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Como escolher um bom advogado

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As características essenciais de um bom advogado

Quando temos um negócio, um bom advogado é crucial – e não é só para os tempos de crise! Logo desde o início de um negócio, há uma série de deveres legais que podem ser um pouco intimidantes para quem está a começar.

Seja para definir bem os contratos, seja para nos certificarmos que temos todas as licenças e toda a linguagem densa e típica, isto pode ser facilitado com os conselhos de um bom advogado.

Por isso, é bom termos alguém que nos ajude a navegar este mundo de legislações e obrigações para não apanharmos sustos desagradáveis mais tarde. A TAB Portugal reúne as três características mais importantes para procurar num bom advogado, para evitar futuros sustos.

Experiência

Todos sabemos que o Direito é uma área imensamente vasta e, por isso, há todo o tipo de advogados. Parece óbvio que, para representar a nossa empresa, convém contratarmos um Advogado de Empresa, mas devemos ter atenção ao currículo de cada advogado. Cada empresa é diferente, e tem mesmo de ser assim hoje em dia, pelo que a experiência exata de cada advogado é também diferente.

Para a nossa empresa, o ideal é encontrarmos um advogado que já tenha trabalhado em casos como o nosso, para que nos possa ajudar da melhor maneira possível e, assim, evitamos grandes stresses.

Familiaridade com o nosso mercado

Da mesma maneira que as empresas não são todas iguais, cada mercado tem as suas peculiaridades. Ao contratarmos um advogado, devemos procurar alguém que conheça bem as especificidades de cada mercado. Apesar de haver deveres legais comuns a todas as empresas, um restaurante tem de cumprir legislação que não se aplicam a uma agência de publicidade e vice-versa, por exemplo.

Se o advogado já tem experiência no nosso mercado, perde-se menos tempo em pesquisas desnecessárias e evitamos erros por falta de conhecimento.

Transparência

Quando se fala de Direito, a linguagem e os termos usados nas legislações é suficiente para dar dores de cabeça a quem não tem experiência na área. Se o nosso advogado não tem o cuidado de nos explicar tudo o que está a acontecer, o mais provável é seguirmos caminhos errados por simplesmente confiarmos no que diz sem compreendermos bem a situação.

Nunca esquecer que um bom advogado certifica-se que nós estamos bem cientes do que se passa, para tomarmos decisões mais informadas.

Está atento

Um bom advogado presta atenção não só ao que se passa na empresa, mas ao que se passa em volta dela e tem ou pode ter influencia direta no seu funcionamento. Podem não ter muitos conhecimentos no que toca a negócios, mas, enquanto não devem dar conselhos sobre esta área, muitas das nossas decisões enquanto empresários podem ser facilitadas com os conselhos do nossos advogados. Quanto mais dentro do assunto estão os nossos advogados, melhor nos podem ajudar quando mais precisamos.

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Encontrar o equilíbrio na vida de um empresário

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Dicas para conseguir um melhor equilíbrio

A vida de um empresário é feita de altos e baixos, causados pelos mais diversos motivos e, por isso, devemos sempre tentar encontrar o equilíbrio. Todos nos identificamos com estes sentimentos menos bons, mas não só são muito naturais como também são positivos (na intensidade certa) porque, sem essas preocupações, não vamos a lado nenhum. Sem as inseguranças que nos fazem querer ser melhores e mais fortes, não teríamos tanta motivação para trabalhar e chegar ao topo.

Mas não convém deixar que as inquietudes tomem conta de nós porque, no fim de contas, se passamos todo o nosso tempo demasiado preocupados com a nossa empresa, estamos rapidamente a caminhar em direção a um burnout e aí sim, podemos ter desafios mais complicados na gestão do negócio. Cuidarmos de nós é vital para uma mente sã e faz-nos melhores empresários. Não é um processo fácil, mas a determinação de um empresário também serve para aqui! A TAB Portugal deixa aqui algumas dicas para começar já a cuidar melhor de si.

Foco no que mais importa

Quando temos um negócio, sabemos logo que teremos de fazer alguns sacrifícios. São ossos do ofício, mas isso não significa que temos de deixar completamente de parte tudo o resto e focarmo-nos só no negócio. Sim, a empresa é importante, mas temos de guardar algum tempo para a família, para os amigos e até mesmo para nós próprios, para benefício de todos.

Jantares com a família, tardes de fim-de-semana com os amigos ou momentos relaxantes a ler um bom livro ou a ver aquela série que nos deixa acordados até tarde, tudo isto é importante para termos uma vida mais equilibrada.

Criar limites

Se há palavra que consegue descrever uma grande parte dos empresários é workaholic. É muito comum passarmos a maioria do nosso tempo focados na nossa empresa o que, por um lado, pode trazer bons resultados no início, mas, se continuarmos a trabalhar sem parar, começamos a perder a força e o nosso negócio pode sofrer com isso. Conseguir o equilíbrio é o mais importante, mas nunca o vamos conseguir se não criarmos limites connosco próprios.

Regras simples como impor um limite na hora a que saímos do escritório ou limitarmos o trabalho que despachamos durante o fim de semana, são pequenos mas excelentes primeiros passos para começar.

Comunidade de apoio

Uma rede de empresários pode ser uma grande ajuda a vários níveis. Para além de ser uma forma de pôr em prática as nossas capacidades de networking, estes grupos trazem um apoio que não encontramos em mais lado nenhum: o de outros empresários. Estarmos em contacto com outras pessoas que compreendem exatamente aquilo que é necessário para gerir um negócio, é um grande amparo quando passamos por momentos mais difíceis.

Encontrar um propósito

Tanto no nosso trabalho como na nossa vida pessoal, se não encontramos a nossa razão, um motivo pelo qual nos levantamos da cama, torna-se mais difícil sentirmo-nos realizados e reduz o risco de depressão. Para além dos benefícios para a nossa saúde mental, temos também uma vontade diferente de trabalhar que produz mais resultados e conseguimos superar desafios com maior confiança.

 

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4 elementos-chave para construir uma marca

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Como descobrir identidade que distingue a nossa empresa

Desengane-se quem pensa que construir e gerir uma marca é trabalho que fica despachado num dia, com um só plano, e também não é só coisa de marca grande! No fundo, o branding é uma forma simples para descrever todas as ações que moldam a imagem do nosso negócio, ou seja, a base pela qual todos os nossos movimentos como empresa são geridos.

A nossa imagem é quem nós somos e, por isso, devemos todos ter a preocupação de a gerir da forma mais adequada e que nos trás mais benefícios. A TAB Portugal partilha os 4 elementos mais importantes para construir uma marca forte.

Como queremos ser reconhecidos?

Antes de tudo, mesmo enquanto ainda estamos a planear o nosso negócios, convém deixar bem definida a personalidade da nossa marca. Num mundo em que, cada vez mais, as marcas são vistas como entidades vivas com quem nos podemos conectar emocionalmente, é importante decidirmos quem vamos ser para a comunidade à nossa volta.

Queremos ser uma marca divertida, como as marcas de fast food americanas que usam as redes sociais com humor e mantém-se a par de todas as tendências da internet? Será que faz mais sentido ter um tom mais sério e requintado? Cada negócio pede coisas diferentes e cabe-nos a nós o trabalho de avaliar e escolher o melhor caminho.

A marca e as suas ações têm de bater certo umas com as outras

Por muito que custe acreditar, branding não é só arranjar um logótipo apelativo e seguir com a nossa vida. É um trabalho contínuo, cujos princípios devem estar bem assentes em todos os aspetos do negócio. Quem somos e os nossos valores têm obrigatoriamente de se refletir tanto no marketing e na comunicação, como também nas operações e no ambiente de trabalho. Por exemplo, se passamos a imagem de que somos uma marca sustentável, seria hipócrita não fazermos o mínimo para termos comportamentos eco-friendly no local de trabalho, e mensagens desonestas acabam sempre por ser descobertas. 

Comunicar! Comunicar! Comunicar!

De que nos serve ter uma marca muito bem trabalhada, se ninguém sabe quem somos? A comunicação é de extrema importância, pois só assim conseguimos pôr a nossa marca nas bocas do mundo e aproximarmo-nos dos nossos potenciais clientes. Ninguém compra um produto ou um serviço que não sabe que existe.

No entanto, é importante comunicar com critério e com as mensagens certas. Para uma marca o “falem bem ou falem mal, desde que falem” raramente funciona e uma crise de imagem pode levar a nossa clientela toda para a concorrência, fazendo-nos passar por sérios problemas financeiros. 

Lealdade à marca

Uma marca sólida, com características bem definidas e que se mantém fiel e consistente à sua imagem ao longo dos anos, tem mais hipóteses de criar ligações com os consumidores, pela familiaridade e lealdade que vai construindo. Esta consistência tem de estar em tudo, pois qualquer mudança que vá contra a marca pode levantar algumas questões.

 

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Dicas para reduzir as distrações no local de trabalho

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O mundo que nos rodeia está cheio de estímulos e distrações que roubam constantemente a nossa atenção e nos fazem perder o foco das tarefas realmente importantes. É um novo e-mail que chegou, é uma nova notificação no LinkedIn ou um novo vídeo de gatinhos a serem “incrivelmente fofos” que nos enviaram para o grupo da família no WhatsApp. Tudo é uma desculpa para o nosso cérebro viajar para outro lado e prejudicar a nossa produtividade.

Como podemos então fazer face a estas distrações e manter a produtividade? A TAB consultou os seus membros e reuniu algumas dicas:

  1. Desligar as notificações

A urgência de estarmos acessíveis e dar respostas rápidas é cada vez maior, mas como tudo na vida, tem as suas coisas negativas. Se, de cada vez que o nosso telemóvel apita, desviamos o olhar para ver o que é, mesmo que não leiamos a mensagem ou atendamos a chamada, a nossa concentração já foi. Se temos uma tarefa importante em mãos, o ideal é desligarmos as notificações. Se não for possível desligar todas, pelo menos as mais distrativas e das quais sabemos que não vamos receber mensagens urgentes, para que possamos estar o mais focados possível.

  1. Perceber onde gastamos o nosso tempo

Quais são aquelas tarefas diárias em que gastamos mais tempo regularmente? Quais é que são mesmo essenciais? Estamos mesmo a fazê-las da forma mais eficaz ou à melhor hora? Por vezes, reavaliar os nossos hábitos pode ajudar-nos a tirar conclusões interessantes sobre a nossa produtividade. Às vezes mudar a hora do dia a que se faz uma tarefa, pode deixar-nos mais disponíveis para ajudar os nossos colaboradores, para atender clientes ou simplesmente para uma hora em que estamos no estado de espírito certo para aquela tarefa e, com isso, aumentar a produtividade. Às vezes, coisas simples como priorizar reuniões online em vez de presenciais, pode poupar-nos várias horas mensais perdidas em deslocações (além dos custos inerentes às mesmas).

  1. Não tentar fazer tudo nem estar em todo o lado

É talvez o erro mais frequente dos jovens empreendedores. Tentar fazer tudo, apagar todos os fogos, ir a todas as reuniões e “microgerir” todos os funcionários. Isto leva não só a um esgotamento físico e psicológico, como a que não se consiga focar naquilo em que é realmente essencial.

  1. Ter uma To Do List

Um dos momentos em que perdemos mais tempo de forma desnecessária é entre tarefas a pensar o que vamos fazer a seguir ou a tentar relembrar o que nos foi pedido. Apontar e fazer uma lista de tarefas é, por isso, essencial, pois não só nos ajuda a não perder o “fio à meada” como a dar prioridade às tarefas mais urgentes, para que nada fique para trás.

  1. Delegar

Partindo do princípio que, na hora de contratar, optámos por pessoas inteligentes e capazes, delegar não deverá ser um problema, desde que os colaboradores sejam bem acompanhados. Começar a dar-lhes gradualmente mais autonomia, a curto prazo pode parecer assustador, mas os benefícios serão enormes, não só para a nossa sanidade mental, mas para reduzir a nossa carga de trabalho e nos permitir focar naquilo que é essencial.

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Reuniões de kick off – o que são e quais os seus benefícios

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Os inícios dos projetos são, como tudo o que implica mudança, complexos e muitas vezes demoram a afinar, especialmente se não forem bem preparados e todos os envolvidos estiverem cientes de todas as etapas e processos necessários. Quando cerca de 15% do nosso tempo é perdido em reuniões, uma reunião de kick off é suficiente para diminuir drasticamente confusões desnecessárias no futuro, o que permite-nos ter mais tempo para fazer um bom trabalho.

As reuniões/eventos de kick-off onde estão presentes todos os envolvidos no projeto (colaboradores, parceiros, clientes, etc) são o momento em que todos os detalhes são discutidos e todas as vozes são ouvidas, tentando que todas as questões fiquem resolvidas de início e poupando atrasos/erros causados por mal-entendidos.

Para além de nos pouparem tempo que seria perdido em reuniões desnecessárias, trazem também outros benefícios que nos podem facilitar a vida no futuro:

Estreitar as relações com os clientes

Se há coisa que os clientes apreciam é estarem dentro do assunto. É importante garantir que todo o plano está bem assente na mente de todos para que não haja surpresas desagradáveis para ninguém. Além disso, quando apresentamos o projeto numa reunião de kick off, estamos a dar oportunidade aos nossos clientes para darem as suas sugestões, para que também estejam envolvidos e se crie uma boa dinâmica de trabalho.

Motivar os colaboradores

Numa reunião de kick off, o ideal é que todos sejam ouvidos e todas as sugestões sejam consideradas de igual forma. Ora, se a nossa equipa vê que, de facto, as suas ideias são levadas a sério, cria-se uma boa cultura dentro da empresa e a vontade de trabalhar e atingir os objetivos é muito maior.

Definir funções

Nestas reuniões é importante deixar bem claro quem fica encarregue do quê para que, no futuro, as falhas de comunicação possam ser evitadas ao máximo. Cada colaborador é diferente e, quando distribuímos tarefas antecipadamente, podemos deixar certas etapas para o colaborador com as competências que mais se adequam ao tipo de trabalho que é necessário fazer.

Compreender os resultados esperados

Com o cliente presente, é possível definir os resultados que se esperam no final do projeto de forma realista e que corresponda às capacidades de todos. Com todos os envolvidos na mesma página, o caminho para atingir os objetivos estabelecidos é muito mais simples e direto, pois estamos todos a trabalhar para o mesmo.

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QUERO COMPRAR UM FRANCHISING! O QUE DEVO FAZER?

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Cinco passos a seguir antes de empreender num franchising

Cada vez mais vemos franchisings a crescer, especialmente em Portugal, onde quase 6% do PIB é exclusivo de franchising. Os empresários portugueses apostam neste conceito de negócio por se sentirem mais seguros e com mais oportunidades de crescimento.

O risco associado ao investimento num franchising é muito menor do que se nos decidirmos aventurar por um negócio novo que ninguém conhece. Um franchising já foi testado por outros, aqueles pequenos detalhes já foram, em parte, alinhados e, por isso, muitos preferem dar os seus primeiros passos empresariais com a segurança de um franchising.

Antes de nos tornarmos franchisados do que quer que seja, é importante seguirmos estes cinco passos que nos podem facilitar a vida:

Análise pessoal

Primeiro que tudo, convém saber se temos o que é preciso para enveredar pelo mundo do franchising. Pode parecer duro, contudo, mais vale fazer uma análise pessoal prévia, quando ainda não fizemos um grande investimento, do que descobrir mais tarde que afinal não é bem isto que queremos para a nossa vida.

Gerir um franchising envolve muitas horas de trabalho e pode mesmo implicar investimento com crédito pessoal e, por isso, são necessários sacrifícios que nem todos estão dispostos a fazer.

Escolher bem o setor

A experiência de ser franchisado difere muito de acordo com o setor em que estamos. Não é difícil entender que a gestão de um franchising de ginásios não tem muito em comum com a de restaurantes fast-food. Cada situação requer um conjunto de skills diferente. Por isso, a escolha do setor certo para nós é das mais importantes para nos mantermos motivados e dispostos a fazer os sacrifícios necessários para arrancar com um franchising.

Pesquisar as marcas

Depois de escolhido o setor, é importante não só estudá-lo de forma mais geral, mas também ter atenção às marcas que aqui operam pois cada uma traz os seus desafios. Para além do modus operandi que varia de marca para marca, não podemos ignorar uma eventual crise por que uma destas marcas esteja a passar (ou tenha passado) e de que forma lhe respondeu no passado.

Avaliar o custo/benefício

Infelizmente, o custo de adquirir um franchising não é só o da compra inicial. É um processo que com muitos custos a médio e a longo prazo e, por isso, convém ter algum dinheiro de parte já a pensar nestas despesas.

Falar com outros franchisados

Por muita pesquisa que façamos, não há nada melhor do que ouvir a experiência dos outros. Já faz parte da cultura de franchising pedir conselhos aos nossos pares, e, portanto, não há que ter medo de o fazer. Claro, perguntas muito diretas não nos levam a lado nenhum, mas se pedirmos a informação certa e com simpatia, conseguimos ter uma noção do negócio, o que é uma grande ajuda para nos guiarmos nos primeiros tempos.

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Quanto custa realmente um colaborador?

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É uma associação comum ao empresário a ideia de ser ganancioso, de não pagar bem aos colaboradores e ficar com todo o lucro para si. Não nego que aconteça, mas na maioria dos casos que conheço, o empresário gosta de pagar bem e dar boas condições aos seus colaboradores, para assim poder manter os melhores. Então, porque não pagam mais os empresários portugueses?

Junto com o ordenado, há uma carga fiscal associada, que muita gente acaba por esquecer. Há a Segurança Social, que por cada 100 € de salário, cobra 11 € ao colaborador e 23,75 € às empresas, o IRS (cuja taxa média é de 13 % do vencimento) e o Fundo de Compensação (que corresponde a 1 % do ordenado do trabalhador), além, claro, dos seguros obrigatórios, subsídio de refeição e outras obrigações que podem variar conforme a área profissional. Isto não esquecendo que, com subsídio de férias e de Natal, o colaborador recebe um total de 14 ordenados.

Uma empresa que queira pagar um ordenado de 1 000 € a um colaborador solteiro e sem dependentes (que, para os padrões de hoje, nem é um ordenado assim tão elevado quanto isso) e um subsídio de refeição diário de 5,20  €, depara-se com uma carga mensal de 1.351,90 €, que será paga (quase na integra) 14 vezes ao longo do ano, num total de 16.222,80 €. Desses 1.351,90  € mensais, o colaborador recebe apenas 893,40  €, ou seja, apenas 66 % do que a empresa paga chega aos bolsos do colaborador.

Se esse mesmo colaborador for aumentado em 51 €, passaria a receber apenas mais 39,39 € por mês e custaria mais 757,32 € por ano à empresa e qualquer aumento verá todos os outros valores serem proporcionalmente aumentados.

A juntar a isto, a empresa é obrigada a dar 40 horas por ano de formação aos funcionários e tem ainda o seguro obrigatório de acidentes de trabalho, que em média custa à volta de 100€ por ano. Numa empresa com muitos colaboradores, subir os ordenados traz consigo uma estrutura de custos praticamente impossível, especialmente se somarmos a isso todos os restantes custos de manter “a porta aberta”, que variam de empresa para empresa.

Esta é a razão pela qual muitos empregadores optam por outras soluções não tributadas (ou pelo menos com uma taxa inferior), como os cartões de refeição ou combustível, os cheques escola ou outras regalias, como seguros de saúde, carro da empresa, etc. São formas de aumentar o vencimento do colaborador, sem com isso aumentar a carga que a empresa paga ao estado.

Esta carga fiscal faz com que seja cada vez mais difícil para as empresas portuguesas não só ter os números que precisam nos seus quadros, como conseguir premiar ou até muitas vezes reter os seus principais talentos, o que faz com que seja cada vez mais difícil fazer negócios em Portugal.

O Estado, no fundo, é o “sócio” da empresa que menos benefícios gera, mas mais dividendos retira.

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Como definir a nossa estratégia de marketing?

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Comunicar é essencial para qualquer negócio e os que não o fazem, correm o risco de ser esquecidos. Podemos ter o melhor produto do mercado, que se o nosso público não ouvir falar dele, vai continuar nas prateleiras.

Ao longo destes anos, deparei-me com vários empresários que, por terem clientes fixos há muitos anos, por serem a única empresa a prestar aquele serviço naquela zona geográfica ou por inúmeras outras razões, acham que não precisam de comunicar. Esquecem-se, no entanto, que não estão sozinhos no mercado e um concorrente que invista em comunicação, já parte em vantagem, seja para conquistar novos clientes, seja para captar aqueles que julgávamos fiéis.

Infelizmente, não é uma ciência exata e o que funciona para um negócio não funciona para o outro, por isso seguem aqui os passos essenciais para definir um plano de marketing para um negócio.

Quem é o nosso público-alvo?

Quem é que compra os nossos produtos/serviços? Que idade têm? Que nível de vida têm? Quais são os seus objetivos? O que os leva a adquirir os nossos produtos/serviços? Quais são as alturas do ano em que mais consomem? São tudo coisas que temos de definir para saber com quem vamos falar, sem esquecer que uma empresa nunca tem só um público-alvo ou que nem sempre quem usa e quem compra são a mesma pessoa (por exemplo, marcas de produtos para crianças não estão só a falar para os mais pequenos, mas principalmente com os pais, pois são estes que adquirem os produtos).

Qual é o tom de voz da minha empresa?

É essencial percebermos como fala a nossa empresa. A quem nos dirigimos e que tom de voz essas pessoas esperam. Um fabricante de produtos destinados a um público jovem (como refrigerantes ou roupa juvenil, por exemplo) pode ter uma voz mais irreverente e descontraída, ao passo que isso é exatamente o contrário do que procuramos numa firma de advocacia ou num contabilista. Isto não significa que todas as empresas do mesmo ramo tenham de comunicar da mesma forma e o ideal é encontrar aquele tom de voz que sem ser desajustado ao que esperam de nós, é único e ilustra perfeitamente a personalidade da nossa empresa.

Que canais devo usar para alcançar esse público?

Definido o público que quero alcançar e o tom de voz, é importante agora definir como vamos tentar chegar ao nosso público. É importante perceber, primeiro, onde essas pessoas “andam” e onde vão buscar informação. Se o nosso negócio for local, os nossos potenciais clientes estão todos dentro da mesma área geográfica e uma estratégia de outdoors/cartazes e redes sociais pode ser suficiente. Se for nacional, o investimento noutros canais, como a publicidade online e as relações-públicas, deve ser levado em consideração. E não é só em termos geográficos que devemos pensar, mas em tudo, faixa etária, hábitos de consumo, etc. Se o nosso público é adolescente, ir a um programa da manhã da televisão, vai-nos dar muita visibilidade, mas não vai impactar o nosso público-alvo diretamente.  O ideal é sempre contactar com especialistas da na área e com eles definir a melhor estratégia.

Orçamento

Outra coisa essencial é perceber qual o orçamento que temos disponível para investir. É importante perceber que, para a maioria dos negócios, não é algo que tenha um retorno imediato e deve ser sempre pensado como uma estratégia continuada a longo prazo, como tal, fazer um grande investimento para um período finito, provavelmente vai apenas desequilibrar as contas e não ter grandes efeitos práticos (o que faz com que muitos empresários deixem de comunicar ao fim de três/quatro meses, porque não sentem o impacto imediato nas vendas). Se queremos investir em comunicação, o recomendável é fazê-lo com ajuda de profissionais da área, pois melhor do que ninguém são capazes de identificar as melhores estratégias e evitar que investamos o nosso dinheiro em canais que não são relevantes para o nosso target.

Estar sempre acessível

Ter um site atualizado é essencial. Se vemos publicidade de uma empresa, mas a seguir não encontramos qualquer registo dela online, o nosso interesse (e mesmo a confiança) baixa exponencialmente. Numa época em que o primeiro sítio onde procuramos informação é online, ter um site com boa apresentação, fácil de navegar, exemplos do nosso trabalho e casos de sucesso é um dos melhores cartões de visita que podemos ter.

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Estará na altura de mudar de contabilista?

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Um dos parceiros mais importantes para os empresários, especialmente para quem está a começar o seu primeiro negócio, são os contabilistas. Dependemos deles para navegar o confuso mundo da contabilidade e finanças, sinónimo de stress para muitos de nós. Isto, quando são bons e fazem o seu trabalho, porque se nos vemos dependentes de um mau contabilista para cuidar das nossas contas, podemos acabar com umas valentes dores de cabeça na melhor das hipóteses.

Um bom contabilista é fundamental para qualquer negócio, porque mais do que um responsável por ver os papéis e entregar declarações, um contabilista é um conselheiro, é alguém que encontra soluções e que conhece a nossa empresa (quase) tão bem quanto nós.” Comenta Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “São o nosso guia para compreender tudo aquilo que precisamos de saber sobre as nossas contas, onde investir, que oportunidades aproveitar e sobretudo a não cometer erros que podem custar bastante.”

Se começamos a ver que o nosso contabilista começa a trazer mais prejuízo do que benefícios, é altura de mudar e procurar alguém que vai mudar de contabilista que nos vai ajudar a levar o nosso negócio mais além. Deixo aqui cinco coisas fundamentais a procurar num bom contabilista:

-Transparência

No que toca à contabilidade da nossa empresa, é fundamental sabemos o que se passa e o estado em que estão as coisas. Num contabilista devemos ter sempre alguém disponível para nos esclarecer, que apresente relatórios trimestrais do estado das contas da empresa e que não tenha reservas em dizer-nos o que há de errado.

-Proatividade

Mais do que um emissor de guias para pagamento e entregador de declarações, um bom contabilista procura proactivamente oportunidades para os seus clientes. Sejam novos investimentos, apoios, subsídios ou novas formas de capitalizar os ativos da sua empresa, um bom contabilista deve estar atento e ter o foco em fazer crescer.

-Envolvimento

Um bom contabilista está envolvido na empresa, conhece os seus planos, objetivos e metas a alcançar. Deve procurar estar envolvido no planeamento anual e em conjunto com o empresário, perceber qual o melhor caminho financeiro para lá chegar.

-Prever o futuro

Sabe quanto dinheiro vai ter no final do ano com a sua presente estrutura de custos? O seu contabilista deveria saber e dizer ao empresário quando e como mudar, se o caminho que está a ser percorrido não for o certo. As previsões anuais são uma ferramenta fundamental para o empresário perceber o rumo da empresa.

-Evolui com as necessidades do cliente

Há alturas em que um contabilista também tem de se adaptar ao cliente. Os negócios estão em constante mudança e, por isso, as nossas necessidades vão mudando também. É importante que o nosso contabilista consiga acompanhar a nossa evolução e oferecer soluções que se adequem às nossas necessidades nas diferentes fases da nossa evolução enquanto empresários.

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Evite estes 5 erros de planeamento estratégico

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O planeamento estratégico é uma parte extremamente importante do crescimento do negócio. Se um CEO e um alto executivo não olharem para o que o futuro pode reservar, há poucas oportunidades de crescimento e expansão. O negócio fica estagnado e espera pelo melhor resultado financeiro possível.

Ao mesmo tempo, mergulhar no processo de planeamento estratégico sem uma preparação adequada pode resultar em desordem e confusão. Demasiadas tentativas de um planeamento eficaz desmoronam-se, devido a erros cometidos no processo. Aqui estão cinco erros comuns de planeamento estratégico que deve evitar a todo o custo:

1. Nada de diferente de um ano para o outro

Lembra-se do plano estratégico que criou para 2022, já em 2021? Pode ter funcionado bem para o seu negócio, mas isso não significa que deva simplesmente reciclar esse plano novamente em 2023.

Os tempos mudam, as condições do mercado variam, pessoal vem e vai. Por estas e muitas outras razões, esforce-se por criar e adotar um novo plano, diferente no tom e na qualidade do plano do ano passado. Certos elementos podem permanecer os mesmos, mas não se limite a apenas adicionar novas datas a um plano antigo.

2. Falta de clareza em torno das necessidades dos clientes

Quando se trata de um planeamento estratégico eficaz, focar-se na sua base de clientes é a melhor fórmula para o sucesso. Por vezes, os planos estratégicos baseiam-se num conceito de cliente geral em vez de se adaptarem à mudança das exigências dos clientes.

Para aumentar a eficácia, examine de perto a demografia atual e projetada do cliente, o que está a fazer bem (e errado) no que diz respeito à retenção do cliente e observe como pode continuar a fazer face aos desafios enfrentados pelos seus clientes.

3. Falta de foco na concorrência

Em praticamente todos os campos de negócios, há concorrência. Infelizmente, muitos planos estratégicos não conseguem aferir o efeito que a concorrência pode ter nos planos de crescimento. Esta falta de foco nos concorrentes pode resultar num plano estratégico que existe num vácuo, sem ter em conta os grandes mercados nacionais e/ou internacionais.

Mesmo que não entrem no plano todos os dados de análise do seu concorrente, os responsáveis pela sua criação devem ter uma forte compreensão dos principais concorrentes (onde expandiram ou reduziram no ano anterior, como comunicam com os clientes, e assim por diante).

4. Um plano que não “soma”

Por vezes, o plano que surge do pensamento estratégico não “soma” em termos da sua análise, descrição de desafios e potenciais soluções. Isso pode acontecer quando um plano é criado por um conselho, ou quando os envolvidos negligenciam a continuidade e a coerência.

Especialistas em planeamento estratégico aconselham a manter-se afastado de formulações excessivamente complexas ou de pensamentos complicados. “Criar uma estratégia simples, diminuindo as coisas… não funciona”, nota a Forbes. Em vez disso, “certifique-se de que a estratégia é um todo coerente“, com “vários capítulos e secções de plano” a unirem-se. Acima de tudo, um plano estratégico deve fazer sentido.

5. Não conseguir chegar a um consenso a partir de dentro

Sem o apoio da organização, quão eficaz pode ser um plano estratégico? Em muitos casos, nota o autor de negócios Bernard Marr, os planos “são desenvolvidos por apenas uma pessoa … sem envolver partes interessadas de outras áreas da empresa, sendo depois entregue pela equipa de liderança como um decreto.” Isso pode resultar numa ausência de compreensão ou apoio de dentro.

Em vez disso, consulte uma variedade de departamentos, a fim de desenhar um plano mais abrangente. A construção de consensos faz muito por uma eventual execução do plano.

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