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Devo arrendar ou comprar um espaço comercial?

Devo arrendar ou comprar um espaço comercial? empresa, negócios, planos de negócios

Devido à pandemia, os últimos anos têm sido duros e longos para muitas empresas. No entanto, muitas estão a trazer os colaboradores de volta ao escritório, a contratar novamente e a pensar em oportunidades de espaços. Especificamente, vários dos meus clientes perguntaram-me se deveriam considerar comprar ou arrendar o seu escritório.

A resposta não é tão simples como se pode pensar. Antes de tomar uma decisão, faz sentido compreender os riscos, custos e benefícios de ambas as opções. Há prós e contras para cada opção e delineei abaixo algumas considerações para o ajudar a perceber no que se está a meter com cada uma. Pesá-los eficazmente irá ajudá-lo a navegar nesta importante decisão para o seu negócio.

Razões para considerar o arrendamento

  • As condições do mercado são instáveis, por isso comprometer-se com um contrato de arrendamento de três a cinco anos dá-lhe uma maior paz de espírito.
  • O seu negócio está a crescer, e com alguns colaboradores a optarem por trabalhar a partir de casa, não tem a certeza do tamanho do espaço certo para o seu negócio ou a rapidez com que poderá ultrapassar o espaço disponível.
  • O capital é apertado e não tem o suficiente para um pagamento inicial.
  • A sua empresa ainda está na “fase de construção”.
  • A sua empresa é nova numa área de mercado, ou a sua base de clientes está numa área geográfica apertada, e a única opção é arrendar sem perder clientes.
  • O seu timing é imediato, e precisa de um edifício nos próximos 30 a 60 dias.
  • Tem a oportunidade de obter condições de arrendamento favoráveis.

Razões para considerar a compra

  • Pode escolher a sua localização, unidade, tipo de edifício e fazer renovações e alterações de acordo com as suas necessidades de negócio.
  • Comprar permite-lhe ter o controlo total da propriedade, e não tem de responder a um senhorio.
  • Está a construir equidade e riqueza a longo prazo. Em especialmente em relação aos espaços de escritórios industriais.
  • Se o negócio cair em tempos difíceis, pode arrendar parte do escritório ou até mesmo subarrendá-lo.
  • Pode deduzir juros e depreciações na sua propriedade comercial como benefício fiscal.

Ao tomar uma decisão importante como esta, encorajo-o a considerar os objetivos do seu negócio, o acesso ao capital e o crescimento projetado. Ao ter estes três fatores em mente, pode ter uma noção do que o seu negócio pode pagar, bem como tomar uma decisão que está em linha com a sua visão para a empresa.

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Quão bem conhece os seus funcionários e porque é importante

Quão bem conhece os seus funcionários e porque é importante empresa, negócios, planos de negócios

Líderes empresariais bem-sucedidos e eficazes partilham frequentemente traços comuns. Coisas como visão, entusiasmo e integridade, para citar alguns. A investigação sugere, no entanto, que a comunicação é o atributo número um dos grandes líderes empresariais. Mas fortes habilidades de comunicação significam muito mais do que apenas o dom da palavra. Ser um comunicador eficaz é uma rua de dois sentidos e possuir um ouvido ativo, interessado e empenhado é fundamental para entender, apreciar e apoiar os seus colaboradores.

Pense sobre isso. Quão bem os seus funcionários conhecem a sua história? Coisas como a razão pela qual fundou o seu negócio, os sacrifícios que teve de fazer, o que o inspira a sobressair e o leva a crescer. As histórias dos empresários são muitas vezes do conhecimento comum entre os funcionários e o tema da discussão em muitas reuniões de equipa. Os seus funcionários provavelmente sabem o nome do seu cônjuge, talvez onde andou na escola, ou até os seus passatempos favoritos.

Mas agora pergunte-se, até que ponto consegue responder a estas perguntas sobre a sua equipa? Pense nisso, para além de saber os seus nomes e títulos, o que sabe realmente sobre as pessoas que trabalham para si?

Conhecer os seus colaboradores e o que os levanta de manhã pode ter um enorme impacto na cultura da empresa, moral no local de trabalho, desempenho pessoal e retenção de funcionários. Grandes líderes sabem que a ligação cria comunidade. E as comunidades podem mover montanhas.

Por isso, considere tomar uma abordagem ativa para conhecer melhor os seus colaboradores.

6 dicas sobre a construção de relações fortes com os seus colaboradores

  1. Seja acessível. Quanto acesso os seus funcionários têm consigo regularmente? Considere implementar uma política de portas abertas e incentivar uma linha de comunicação acessível.
  2. Interesse ativo. Os seus funcionários devem viver vidas dinâmicas e gratificantes fora do seu negócio. A Melissa vai correr uma maratona no próximo fim-de-semana? O John das vendas acabou de perder a mãe? Expressar apoio sincero e compaixão em relação aos eventos de vida dos seus colaboradores constrói confiança e conexão. Além disso, parece bem.
  3. Esteja consciente das condições do local de trabalho. Ninguém quer trabalhar em ambientes pobres ou desafiantes. Embora nem todas as empresas possam pagar uma grande renovação ou grandes melhorias, fazer melhorias ainda menores no ambiente de trabalho demonstra cuidados com os seus colaboradores e fomenta a ligação.
  4. Organize eventos sociais fora do escritório.  Socializar com funcionários fora do trabalho pode muitas vezes trazer revelações surpreendentes. Quem diria que o administrador silencioso é um especialista em jogos de equipa ou que o seu engenheiro técnico fala três línguas! Algumas destas descobertas externas podem até beneficiar o negócio.
  5. Crie um sistema de recompensas alcançável. Implementar um sistema de recompensas faz mais do que apenas impulsionar a produtividade. Também funciona como um barómetro para o quão incentivados os seus colaboradores estão, o que por sua vez lhe dá uma melhor visão sobre estilos de trabalho e motivação.
  6. Encoraje o desenvolvimento de colaboradores, equipas e liderança.  Sabe aquela pergunta comum de entrevista: “Onde se vê daqui a cinco anos?” Em nenhum lugar essa consulta é mais pertinente do que quando fala com os seus funcionários. Discutir oportunidades de desenvolvimento com cada colaborador demonstra o seu empenho em ajudar a sua equipa a concretizar os seus objetivos, cria uma sensação de pertença e constrói confiança e camaradagem. Sem mencionar que os programas de desenvolvimento são ótimos para alcançar as suas iniciativas de negócio globais.

Os seus funcionários são o seu recurso mais valioso e contratou-os por uma razão. Ao aproveitar o tempo e a energia para demonstrar um interesse ativo nas suas vidas e carreiras, ajudará a construir uma cultura de empresa mais forte e satisfatória, na qual o seu povo, e o seu negócio, possa prosperar.

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As Cinco Resoluções de Ano Novo do Empresário

As Cinco Resoluções de Ano Novo do Empresário empresa, negócios, planos de negócios

Ano Novo, vida nova, costuma-se dizer, na maioria das vezes sem razão. Não nos tornamos pessoas diferentes por estarmos em 2023 e, apesar da simbologia da mudança de ano, poucas coisas diferem na nossa vida. Começam as dietas, as inscrições efémeras nos ginásios e os mealheiros para o verão, sabendo que nenhuma dessas coisas chegará a conhecer fevereiro.

Somos criaturas de hábitos e esperamos que miraculosamente o novo ano nos traga clarividência e força de vontade para mudar e deixar para trás alguns dos piores, tornando-nos pessoas equilibradas, fortes e com os corpos esculturais que nos fogem há anos. Pois, tenho más notícias! Tal como o Mundo não passa a girar noutro sentido com a mudança de ano, também nós não mudamos se não fizermos por isso e tivermos a coragem de nos desafiar diariamente a ser melhores.

A planear o novo ano desde Outubro com os seus membros, a TAB Portugal reuniu aquelas que foram as principais resoluções dos seus membros para o novo ano, definidas ao longo da sua planificação para 2023. Abaixo ficam aquelas cinco que foram as mais frequentes e que são transversais a todos os negócios:

  • Organizar a contabilidade

    Sim, é chato. Sim, dá trabalho. Mas vai fazer uma diferença tremenda ao longo do ano, não só porque nos permite perceber onde estamos a gastar o dinheiro da empresa (e muitas vezes encontramos despesas supérfluas) como podemos estar a evitar multas e outros sustos no futuro.

    • Preparar com antecedência

    Benjamin Franklin dizia “falhar na preparação é preparar para errar”, uma frase que se tornaria um mantra para os gurus da organização e liderança. A verdade é que com decisões tomadas “em cima do joelho”, sem grande preparação, corremos mais riscos e torna-se impossível seguir uma estratégia ou ter planos de contingência adequados. Pode correr bem durante algum tempo e passar entre os pingos da chuva, mas, como em muitos casos, basta correr mal uma vez…

    • Investir na equipa

    Por muita dedicação que o empresário tenha, a empresa é o somatório de todas as suas partes e a equipa é essencial para isso. Sejam duas, vinte ou duzentas pessoas, é essencial que todos os elementos sejam adequados às suas funções e as cumpram, evitando elos mais fracos na cadeia. Essencial para isso, é ir dando formação constante à equipa, não só para os motivar, mas para garantir que estão atualizados nas suas funções e/ou as podem fazer da forma mais eficaz. Garantir que temos as pessoas certas nos cargos certos vai evitar muitos dissabores no futuro.

    • Ir atrás dos objetivos

    Lembram-se daqueles objetivos a longo prazo que escreveram naquela folha, numa formação, em que o formador vos perguntou onde viam a vossa empresa dali por cinco anos? Quantos anos já passaram? Quatro? Cinco? Dez? Chega de deixar os objetivos para o próximo ano, porque se não corrermos atrás deles, não os vamos alcançar nunca. Comece a traçar metas, que sejam viáveis (“viáveis” e não “confortáveis”) e que o aproximem dos seus objetivos e trate de as cumprir, só assim se cresce a longo prazo.

    • Crescimento pessoal

    Estamos tão focados em fazer crescer as nossas empresas, que não nos lembramos de que nós também temos de crescer. Um empresário que estagna, torna-se o maior entrave ao crescimento da sua empresa. Este ano não se esqueça de investir em formação pessoal, de procurar rodear-se de pessoas que sabem mais e o podem ajudar a crescer, de ler, de procurar e de ter tempo para si e para a sua família.

    Na TAB, o trabalho de planeamento do novo ano começou em outubro do ano passado e todos os membros têm os seus planos traçados para atingir todas as metas a que se predispuseram. Para nós, são mais do que resoluções, são etapas no processo para nos tornarmos melhores e fazer crescer as nossas empresas, que vamos trabalhar em conjunto e reavaliar ao longo do ano, com a ajuda uns dos outros.  

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    Ainda não preparaste o novo ano? Agora é tarde!

    Ainda não preparaste o novo ano? Agora é tarde! empresa, negócios, planos de negócios

    2022 está a terminar e 2023 a aproximar-se a passos largos e se ainda não começaste a preparar a sua chegada, já vais com um grande atraso. Não é à toa que na TAB encorajamos os membros a começar a preparar o novo ano em setembro/outubro, para que seja feito de forma estruturada e ponderada.

    As boas decisões raramente são tomadas em cima do joelho e perceber o caminho que o nosso negócio percorreu e por qual deve seguir não deve ser feito de um dia para o outro. São meses de preparação, de reflexão, de escrita e reescrita do plano até estar no ponto e, de preferência, devemos sempre contar com ajuda externa, para aquele olhar objetivo que nós próprios nunca conseguimos ter sobre o nosso negócio.

    Se ainda não te debruçaste sobre o futuro do teu negócio, ainda vais a tempo de, pelo menos, começar alguma preparação para suavizar a entrada do novo ano, sabendo que em 2023 terás de começar este processo (bem) mais cedo. Pela última vez em 2022, ficam aqui alguns pontos importantes de que não nos devemos esquecer quando estamos a preparar o nosso negócio para o ano que aí vem.

    Organizar a contabilidade

    O final do ano é uma excelente oportunidade para pôr a contabilidade em dia. Organizar as faturas ajuda, e muito, a controlar os gastos. É uma boa altura para nos sentarmos com um especialista em contabilidade e não só garantir que entramos no novo ano com as finanças em ordem, como também nos salvamos de possíveis sustos no futuro.

    Atualizar a análise SWOT

    Algo que convém manter o mais atualizado possível é a análise SWOT. Esta ferramenta é a base de todos os planos de negócio e, sem as conclusões que se retiram dela, qualquer decisão tomada tem um maior grau de risco. Uma boa avaliação do mercado e da nossa empresa são a chave para tomarmos as melhores medidas para começar o novo ano.

    Objetivos para 2023

    Todos os negócios têm grandes objetivos, que normalmente até podem constituir a missão e/ou a visão da própria empresa. No entanto, para atingir esses grandes objetivos, nada melhor que ter um conjunto de objetivos mais pequenos que nos permitem caminhar em direção ao sucesso de forma mais controlada.

    Todos os anos é essencial analisar os resultados do ano e criar novos para o ano seguinte, seja adaptar objetivos já existentes, seja elaborar objetivos completamente diferentes, que melhor se adaptam à situação da empresa.

    KPIs

    Com a evolução do negócio, as métricas para medir o sucesso do negócio vão mudando, com a criação de novos componentes na empresa a ser analisados, ou porque certos KPI deixam de fazer sentido tendo em conta a situação atual do negócio.

    O fim do ano é uma excelente oportunidade para refletir e mudar o que for necessário para que o ano seguinte seja melhor.

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    A solidão do empresário

    A solidão do empresário empresa, negócios, planos de negócios

    Se alguém me perguntasse aquilo que considero ser o maior desafio para um empresário, eu diria prontamente que os concorrentes, as dinâmicas flutuantes do mercado e até mesmo as finanças são apenas pequenos obstáculos em comparação ao inimigo silencioso, que muitos tendem a ignorar: o isolamento.

    Mesmo os empresários de maior sucesso travam as suas batalhas com a solidão, já confessava o CEO da rede social LinkedIn. É verdade que um empresário tem outros problemas, mas raros são aqueles que afetam a nossa saúde mental da maneira como o isolamento nos ataca.

    “É muito normal que, mesmo sem darmos por isso, acabemos por nos isolar”, comenta Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Seja porque sentimos que ninguém à nossa volta compreende bem o nosso trabalho, ou porque nos vemos forçados a trabalhar horas a fio, o que é certo é que ser empresário pode facilmente afastar quem nos rodeia.”

    No entanto, há sempre formas de melhorar a situação, e deixo aqui três pontos-chave que devemos sempre ter em mente para controlarmos esta solidão que acaba por nos afetar a todos.

    Temos uma equipa, vamos tirar partido dela

    É tão comum vermos as responsabilidades todas a recair nos ombros dos empresários, sem necessidade nenhuma! Se temos uma equipa que trabalha para nós, porque não havíamos de partilhar algumas tarefas com ela?

    Claro, isto não implica forçar os colaboradores a fazerem horas extras todos os dias, é apenas uma forma de tornar a equipa mais independente de nós, para que não esteja tudo à espera das nossas decisões finais e o trabalho seja mais fluido.

    O networking funciona e recomenda-se!

    Um tema já muito falado aqui no blogue, o networking é, sem dúvida, uma das ferramentas mais poderosas que um empresário pode ter. Uma rede de contatos vasta, mas bem selecionada, pode ser crucial para enfrentarmos os momentos mais difíceis com maior tranquilidade.

    Eventos de networking ou grupos de empresários são bons sítios para começar a construir uma boa rede de contatos. Faz uma pesquisa e encontra os melhores eventos para ti!

    Bons empresários pedem ajuda

    Já é mais que altura de deixarmos para trás a ideia de que um empresário tem de chegar ao topo sem nenhum tipo de apoio. Quantos já ouvimos dizer que conseguiram chegar aonde chegaram “sem ajuda de ninguém”? Claro que quem o consegue fazer tem todo o mérito, mas por vezes o stress que acompanha este longo e solitário caminho não compensa.

    Não há nada, mas mesmo nada, de errado em pedir ajuda. Seja a nível profissional, ou até mesmo pessoal, termos algum apoio nos momentos difíceis só faz de nós melhores empresários. Quando estamos bem, tomamos melhores decisões e somos muito mais produtivos.

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    WORK LIFE BALANCE

    Work Life Balance empresa, negócios, planos de negócios

    Como empresários, é muito provável que o termo workaholic seja usado para nos descrever mais do que uma vez. Pode nem ser verdade, pois há uma boa diferença entre trabalhar muitas horas e ser, de facto, workaholic, mas isso não impede de sermos rotulados dessa forma.

    A verdade é que é rara a vez que não nos vemos forçados a trabalhar fora de horas, porque quando um negócio depende de nós, há sempre coisas a fazer, telefonemas para atender e emails para responder. Mas devemos sempre tentar encontrar um equilíbrio, para nosso bem e de quem nos rodeia.

    “Vinda de uma família de empresários, já senti na pele o que é estar do outro lado da moeda, com os meus familiares a darem mais atenção aos seus negócios do que à família”, confessa Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Agora como empresária, tento esforçar-me para estar um pouco mais presente, para evitar que os meus familiares e amigos não sintam o que eu senti na altura.”

    Partilhamos então aqui cinco regras de ouro para criar um bom equilíbrio entre a nossa vida profissional e pessoal.

    Separação clara do trabalho e da vida pessoal

    Quando estamos no escritório, o nosso cérebro sabe imediatamente que estamos num espaço de trabalho e que, assim que saímos da porta, podemos (ou devíamos) desligar-nos do trabalho. O mesmo acontece em casa; sempre que entramos no nosso conforto, o trabalho deveria ser a última coisa na nossa mente.

    Porém, é raro isto acontecer, especialmente com a pandemia e a crescente adesão ao teletrabalho. Quando trazemos trabalho para o mesmo espaço em que relaxamos, a linha que separa os dois momentos fica cada vez mais ténue.

    Se tivermos de trazer trabalho para casa, é importante ter um espaço dedicado a isso mesmo, para que apenas aquele cantinho seja contaminado com os pensamentos de trabalho.

    Não somos super-heróis

    Quando estamos a fazer o nosso plano de tarefas diárias, coisa que devíamos fazer todos os dias de manhã, é importante não nos armarmos em campeões e acumular tarefas impossíveis de concluir num dia de trabalho.

    Temos de ser mais simpáticos connosco, mantendo os pés bem assentes na terra e os olhos postos no relógio para termos alguma noção de quanto tempo demoramos a fazer determinada tarefa e, assim, organizarmos o nosso tempo da melhor forma e não acabarmos por levar tarefas para acabar em casa.

    Horário flexível

    Especialmente quando temos família, conseguirmos agilizar um horário flexível pode ser uma grande ajuda. Porque por vezes os horários das escolas não são compatíveis com o nosso, ou porque há sempre consultas e responsabilidades domésticas que ocupam muito do nosso tempo, um horário flexível permite organizar o tempo de modo que consigamos separar melhor as coisas.

    Comunicação é chave

    Quando começamos a sentir que estamos a ficar um pouco mais apertados de tempo, podemos sempre contar com os nossos familiares, amigos e até mesmo os nossos colegas de trabalho.

    Se falarmos com quem nos rodeia, o que muito provavelmente vai acontecer é que te vão tentar ajudar. Nunca estamos sozinhos, lembrem-se disso.

    Ninguém é perfeito

    Apesar destas dicas, e por muito que nos esforcemos para manter um equilíbrio perfeito, há dias e alturas do ano que são mais difíceis. Por vezes temos de estar mais presentes no trabalho, e por outras a família exige mais de nós, e não há nada de mal com isso. Há muito que se diz que a vida é uma montanha-russa, e é praticamente impossível fazer uma divisão de 50/50 do nosso tempo. O importante é que nenhum dos lados seja o nosso maior foco durante muito tempo.

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    Dicas para evitar o burnout

    Dicas para evitar o burnout empresa, negócios, planos de negócios

    Neste mês em que estamos a dar mais atenção ao equilíbrio entre a nossa vida pessoal e o trabalho, é impossível não mencionar o burnout. São vários os estudos sobre a saúde mental dos empresários, especialmente devido ao stress tão característico do nosso trabalho e à solidão natural da profissão.

    É uma situação séria e delicada, como todos os problemas do foro psicológico tendem a ser, mas não é o fim do mundo nem tem de ser motivo para uma reviravolta. Com pequenas alterações na nossa rotina, conseguimos manter uma mente sã enquanto lutamos pelo sucesso.

    “Cada vez mais se fala do burnout, e com razão”, diz Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Quando vários estudos mostram que cerca de 25% da população portuguesa apresenta sintomas de burnout, devemos mesmo começar a ter mais atenção e cuidar de nós próprios.”

    Deixo aqui umas pequenas dicas para não deixares que o burnout te apanhe desprevenido.

    Não temos de estar sozinhos

    Mais uma vez, o famoso networking volta a ser um ponto que se revela fundamental, em vários aspetos. Além de ser uma grande ajuda quando queremos fazer crescer o nosso negócio, os nossos contactos são também um bom apoio quando estamos mais em baixo.

    Quer seja para pedir conselhos numa situação que nos está a causar mais stress e sobre a qual também têm alguma experiência, ou apenas para nos ouvirem desabafar um pouco, mesmo a nossa lista telefónica de trabalho tem sempre alguém que nos pode ajudar.

    Os hobbies não são uma perda de tempo

    Apesar de termos a mentalidade de que a nossa vida é o trabalho, se vivermos mesmo assim, torna-se difícil evitar o burnout. Devemos tentar sempre arranjar algum tempo para nos abstrairmos e uma das melhores maneiras de o fazer é encontrar algum hobby.

    Seja um desporto, algo mais virado para as artes ou até mesmo um daqueles interesses mais de nicho que nos dão tanto gozo, é importante termos estes momentos de entretenimento que nos permitem separar um pouco a nossa vida pessoal do trabalho.

    Pelo menos um dia de distância

    No seguimento do ponto anterior, trabalhar sete dias por semana não deveria ser uma opção.

    Todas as semanas devíamos tentar fazer pelo menos um dia de pausa, e quando digo pausa, é mesmo pausa! São dias em que só estamos contactáveis para emergências — e acredita que o mundo não acaba por darmos prioridade à nossa saúde mental por um dia que seja.

    Cuida-te

    Qualquer psicólogo o dirá, certamente melhor que eu, que a saúde mental e a saúde física estão interligadas. Pois é, custa ouvir, especialmente tendo em conta os níveis de sedentarismo crescentes que afetam cada vez mais profissionais, mas mexermo-nos também faz bem à nossa cabeça.

    Para lá do exercício físico, cuidar de nós envolve uma boa alimentação (equilibrada e a tempo e horas, nada de saltar refeições) e noites bem dormidas. Uma boa rotina em que guardamos algum tempo para nós é fundamental.

    Ajuda profissional

    Estas dicas são uma ajuda para prevenir o burnout, mas, por vezes, podem não ser suficientes, o que não é motivo para desesperar. Ainda hoje existe algum estigma que pode ser um obstáculo que nos impede de pedir ajuda a profissionais de saúde mental, mas tem vindo a diminuir nos últimos anos, especialmente com a pandemia, e ainda bem que é essa a tendência.

    A saúde mental é uma das grandes preocupações deste século, e beneficiávamos todos se tivéssemos um maior cuidado com a nossa cabeça. No dia a dia, se nos deparamos com um problema, tentamos sempre resolvê-lo da melhor forma possível, e um burnout não devia ser diferente. Se a melhor solução é encontrar apoio profissional, então é esse o caminho que devemos seguir.

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    Mas o que é isto dos KPI?

    Mas o que é isto dos KPI? empresa, negócios, planos de negócios

    Apesar de já os grandes imperadores na China Antiga usarem métodos simples para avaliarem os seus familiares em cargos oficiais, foi só depois da Revolução Industrial, com o grande crescimento no comércio, que houve a necessidade de criar sistemas diferentes que se adaptassem às novas dinâmicas.

    Foi então que os key performance indicators, ou KPIs, como são mais conhecidos, foram evoluindo até aos dias de hoje. Atualmente são usados em todas as empresas, podendo até mesmo ser uma ajuda a nível pessoal. Na sua essência, são métricas que nos ajudam a perceber se estamos a ir num bom caminho, ou se precisamos de tomar algumas medidas para voltarmos ao rumo.

    “Se há algo essencial em qualquer plano de negócio, são os KPIs,” diz Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “Termos objetivos é muito bom, mas se queremos lá chegar de forma eficaz, mantendo a motivação, temos de conseguir medir o nosso progresso.”

    No entanto, a quantidade de KPIs existentes e todos os seus propósitos podem dificultar a seleção das métricas mais adequadas para as nossas necessidades e objetivos. Por isso, a TAB Portugal deixa aqui alguns conselhos, para ajudar na escolha dos KPIs.

    Definir bem os objetivos

    Antes de tudo, os KPIs não servem de grande coisa se não tiverem um propósito. É importante ter os objetivos não só bem descritos como presentes na mente de todos os envolvidos, para que todos possam trabalhar para o sucesso do negócio.

    Ser específico

    Se um KPI for demasiado vago ou pouco realista, será mais um motivo de stress, completamente desnecessário.

    Da mesma forma que devemos ser SMART na escolha dos nossos objetivos, podemos aplicar esse pensamento nesta situação. Este famoso acrónimo que, traduzido para português significa específico, mensurável, alcançável, realista e temporal (do original inglês specific, measurable, attainable, realistic e time-bound), indica-nos sucintamente as características necessárias para que um KPI seja eficaz.

    As coisas mudam

    Como em tudo na vida, por vezes as coisas não correm como planeado e, quer seja de forma positiva ou negativa, é importante estarmos preparados para mudanças repentinas. Estarmos atentos ao mercado e a todo o envolvente da nossa empresa, é essencial para mantermos o controlo e conseguirmos adaptar os nossos objetivos e compromissos.

    Por vezes, menos é melhor

    Ter muitos KPIs pode não ser o melhor caminho, pois pode dificultar bastante a vida, se se tornarem confusos. É muito mais eficaz ter menos KPIs, mas que sejam assertivos e claros. Poucos, mas bons, como se diz em bom português.

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    Feedback negativo não é o fim do mundo

    Feedback negativo não é o fim do mundo empresa, negócios, planos de negócios

    Não há nada melhor para nos fazer crescer do que críticas. Podem custar sim, mas feedback honesto de pessoas em quem confiamos é fundamental para melhorarmos as nossas competências e aumentam a nossa eficiência.

    As críticas, especialmente as construtivas, chamam a nossa atenção para certos comportamentos que estão a prejudicar o bom funcionamento da equipa. Claro, há quem critique só por criticar, e devemos aprender a ignorar quem nos quer apenas deitar abaixo, mas também temos de aprender a tirar partido dos comentários negativos, para os transformarmos em vantagens.

    “Por mais duras que sejam, as críticas são do mais valioso que há.” Afirma Rita Maria Nunes, Country Manager da TAB Portugal. “É difícil ouvir e manter a calma, e há certos comentários que nos marcam, mas podemos, e devemos, sempre retirar aprendizagens.”

    Há muitas formas de encarar uma crítica, no entanto, certos comportamentos mostram à nossa equipa que estamos abertos a feedback e à mudança. A TAB partilha alguns passos a seguir quando somos confrontados com esta situação.

    Manter a calma

    Reações emocionais mostram um nível de imaturidade que muitos não apreciam, e podem levar a comportamentos pouco racionais, dos quais podemos acabar por nos arrepender. Respirar fundo e ouvir com atenção é o melhor que temos a fazer nestas situações, guardando as emoções para mais tarde. Ouvir as críticas com calma e com a mentalidade de que são apenas pequenos obstáculos a superar para sermos melhores empresários.

    Não ficar na defensiva

    É fácil sentir que o feedback negativo é um ataque pessoal e a tendência aí passa a ser defendermo-nos e/ou arranjar uma forma de desculpar um erro. O cliente não tem sempre razão, mas há uma razão para o seu descontentamento e o ideal, antes de tentarmos pôr o ónus da questão no seu lado, é tentar perceber porquê o descontentamento e como melhorar ou evitar que este ou outros clientes se sintam da mesma forma de futuro.

    Refletir

    Depois de ouvir com atenção, é importante refletir e pensar sobre os comentários. Será que realmente fazem sentido, ou não passa tudo de um mal-entendido? Podem ser críticas construtivas direcionadas a certos comportamentos ou a traços de personalidade, dois tipos de críticas diferentes, com abordagens diferentes.

    Retirarmos uns minutos do nosso dia para uma boa introspeção é fundamental para racionalizarmos aquilo que dizem de nós para que consigamos selecionar o que, de todos os comentários que ouvimos, faz sentido e temos possibilidade de mudar.

    Melhorias

    Após chegarmos às nossas conclusões, convém mostrar à nossa equipa/clientes que estamos dispostos a mudar o nosso comportamento em prol do bom funcionamento da empresa. Bons empresários reconhecem os seus erros e trabalham para melhorarem, todos os dias.

    Para todos os conflitos, há sempre uma solução e por vezes temos de aceitar que o nosso comportamento não é o mais adequado. Ninguém é perfeito e todos, incluindo a nossa equipa, sabem que erros acontecem, pelo que um pedido de desculpas e um esforço contínuo em ser melhor é o suficiente para sermos melhores empresários.

    Pedir novo feedback

    O nosso esforço para mudar só é eficaz se os outros também sentirem mudanças no nosso comportamento, e virmos melhorias no nosso trabalho.

    Passado algum tempo, é importante pedir novo feedback sobre o comportamento em questão, para saber se estamos num bom caminho ou se ainda temos de nos esforçar mais um pouco.

     

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    É mesmo necessário ter um plano estratégico?

    É mesmo necessário ter um plano estratégico? empresa, negócios, planos de negócios

    Como empresários, poucas são as pessoas que andam em cima do estado dos mercados como nós e, portanto, temos todos noção da situação atual. Por mais incerto que o futuro pareça, há sempre formas de dar a volta, e nada facilita tanto a adaptação como um bom plano estratégico.

    Para começar qualquer negócio, é essencial que se crie uma boa estratégia, com objetivos claros e táticas que nos permitam atingi-los da melhor forma possível. Sem um plano que direcione o nosso negócio, podes não conseguir tomar as decisões mais acertadas e acabas por não atingir o teu potencial.

    São planos que, apesar de estarem lá para ajudar, devem ter alguma complexidade, pois quanto mais completos forem, mais bem preparado estás. Mas o difícil é mesmo só começar e, por isso, deixo aqui alguns passos a seguir que facilitam o processo de construção de um bom plano de negócios.

    Missão, visão e valores

    Qualquer pessoa que tenha posto os olhos num livro de gestão, marketing ou qualquer outra área relacionada com o mundo dos negócios, tem estas três palavrinhas bem guardadas na mente. É das primeiras coisas que se aprende, e o porquê de ser assim é muito claro: uma empresa tem de ter identidade.

    São apenas três palavras que revelam logo a essência da nossa marca ou organização, descrevem quem somos e o que queremos ser no futuro. Pode parecer básico, mas sem esta identidade é impossível criar um plano de negócios eficaz.

    Objetivos

    Talvez seja o tópico que mais se fala neste blog, mas a verdade é que a definição de bons objetivos é essencial.

    Devemos sempre lembrarmo-nos do famoso acrónimo, SMART, do inglês specific, measurable, attainable, realistic e time-bound (ou específicos, mensuráveis, alcançáveis, realistas e temporais, na tradução portuguesa). Certifica-te que os teus objetivos fazem sentido para ti, tendo em conta as tuas capacidades.

    Análises

    Esta fase pode ser considerada um pouco mais aborrecida para quem gosta mais de ação, mas é tão importante como todas as outras: Conhece o mercado que te rodeia e quem és.

    É aqui que entra a famosa SWOT, que é uma ferramenta excelente para sistematizar os nossos conhecimentos, para criarmos uma abordagem mais eficaz.

    Vantagem competitiva

    Um termo também muito utilizado neste mundo é a vantagem competitiva. De forma muito resumida, e sem complicar muito, é aquele ponto chave que te distingue dos teus concorrentes. Pode ser o preço, um elemento no produto, ou até mesmo uma comunicação fora da caixa, o que importa é que é o fator que leva os consumidores a escolherem os teus produtos ou serviços.

    A partir destes quatro pontos, conseguimos já ter uma noção do melhor caminho para a nossa empresa e, assim, basta apenas criar um conjunto de passos e táticas para seguirmos este caminho, que já depende muito da situação de cada negócio. Em suma, e para responder à pergunta colocada logo no título deste artigo, um plano estratégico é a ferramenta mais importante para o sucesso de qualquer negócio. Sem ele, andamos um pouco às cegas, sem saber muito bem por onde andar, nem mesmo para onde vamos. Se queremos ser empresários de sucesso, termos uma estratégia bem definida é a base por onde nos devemos seguir e tomar todas as nossas decisões.

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