isso não significa que deva simplesmente reciclar esse plano novamente em 2023.

Os tempos mudam, as condições do mercado variam, pessoal vem e vai. Por estas e muitas outras razões, esforce-se por criar e adotar um novo plano, diferente no tom e na qualidade do plano do ano passado. Certos elementos podem permanecer os mesmos, mas não se limite a apenas adicionar novas datas a um plano antigo.

2. Falta de clareza em torno das necessidades dos clientes

Quando se trata de um planeamento estratégico eficaz, focar-se na sua base de clientes é a melhor fórmula para o sucesso. Por vezes, os planos estratégicos baseiam-se num conceito de cliente geral em vez de se adaptarem à mudança das exigências dos clientes.

Para aumentar a eficácia, examine de perto a demografia atual e projetada do cliente, o que está a fazer bem (e errado) no que diz respeito à retenção do cliente e observe como pode continuar a fazer face aos desafios enfrentados pelos seus clientes.

3. Falta de foco na concorrência

Em praticamente todos os campos de negócios, há concorrência. Infelizmente, muitos planos estratégicos não conseguem aferir o efeito que a concorrência pode ter nos planos de crescimento. Esta falta de foco nos concorrentes pode resultar num plano estratégico que existe num vácuo, sem ter em conta os grandes mercados nacionais e/ou internacionais.

Mesmo que não entrem no plano todos os dados de análise do seu concorrente, os responsáveis pela sua criação devem ter uma forte compreensão dos principais concorrentes (onde expandiram ou reduziram no ano anterior, como comunicam com os clientes, e assim por diante).

4. Um plano que não “soma”

Por vezes, o plano que surge do pensamento estratégico não “soma” em termos da sua análise, descrição de desafios e potenciais soluções. Isso pode acontecer quando um plano é criado por um conselho, ou quando os envolvidos negligenciam a continuidade e a coerência.

Especialistas em planeamento estratégico aconselham a manter-se afastado de formulações excessivamente complexas ou de pensamentos complicados. “Criar uma estratégia simples, diminuindo as coisas… não funciona”, nota a Forbes. Em vez disso, “certifique-se de que a estratégia é um todo coerente“, com “vários capítulos e secções de plano” a unirem-se. Acima de tudo, um plano estratégico deve fazer sentido.

5. Não conseguir chegar a um consenso a partir de dentro

Sem o apoio da organização, quão eficaz pode ser um plano estratégico? Em muitos casos, nota o autor de negócios Bernard Marr, os planos “são desenvolvidos por apenas uma pessoa … sem envolver partes interessadas de outras áreas da empresa, sendo depois entregue pela equipa de liderança como um decreto.” Isso pode resultar numa ausência de compreensão ou apoio de dentro.

Em vez disso, consulte uma variedade de departamentos, a fim de desenhar um plano mais abrangente. A construção de consensos faz muito por uma eventual execução do plano.

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Devo arrendar ou comprar um espaço comercial?

Devo arrendar ou comprar um espaço comercial? empresa, negócios, planos de negócios

Devido à pandemia, os últimos anos têm sido duros e longos para muitas empresas. No entanto, muitas estão a trazer os colaboradores de volta ao escritório, a contratar novamente e a pensar em oportunidades de espaços. Especificamente, vários dos meus clientes perguntaram-me se deveriam considerar comprar ou arrendar o seu escritório.

A resposta não é tão simples como se pode pensar. Antes de tomar uma decisão, faz sentido compreender os riscos, custos e benefícios de ambas as opções. Há prós e contras para cada opção e delineei abaixo algumas considerações para o ajudar a perceber no que se está a meter com cada uma. Pesá-los eficazmente irá ajudá-lo a navegar nesta importante decisão para o seu negócio.

Razões para considerar o arrendamento

  • As condições do mercado são instáveis, por isso comprometer-se com um contrato de arrendamento de três a cinco anos dá-lhe uma maior paz de espírito.
  • O seu negócio está a crescer, e com alguns colaboradores a optarem por trabalhar a partir de casa, não tem a certeza do tamanho do espaço certo para o seu negócio ou a rapidez com que poderá ultrapassar o espaço disponível.
  • O capital é apertado e não tem o suficiente para um pagamento inicial.
  • A sua empresa ainda está na “fase de construção”.
  • A sua empresa é nova numa área de mercado, ou a sua base de clientes está numa área geográfica apertada, e a única opção é arrendar sem perder clientes.
  • O seu timing é imediato, e precisa de um edifício nos próximos 30 a 60 dias.
  • Tem a oportunidade de obter condições de arrendamento favoráveis.

Razões para considerar a compra

  • Pode escolher a sua localização, unidade, tipo de edifício e fazer renovações e alterações de acordo com as suas necessidades de negócio.
  • Comprar permite-lhe ter o controlo total da propriedade, e não tem de responder a um senhorio.
  • Está a construir equidade e riqueza a longo prazo. Em especialmente em relação aos espaços de escritórios industriais.
  • Se o negócio cair em tempos difíceis, pode arrendar parte do escritório ou até mesmo subarrendá-lo.
  • Pode deduzir juros e depreciações na sua propriedade comercial como benefício fiscal.

Ao tomar uma decisão importante como esta, encorajo-o a considerar os objetivos do seu negócio, o acesso ao capital e o crescimento projetado. Ao ter estes três fatores em mente, pode ter uma noção do que o seu negócio pode pagar, bem como tomar uma decisão que está em linha com a sua visão para a empresa.

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As Cinco Resoluções de Ano Novo do Empresário

As Cinco Resoluções de Ano Novo do Empresário empresa, negócios, planos de negócios

Ano Novo, vida nova, costuma-se dizer, na maioria das vezes sem razão. Não nos tornamos pessoas diferentes por estarmos em 2023 e, apesar da simbologia da mudança de ano, poucas coisas diferem na nossa vida. Começam as dietas, as inscrições efémeras nos ginásios e os mealheiros para o verão, sabendo que nenhuma dessas coisas chegará a conhecer fevereiro.

Somos criaturas de hábitos e esperamos que miraculosamente o novo ano nos traga clarividência e força de vontade para mudar e deixar para trás alguns dos piores, tornando-nos pessoas equilibradas, fortes e com os corpos esculturais que nos fogem há anos. Pois, tenho más notícias! Tal como o Mundo não passa a girar noutro sentido com a mudança de ano, também nós não mudamos se não fizermos por isso e tivermos a coragem de nos desafiar diariamente a ser melhores.

A planear o novo ano desde Outubro com os seus membros, a TAB Portugal reuniu aquelas que foram as principais resoluções dos seus membros para o novo ano, definidas ao longo da sua planificação para 2023. Abaixo ficam aquelas cinco que foram as mais frequentes e que são transversais a todos os negócios:

  • Organizar a contabilidade

    Sim, é chato. Sim, dá trabalho. Mas vai fazer uma diferença tremenda ao longo do ano, não só porque nos permite perceber onde estamos a gastar o dinheiro da empresa (e muitas vezes encontramos despesas supérfluas) como podemos estar a evitar multas e outros sustos no futuro.

    • Preparar com antecedência

    Benjamin Franklin dizia “falhar na preparação é preparar para errar”, uma frase que se tornaria um mantra para os gurus da organização e liderança. A verdade é que com decisões tomadas “em cima do joelho”, sem grande preparação, corremos mais riscos e torna-se impossível seguir uma estratégia ou ter planos de contingência adequados. Pode correr bem durante algum tempo e passar entre os pingos da chuva, mas, como em muitos casos, basta correr mal uma vez…

    • Investir na equipa

    Por muita dedicação que o empresário tenha, a empresa é o somatório de todas as suas partes e a equipa é essencial para isso. Sejam duas, vinte ou duzentas pessoas, é essencial que todos os elementos sejam adequados às suas funções e as cumpram, evitando elos mais fracos na cadeia. Essencial para isso, é ir dando formação constante à equipa, não só para os motivar, mas para garantir que estão atualizados nas suas funções e/ou as podem fazer da forma mais eficaz. Garantir que temos as pessoas certas nos cargos certos vai evitar muitos dissabores no futuro.

    • Ir atrás dos objetivos

    Lembram-se daqueles objetivos a longo prazo que escreveram naquela folha, numa formação, em que o formador vos perguntou onde viam a vossa empresa dali por cinco anos? Quantos anos já passaram? Quatro? Cinco? Dez? Chega de deixar os objetivos para o próximo ano, porque se não corrermos atrás deles, não os vamos alcançar nunca. Comece a traçar metas, que sejam viáveis (“viáveis” e não “confortáveis”) e que o aproximem dos seus objetivos e trate de as cumprir, só assim se cresce a longo prazo.

    • Crescimento pessoal

    Estamos tão focados em fazer crescer as nossas empresas, que não nos lembramos de que nós também temos de crescer. Um empresário que estagna, torna-se o maior entrave ao crescimento da sua empresa. Este ano não se esqueça de investir em formação pessoal, de procurar rodear-se de pessoas que sabem mais e o podem ajudar a crescer, de ler, de procurar e de ter tempo para si e para a sua família.

    Na TAB, o trabalho de planeamento do novo ano começou em outubro do ano passado e todos os membros têm os seus planos traçados para atingir todas as metas a que se predispuseram. Para nós, são mais do que resoluções, são etapas no processo para nos tornarmos melhores e fazer crescer as nossas empresas, que vamos trabalhar em conjunto e reavaliar ao longo do ano, com a ajuda uns dos outros.  

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    Ainda não preparaste o novo ano? Agora é tarde!

    Ainda não preparaste o novo ano? Agora é tarde! empresa, negócios, planos de negócios

    2022 está a terminar e 2023 a aproximar-se a passos largos e se ainda não começaste a preparar a sua chegada, já vais com um grande atraso. Não é à toa que na TAB encorajamos os membros a começar a preparar o novo ano em setembro/outubro, para que seja feito de forma estruturada e ponderada.

    As boas decisões raramente são tomadas em cima do joelho e perceber o caminho que o nosso negócio percorreu e por qual deve seguir não deve ser feito de um dia para o outro. São meses de preparação, de reflexão, de escrita e reescrita do plano até estar no ponto e, de preferência, devemos sempre contar com ajuda externa, para aquele olhar objetivo que nós próprios nunca conseguimos ter sobre o nosso negócio.

    Se ainda não te debruçaste sobre o futuro do teu negócio, ainda vais a tempo de, pelo menos, começar alguma preparação para suavizar a entrada do novo ano, sabendo que em 2023 terás de começar este processo (bem) mais cedo. Pela última vez em 2022, ficam aqui alguns pontos importantes de que não nos devemos esquecer quando estamos a preparar o nosso negócio para o ano que aí vem.

    Organizar a contabilidade

    O final do ano é uma excelente oportunidade para pôr a contabilidade em dia. Organizar as faturas ajuda, e muito, a controlar os gastos. É uma boa altura para nos sentarmos com um especialista em contabilidade e não só garantir que entramos no novo ano com as finanças em ordem, como também nos salvamos de possíveis sustos no futuro.

    Atualizar a análise SWOT

    Algo que convém manter o mais atualizado possível é a análise SWOT. Esta ferramenta é a base de todos os planos de negócio e, sem as conclusões que se retiram dela, qualquer decisão tomada tem um maior grau de risco. Uma boa avaliação do mercado e da nossa empresa são a chave para tomarmos as melhores medidas para começar o novo ano.

    Objetivos para 2023

    Todos os negócios têm grandes objetivos, que normalmente até podem constituir a missão e/ou a visão da própria empresa. No entanto, para atingir esses grandes objetivos, nada melhor que ter um conjunto de objetivos mais pequenos que nos permitem caminhar em direção ao sucesso de forma mais controlada.

    Todos os anos é essencial analisar os resultados do ano e criar novos para o ano seguinte, seja adaptar objetivos já existentes, seja elaborar objetivos completamente diferentes, que melhor se adaptam à situação da empresa.

    KPIs

    Com a evolução do negócio, as métricas para medir o sucesso do negócio vão mudando, com a criação de novos componentes na empresa a ser analisados, ou porque certos KPI deixam de fazer sentido tendo em conta a situação atual do negócio.

    O fim do ano é uma excelente oportunidade para refletir e mudar o que for necessário para que o ano seguinte seja melhor.

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    Mas o que é isto dos KPI?

    Mas o que é isto dos KPI? empresa, negócios, planos de negócios

    Apesar de já os grandes imperadores na China Antiga usarem métodos simples para avaliarem os seus familiares em cargos oficiais, foi só depois da Revolução Industrial, com o grande crescimento no comércio, que houve a necessidade de criar sistemas diferentes que se adaptassem às novas dinâmicas.

    Foi então que os key performance indicators, ou KPIs, como são mais conhecidos, foram evoluindo até aos dias de hoje. Atualmente são usados em todas as empresas, podendo até mesmo ser uma ajuda a nível pessoal. Na sua essência, são métricas que nos ajudam a perceber se estamos a ir num bom caminho, ou se precisamos de tomar algumas medidas para voltarmos ao rumo.

    “Se há algo essencial em qualquer plano de negócio, são os KPIs,” diz Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Termos objetivos é muito bom, mas se queremos lá chegar de forma eficaz, mantendo a motivação, temos de conseguir medir o nosso progresso.”

    No entanto, a quantidade de KPIs existentes e todos os seus propósitos podem dificultar a seleção das métricas mais adequadas para as nossas necessidades e objetivos. Por isso, a TAB Portugal deixa aqui alguns conselhos, para ajudar na escolha dos KPIs.

    Definir bem os objetivos

    Antes de tudo, os KPIs não servem de grande coisa se não tiverem um propósito. É importante ter os objetivos não só bem descritos como presentes na mente de todos os envolvidos, para que todos possam trabalhar para o sucesso do negócio.

    Ser específico

    Se um KPI for demasiado vago ou pouco realista, será mais um motivo de stress, completamente desnecessário.

    Da mesma forma que devemos ser SMART na escolha dos nossos objetivos, podemos aplicar esse pensamento nesta situação. Este famoso acrónimo que, traduzido para português significa específico, mensurável, alcançável, realista e temporal (do original inglês specific, measurable, attainable, realistic e time-bound), indica-nos sucintamente as características necessárias para que um KPI seja eficaz.

    As coisas mudam

    Como em tudo na vida, por vezes as coisas não correm como planeado e, quer seja de forma positiva ou negativa, é importante estarmos preparados para mudanças repentinas. Estarmos atentos ao mercado e a todo o envolvente da nossa empresa, é essencial para mantermos o controlo e conseguirmos adaptar os nossos objetivos e compromissos.

    Por vezes, menos é melhor

    Ter muitos KPIs pode não ser o melhor caminho, pois pode dificultar bastante a vida, se se tornarem confusos. É muito mais eficaz ter menos KPIs, mas que sejam assertivos e claros. Poucos, mas bons, como se diz em bom português.

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    É mesmo necessário ter um plano estratégico?

    É mesmo necessário ter um plano estratégico? empresa, negócios, planos de negócios

    Como empresários, poucas são as pessoas que andam em cima do estado dos mercados como nós e, portanto, temos todos noção da situação atual. Por mais incerto que o futuro pareça, há sempre formas de dar a volta, e nada facilita tanto a adaptação como um bom plano estratégico.

    Para começar qualquer negócio, é essencial que se crie uma boa estratégia, com objetivos claros e táticas que nos permitam atingi-los da melhor forma possível. Sem um plano que direcione o nosso negócio, podes não conseguir tomar as decisões mais acertadas e acabas por não atingir o teu potencial.

    São planos que, apesar de estarem lá para ajudar, devem ter alguma complexidade, pois quanto mais completos forem, mais bem preparado estás. Mas o difícil é mesmo só começar e, por isso, deixo aqui alguns passos a seguir que facilitam o processo de construção de um bom plano de negócios.

    Missão, visão e valores

    Qualquer pessoa que tenha posto os olhos num livro de gestão, marketing ou qualquer outra área relacionada com o mundo dos negócios, tem estas três palavrinhas bem guardadas na mente. É das primeiras coisas que se aprende, e o porquê de ser assim é muito claro: uma empresa tem de ter identidade.

    São apenas três palavras que revelam logo a essência da nossa marca ou organização, descrevem quem somos e o que queremos ser no futuro. Pode parecer básico, mas sem esta identidade é impossível criar um plano de negócios eficaz.

    Objetivos

    Talvez seja o tópico que mais se fala neste blog, mas a verdade é que a definição de bons objetivos é essencial.

    Devemos sempre lembrarmo-nos do famoso acrónimo, SMART, do inglês specific, measurable, attainable, realistic e time-bound (ou específicos, mensuráveis, alcançáveis, realistas e temporais, na tradução portuguesa). Certifica-te que os teus objetivos fazem sentido para ti, tendo em conta as tuas capacidades.

    Análises

    Esta fase pode ser considerada um pouco mais aborrecida para quem gosta mais de ação, mas é tão importante como todas as outras: Conhece o mercado que te rodeia e quem és.

    É aqui que entra a famosa SWOT, que é uma ferramenta excelente para sistematizar os nossos conhecimentos, para criarmos uma abordagem mais eficaz.

    Vantagem competitiva

    Um termo também muito utilizado neste mundo é a vantagem competitiva. De forma muito resumida, e sem complicar muito, é aquele ponto chave que te distingue dos teus concorrentes. Pode ser o preço, um elemento no produto, ou até mesmo uma comunicação fora da caixa, o que importa é que é o fator que leva os consumidores a escolherem os teus produtos ou serviços.

    A partir destes quatro pontos, conseguimos já ter uma noção do melhor caminho para a nossa empresa e, assim, basta apenas criar um conjunto de passos e táticas para seguirmos este caminho, que já depende muito da situação de cada negócio. Em suma, e para responder à pergunta colocada logo no título deste artigo, um plano estratégico é a ferramenta mais importante para o sucesso de qualquer negócio. Sem ele, andamos um pouco às cegas, sem saber muito bem por onde andar, nem mesmo para onde vamos. Se queremos ser empresários de sucesso, termos uma estratégia bem definida é a base por onde nos devemos seguir e tomar todas as nossas decisões.

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