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Num Board Com… Gonçalo Rabiais

Num Board Com… Gonçalo Rabiais

Gonçalo Rabiais é CEO da BWO Productions, e é especialista em contar as histórias das empresas a partir do vídeo e da fotografia.

Nascido nas Caldas da Rainha, desde muito cedo percebeu a magia que é estar atrás de uma câmera. Trocou a economia pela multimédia, e esteve vários anos ligado à companhia aérea TAP Air Portugal. Depois da pandemia, optou por dar o salto e tornar-se empresário nesta área.

Qual o sector de atividade da empresa, e o que desenvolvem?

Somos uma empresa do setor audiovisual e ajudamos empresas e indivíduos, dando vida às suas histórias através da fotografia e do vídeo, gerando conteúdo que envolve, educa e inspira o público. Somos uma equipa profissional, criativa, bem-humorada e juntamos a isso uma abordagem colaborativa com os clientes. Promovemos parcerias de longo prazo, e causamos um impacto positivo na sua comunicação.

Porque decidiu ser empresário?

Há uma certa inevitabilidade nessa decisão. Quando temos uma visão e nos movemos no sentido de a concretizar, tudo começa a acontecer. No início, era apenas um part-time, uma resposta a alguns pedidos de empresas. Os trabalhos começaram a ser mais regulares, havia um potencial mercado e surgia a possibilidade para realizar mais projetos com uma equipa de colegas da mesma área. Enquanto empregado, e ao fim de mais de duas décadas de experiência, encontrei-me numa posição de estagnação profissional. Precisava de mais desafios e de uma plataforma de crescimento. Não fazia sentido continuar num trabalho dependente, na construção do sonho de outros (que é legítimo), exigindo eu aquilo que já não seria possível me oferecerem. Tinha uma espécie de missão, ser o parceiro de longo curso para ajudar as empresas a traduzir os seus negócios em “imagens que contam”. É uma espécie de resposta às dificuldades que senti quando também estive no papel de cliente. Assim, nasceu a BWO. Ilustro como tratasse de um navio. Há um período em que é construído no estaleiro até que chega a hora de lançamento ao mar. A partir desse momento há que assumir a capitania, apontar a rota e enfrentar o mar. Fazemos de tudo para que os nossos clientes tenham uma viagem maravilhosa. Tudo começa no maluco que decidiu construir o navio.

Porque é que decidiu iniciar o percurso nesse setor?

Não é uma novidade ou rasgo de oportunidade. Esta área sempre foi o meu território nativo, aquele lugar tão desejado, onde muitas vezes me esqueço que estou a trabalhar. Começou como um dos meus hobbies de criança mais relevantes, até ao dia que decidi deixar os estudos na área de economia e gestão e abraçar os primeiros cursos de audiovisual no país, sem ser a via exclusiva do cinema. Virou profissão. Já lá vão 32 anos desde que me ofereceram a primeira câmera de vídeo. Desde as reportagens na escola até ser profissional de diversas áreas do marketing e produção audiovisual, fiz um percurso muito abrangente e multifacetado. Passei de aprendiz estagiário enfiado no arquivo, até à liderança de projetos com equipas internacionais. Existe um sentido de realização, e fazer imagem é dar o lugar devido aos outros e deixá-los brilhar. Esta área permite-me essa dádiva e em troca recebo a riqueza de conhecer empresas e pessoas extraordinárias.

Quando ouviu falar da TAB pela primeira vez?

Em 2022, num evento em Aveiro, onde uma das palestrantes era a Country Manager da TAB.

Qual o principal desafio que o levou a ser membro TAB?

Quando começamos um negócio, não nos podemos esquecer que não somos super-heróis com super poderes, daqueles que resolvem todos os problemas do mundo. Não fazemos tudo sozinhos de forma exemplar, nem temos todo o conhecimento para tal atrevimento. Isso tem tudo para correr mal. Somos uma espécie de Astérix sem a “poção mágica”. Os empresários são pessoas destemidas e obstinadas em mudar o mundo de alguma forma, mas falta-lhes a “poção”. A TAB tem a receita. Em cada “board” cada um toma a sua porção de realidade para enfrentar o “mundo romano” no mês seguinte.

Qual o principal ensinamento que aprendeu enquanto membro TAB?

Não há super-heróis como disse, mas se pudermos partilhar as nossas dificuldades, preocupações, conquistas e interrogações com os nossos pares, num ambiente sigiloso, genuíno e altruísta, acho que estaremos a tomar da dita “poção mágica”. Conseguimos fazer mudanças importantes para o sucesso do nosso percurso pessoal, e das nossas empresas.

Daqui a 1 ano, como gostaria que estivesse o seu negócio? Ainda se vê como membro da TAB?

Mais bem estruturado internamente, e com a nossa própria comunicação para o público mais ativa. Trabalhamos muito em prol dos clientes ao ponto de ter deixado fechada uma janela para os nossos bastidores. Será importante que nos conheçam além da rede de contactos, e da importantíssima e valiosa recomendação de parceiros ou clientes. Esse caminho está a ser feito com a TAB, e é para continuar.

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